Fonte: Newton Rodrigues do grupo de Zap Turisol.
Há algum tempo solicitaram-me para fazer uma exposição sobre economia solidária para um grupo majoritariamente de cristãos.
Em dado momento afirmei:
1) Cristo me impressiona, pois a sua militância foi de apenas três anos, entre 30 e 33 de idade.
Expressou determinação, franqueza e certeza do que fazia.
Atuou em grupo.
2) Ele era um poeta refinado, pois se expressava de forma encantadora por parábolas.
Muitos até hoje não entendem o conteúdo de suas Palavras e outros manipulam aqueles com a sua deturpação.
Jesus não deu pérolas aos porcos, mas alguns roubaram e distorceram os seus ensinamentos.
3) Jesus fundamentava as suas atividades na economia popular e solidária.
José era um carpinteiro e contou com a ajuda do Filho em uma atividade popular, familiar.
Jesus compartilhava, atuava em reciprocidade com os Apóstolos. Havia autogestão das ações e dos parcos recursos que tinham.
"Dê a Cesar o que é de Cesar" foi um marco por afirmar que o mundo de Cesar era fundamentado somente na moeda e o Dele, na reciprocidade.
Cesar seguia a lógica da acumulação e Jesus a do bem viver.
Ele gostava de estar com as pessoas, com os amigos e desfrutar da beleza e simplicidade da vida.
4) Ao transformar água em vinho, Jesus mostra que devemos ter pacto com a alegria e sermos solidários.
Afinal, tratava-se da festa de casamento de um amigo.
Somente Deus transformaria água em vinho para que todos fossem felizes e pudessem festejar.
5) Jesus certamente é um precursor da economia solidária.
E também por isso se encontra até hoje entre todos os seres humanos.
Feliz Natal a todos.
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