Published by Travelterapia
Pensando em fazer turismo em Mato Grosso?
Essa é uma excelente ideia, pois o destino reserva paisagens incríveis, muito ecoturismo e aventura.
Você pode conhecer a riqueza da fauna e da flora no Pantanal.
Fazer trilha e conhecer cachoeiras na Chapada dos Guimarães.
Dá ainda para fazer flutuação em Nobres e observar as profundezas de um rio.
Ou seja, fazer turismo em Mato Grosso é a opção perfeita para quem busca fugir da rotina e entrar em contato com a natureza.
Mas quais destinos colocar no roteiro e quantos dicas ficar no Mato Grosso?
Neste post, elaboramos um guia completo com atividades para seis dias, que acreditamos ser o período ideal para conhecer as belezas da região. Vamos nessa?
Turismo em Mato Grosso: Roteiro de 6 Dias
Para ajudar no planejamento da viagem, elaboramos um roteiro de seis dias que você pode seguir ao fazer turismo em Mato Grosso.
Esse período de tempo também é ideal para que você explore o Estado sem deixar de conhecer algum destino importante.
Nós fizemos essa viagem em junho de 2019 a convite do Programa Investe Turismo, do Ministério do Turismo, da Secretaria de Turismo do Estado de Mato Grosso e do Sebrae Mato Grosso.
Foi um roteiro intenso, mas cheio de boas surpresas — que vamos compartilhar com vocês!
Aproveite as dicas abaixo para conhecer as atividades que você pode fazer por lá.
Dia 1: Pôr do sol no Pantanal
O primeiro destino sugerido no roteiro é o Pantanal, principal ponto mato-grossense para observar a fauna e a flora.
Chegamos a Cuiabá (MT) na metade do dia e de lá fizemos a saída para Poconé, cidade que fica a cerca de 100 km da capital.
Para chegar até lá, é preciso fazer parte do percurso pela Transpantaneira, uma estrada de terra de 150 km de extensão.
A Transpantaneira é o principal acesso para o Pantanal.
Chegando a Poconé, nossa atividade foi um passeio de barco na Pousada Rio Claro, momento em que observamos o pôr do sol e vários animais, como jacarés, antas e aves diversas.
É um verdadeira espetáculo da natureza!
Passeio de barco durante o pôr do sol é atividade obrigatória no Pantanal. Foto: Mariana Blauth
Na pousada, aproveite para jantar a comida típica do Mato Grosso, com farofa e peixes deliciosos, e descanse, pois o restante da viagem ainda reserva muitas atrações.
Dia 2: Passeio de barco no Pantanal
No segundo dia, a dica é explorar ao máximo o Pantanal, já que ele oferece diferentes atrativos para os aventureiros.
Manhã: Passeio de barco para observar a onça-pintada
Reserve pelo menos metade do dia para conhecer Porto Jofre, uma localidade em Poconé onde fica o fim da Transpantaneira.
Se você estiver hospedado em Poconé, em algum ponto inicial ou intermediário da Transpantaneira, a dica é sair cedo da pousada.
Nós, por exemplo, iniciamos o percurso às 4h30 para chegar a Porto Jofre por volta das 7h (e ainda apreciamos o nascer do sol da estrada).
Em Porto Jofre, você pode explorar as atividades do Hotel Pantanal Norte, uma pousada que dá acesso ao Rio Cuiabá.
Lá a dica é fazer um passeio de barco que tem duração de quatro horas.
Pantanal é destino para aventureiros de plantão. Foto: Mariana Blauth
É a partir dessa aventura que você pode observar uma das principais estrelas do Pantanal: a onça-pintada!
Sim, ao chegarmos a um ponto do percurso, os barcos param para que os passageiros observem as onças, que geralmente aparecem na mata que circunda o rio e são um espetáculo à parte.
Uma experiência incrível de turismo em Mato Grosso para os amantes da vida selvagem!
É preciso esperar um tempo até que as onças apareçam. Foto: Mariana Blauth
A melhor época para ver onças é de julho a outubro, na seca, quando elas ficam perto das margens para beber água e caçar.
Considerando que você inicie a rota de barco ainda de manhã cedo, por volta do horário do almoço, poderá fazer sua refeição na pousada.
Tarde: Cavalgada durante o pôr do sol
Como são várias horas de percurso pela Transpantaneira, nossa sugestão é que você já comece o trajeto de volta após o almoço para chegar à atração seguinte antes do pôr do sol.
A próxima dica é fazer uma parada da Pousada Piuval, localizada em Poconé, onde você poderá explorar uma gama de atividades típicas do Pantanal.
