FERNANDA LEITE
Gustavo Duarte
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O setor produtivo e econômico da Capital e das cidades que compõem a região do Vale do Rio Cuiabá, conheceu nesta segunda-feira (18) como funcionará a concessão do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. O evento foi organizado pela Secretaria Municipal de Turismo e contou com a participação de palestrantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Turismo, e Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade (ICMBio).
O Parque Nacional tem uma área de aproximadamente 33 mil hectares, está localizado entre os municípios de Cuiabá (62%) e Chapada dos Guimarães (38%), e é considerado um dos dez mais visitados do país. Conforme o Decreto Federal nº 97.656, editado em 1889, o local é classificado como uma unidade de conservação, gerenciada pelo ICMBio. O secretário de Turismo, Zito Adrien, destacou que o prazo da concessão é de 30 anos e que os investimentos serão aplicados pela iniciativa privada.
“A grande Baixada Cuiabana terá um impacto muito positivo com essa concessão. O último levantamento feito pela Fecomércio aponta que 60% das demissões atingiram setores que empregam atendentes, cozinheiros e garçons. Por isso, precisamos recuperar esses segmentos. Daqui para frente, vamos potencializar, precisamos disso porque é mão de obra, emprego, viabilizar uma série de pessoas que estão sem opção de emprego", disse Zito, que no mesmo evento tomou posse do Conselho Municipal de Turismo (COMTUR).
Representando o prefeito Emanuel Pinheiro, o secretário municipal de Governo, Luis Claudio, enfatizou que a medida vai dar uma guinada no turismo na baixada cuiabana. “Cuiabá sempre será a porta de entrada do turista. Temos que criar atrativos para que eles possam curtir, aproveitar, e ficar também nas duas principais cidades do estado, que são Cuiabá e Várzea Grande”, completou Luis Claudio.
O gerente de Estrutura de Projetos na Área de Infraestrutura Social do BNDES, Gustavo Calil de Carvalho Silva, afirmou que a proposta da concessão é explorar todo potencial do Parque Nacional. “Nem todas as unidades têm o mesmo potencial e a gente identifica esses potenciais que podem ser utilizados. Quando a consulta pública for aberta a sociedade vai conhecer tudo isso. O que poderá ser feito, a ideia, a estruturação da visitação, um deck, uma guarita, um atrativo diferenciado. Com o decorrer da concessão a empresa pode prover novos serviços”, pontuou.
“Tudo isso a gente compõe num modelo econômico financeiro e de engenharia que vai trazer possibilidade do privado atuar dentro do uso público da visitação. Com isso, ele consegue fazer investimentos para que a comunidade possa usufruir. Esse é só um momento inicial. A ideia é não atuar onde o regional já atua. Temos como competência fazer os ordenamentos de infraestrutura necessários. Essa é uma obrigação que a concessionária tem que cumprir”, finalizou Calil.
Participaram do evento, representantes do setor produtivo de Cuiabá e Várzea Grande; secretário de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Turismo, de Várzea Grande, Charles Caetano da Rosa; Coordenadora-Geral de Uso Público e Negócios- ICMBIO, Danielli Roig; analista Ambiental do Instituto Chico Mendes e Conservação Ambiental da Biodiversidade e chefe do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, Cíntia Maria Santos , coordenadora de Aproveitamento de Ativos Culturais e substituta - Coordenadora -Geral de aproveitamento Turístico de Ativos e Domínio do MTUR, Sinara Leandra; coordenadora de Área de Privatizações e Estruturação de Projetos - Banco Nacional de Desenvolvimento Social, Jéssica Acocella e a gerente de Projetos do Departamento de concessões - Secretaria de Área Protegidas - do Ministério do Meio Ambiente, Viviane Maria Andrezjwski.
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