REFLEXÕES...
Há um certo distanciamento de tudo, que vai se acentuando gradativamente, então se percebe que asopinioes que antes tinham uma certa aura de imprescindibilidade vão deixando de ser necessárias e mesmo sequer ouvidas, ficando assim tais pessoas quase que invisíveis, e estas por sua vez, vão se resignando aos poucos, sempre à espera de alguém, que por ventura precise de alguns ensinamentos, experiências ou mesmo eventuais orientações...quase ninguém as reconhecem pelo que elas foram, ou pelo que fizeram...apenas alguns perguntam; “como está”?. A sociedade toda parece que as esqueceram, o que passou parece que não tem lá tanta importância, mas só elas mesmas sabem do seus valores, de suas essências.
É o crepúsculo da vida à vista, é o fim de um enredo escrito com lutas, dedicações extremas, suor, saudades, risos, memórias, muitas vezes lágrimas...é o começo da corrida solitária pelo deserto da vida.
Ah, é o rio do tempo se evidenciando, esse “rio”é tortuoso e quase sempre se recusa a fazer o caminho mais fácil... De fato, o correr das águas é realmente uma metáfora perfeita para falar do tempo e de todas as coisas que nos cercam, assim é a nossa vida, com todos os percalços contratempos e vitórias.
Apesar de todas as adversidades descritas, estoupreparado, pois sou professor e ser professor é para sempre, o bom mestre, nunca se deve desprender da bússola da educação, ou seja, sempre deve estar disposto a ensinar e ensinar. Por outro lado, sou poeta e um poeta é uma antena pluridimensionada para o universo, onde tudo é admirável e aproveitável, pois seu campo de trabalho é o infinito, sua matéria prima é a vida, amor, saudades, dores, paz, sentimentos e mais sentimentos.
Isaías – Cuiabá, Julho de 2025.

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