Agronegócios
Senador de 53 anos tem apoio do ex-ministro da pasta e empresário do setor agropecuário Blairo Maggi
O senador Carlos Fávaro (PSD-MT), 53 anos, foi indicado para comandar o Ministério da Agricultura e Pecuária do novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O anúncio foi feito pelo petista nesta 5ª feira (29).
Seu nome foi ventilado ao longo da campanha eleitoral, quando coordenou o núcleo sobre o tema. Durante a campanha, Fávaro produziu 2 documentos: um plano de governo para o agronegócio (íntegra – 495 KB) e uma lista reunindo propostas do petista para o setor (íntegra – 34 KB).
O congressista também foi um dos principais interlocutores do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), que durante a campanha presidencial teve entre suas missões, a de abrir diálogo com o agronegócio e reduzir resistências em relação à nova administração petista.
O setor é identificado com o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e critica a proximidade de Lula com o MST (Movimentos dos Sem Terra) e com alguns pontos da pauta ambiental. Fávaro é um dos fundadores da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) e foi presidente da Aprosoja-MT (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Mato Grosso).
A indicação também contou com o endosso do empresário Blairo Maggi, ministro da Agricultura de 2016 a 2018, no governo Michel Temer.
Foi de Maggi a articulação para filiar a suplente de Fávaro no Senado, Margareth Buzetti, ao PSD, na última sexta-feira (23.dez.2022). Ela estava no PP, partido que fará oposição a Lula no Congresso e é considerada de perfil bolsonarista. Embora integrantes da legenda possam votar com o novo governo, o movimento teve como objetivo neutralizar a possibilidade de a futura senadora ser contrária a Lula.
O PSD também filiou aos seus quadros o 2º suplente de Fávaro, o José Lacerda. Ele estava no MDB. Assim, o partido não corre o risco de, eventualmente, perder uma cadeira no Senado. As mudanças partidárias viabilizaram o acordo para Fávaro ser indicado ao Ministério da Agricultura.
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Pedro França/Agência Senado - 22.nov.2022
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