O estabelecimento oferece opções detrilhas, safári, passeio de barco e cavalgada em meio à mata.
A sugestão é fazer a cavalgada um pouco antes do fim da tarde, para apreciar o pôr do sol durante a atividade.
Lá você terá acompanhamento de um guia da pousada durante todo o trajeto, que passa em meio a uma mata fechada e tem direito a um trecho alagado, dependendo da época em que você visitar o Pantanal!
Cavalgada ao pôr do sol é uma atração imperdível no Pantanal. Foto: Sarah Albrecht
Na metade da trilha, que dura cerca de 1h30min, ainda dá para subir em um mirante para observar o sol e a paisagem.
A cavalgada custa 70 reais.
Depois, aproveite o jantar na pousada e, mais uma vez, descanse, já que terá percorrido cerca de sete horas de estrada para cumprir o roteiro desse segundo dia.
Dia 3: Cidade de Pedra na Chapada dos Guimarães
Para fazer turismo em Mato Grosso, outro destino indispensável é a Chapada dos Guimarães.
Do Pantanal até a Chapada, são cerca de 2h30 de estrada.
Por isso, a dica é começar o dia bem cedo.
Manhã: Complexo Turístico da Salgadeira
Comece o roteiro conhecendo o Complexo Turístico da Salgadeira, que se situa às margens da MT-251 entre as cidades de Cuiabá e Chapada dos Guimarães.
Lá você poderá observar a Salgadeira, uma cachoeira que é um dos principais pontos turísticos do estado.
Cachoeira Salgadeira é uma das principais atrações do Mato Grosso. Foto: Mariana Blauth
Almoço: Restaurante Morro dos Ventos
Próximo ao Complexo Turístico da Salgadeira, fica o restaurante Morro dos Ventos, que tem vista para o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães.
Lá o cardápio conta com três deliciosos pratos típicos da região: Maria Isabel (um carreteiro de carne seca), galinhada e arroz com porco.
Os pratos do restaurante são feitos em panela de ferro, por isso, ficam ainda mais deliciosos. Foto: Mariana Blauth
Os pratos custam cerca de 180 reais e acompanham farofa de banana, feijão e salada, alimentando cerca de cinco pessoas.
Dica: aproveite o mirante que tem em frente ao restaurante para fazer fotos privilegiadas da Chapada!
No mirante, pareço uma formiga em meio à paisagem. Foto: Mariana Blauth
Tarde: Cidade de Pedra
Que tal aproveitar a tarde para fazer uma trilha na Cidade de Pedra, que fica dentro do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães?
O local possui formações rochosas que foram “cortadas” após milhões de anos de impactos geológicos, formando um verdadeiro cenário de cidade em ruínas.
Na Cidade de Pedra, o cenário é de uma região em ruínas. Foto: Mariana Blauth
Lá você encontrará mirantes entre 250 e 350 metros de altura com vista para as formações de arenito gigantescas, que formam o principal cartão-postal da Chapada.
Esta é a vista ao longo do percurso na Cidade de Pedra. Foto: Mariana Blauth
A trilha é relativamente leve, mas vá de chapéu, óculos de sol, protetor solar e repelente.
E água sempre para se hidratar, porque o calor é intenso!
Lembre-se de contratar uma agência local, pois esse passeio só pode ser feito com voucher e acompanhamento de guia credenciado.
Dia 4: Circuito das Cachoeiras na Chapada dos Guimarães
Aproveite o quarto dia do roteiro para desbravar as belezas do Parque Nacional. Spoiler: são muitas!
Manhã: Circuito das Cachoeiras
Você é um apaixonado por nadar em águas cristalinas?
Então, o Circuito das Cachoeiras é a opção certa para você na Chapada.
Circuito das Cachoeiras é atividade obrigatória na Chapada dos Guimarães. Foto: Mariana Blauth
Mais uma vez, você precisará ser acompanhado por um guia local e contar com um voucher para o passeio.
O circuito dá acesso a seis cachoeiras dentro do parque, cada uma apresentando uma paisagem diferente da outra (mas todas incríveis!).
Para fazer o percurso, são 6 km de trilha com subidas e descidas íngremes, com paradas nas cachoeiras.
Por isso, mesmo se tratando de uma atividade aquática, vá de tênis, roupa confortável por cima dos trajes de banho e o mínimo de peso possível na mochila.
É uma cachoeira mais bonita do que a outra durante o circuito. Foto: Mariana Blauth
A trilha compensa cada segundo de esforço, porque ainda tem pontos com vista extraordinária da Chapada.
Se você iniciar o circuito por volta das 9h, terá finalizado o passeio na hora do almoço, que pode ser feito em um restaurante que fica em frente ao Véu de Noiva.
As águas da Chapada são relativamente mais quentes do que em cachoeiras de outros estados. Foto: Mariana Blauth
Tarde: Véu de Noiva
Mas, afinal, o que é o famoso Véu de Noiva?
Trata-se de uma das cachoeiras mais impressionantes do Mato Grosso!
São 86 metros de queda por um paredão de arenito, formando a paisagem perfeita — e, provavelmente, uma das suas principais fotos na Chapada.
Essa é uma cachoeira apenas para observação, e a dica é conhecê-la à tarde.
No Véu de Noiva, você terá uma das fotos mais legais da Chapada. Foto: Mariana Blauth
É nesse período do dia que os raios solares refletem no Véu de Noiva, criando uma imagem ainda mais bonita, e você ainda terá chances de ver araras sobrevoando o local.
Do restaurante, leva apenas cerca de um ou dois minutos até o mirante para observar a cachoeira.
Vale lembrar: o Véu de Noiva e a Cachoeira dos Namorados/Cachoeirinha são as únicas atividades autoguiadas dentro do Parque Nacional.
Portanto, não têm necessidade de acompanhamento de guia local e voucher de entrada.
Fim de tarde: Mirante Alto do Céu
Saindo do Parque Nacional por volta das 15h, você ainda pode fazer uma parada no Mirante Alto do Céu.
É uma área privada de preservação ambiental perfeita para observar o pôr do sol de um local privilegiado, com vista para Cuiabá.
Realmente, é uma experiência que não deve ser deixada de fora do roteiro!
A entrada custa 20 reais.
Pôr do sol incrível é o que não falta durante o roteiro. Foto: Mariana Blauth
Dia 5: Cachoeira Serra Azul e flutuação em Nobres
Definitivamente, Nobres é um destino obrigatório se você vai fazer turismo em Mato Grosso.
É lá que ficam as piscinas naturais, onde é possível observar a vida marinha, nadar em águas cristalinas e curtir uma programação mais relax.
Manhã: Cachoeira Serra Azul
Sua primeira atividade em Nobres pode ser uma visita à Cachoeira Serra Azul.
Ela fica dentro do Parque Sesc Serra Azul, no distrito de Bom Jardim.
Mais uma vez, você vai encontrar águas cristalinas, nadar com os peixes e, claro, ter uma experiência diferenciada na natureza.
Na Cachoeira Serra Azul, a água é cristalina. Foto: Mariana Blauth
Lá é obrigatório o uso de colete, não só porque alguns pontos têm cinco metros de profundidade, mas porque o solo da cachoeira não deve ser tocado para preservar o ecossistema.
Você também será equipado com óculos de natação para observar as belezas do fundo dessa nascente de rio!
A experiência é inesquecível para quem gosta de nadar e estar em contato com a natureza. Foto: Mariana Blauth
Detalhe: para chegar até a cachoeira, você precisa fazer um percurso de 470 degraus.
Mas prometemos que a atividade vale a pena todo o esforço!
Na volta, pode dispensar as escadas e fazer uma tirolesa de 700 metros de comprimento.
Já o Parque Serra Azul é uma atração por si só e uma excelente opção para se hospedar em Nobres.
São quase seis mil hectares de área preservada onde é possível observar a fauna, com animais como onças pintada e parda, lobo-guará e jaguatirica.
E o parque é a opção certa para quem gosta de aventura e ecoturismo, pois oferece arvorismo, cicloturismo, tirolesa e a própria cachoeira com flutuação.
Um pacote com todas essas opções e almoço incluso, por exemplo, sai por 230 reais por pessoa.
Tarde: Reino Encantado
Em nossa sugestão de roteiro, a próxima atração é o Reino Encantado, uma pousada que fica no Bom Jardim.
A grande estrela do Reino Encantado é a flutuação pelo Rio Salobra por um percurso que dura cerca de 1h30 embaixo da água.
Chegamos no local ainda no horário de almoço e, depois de recarregar as energias, fomos equipados com roupas especiais: sapato, snorkel, óculos e colete.
Águas do Reino Encantado parecem uma piscina em meio à vegetação. Foto: Mariana Blauth
Mas, afinal, como funciona uma flutuação, uma das principais atividades de Nobres?
É simples: você entra no rio com os equipamentos e é levado pelo trajeto pela força da correnteza.
Enquanto isso, flutua na superfície, observando o fundo, o que inclui peixes e vegetação.
Ao flutuar, você estará nadando com centenas de peixes. Foto: Mariana Blauth
Nosso grupo foi sortudo, porque tinha até um jacaré por lá durante a flutuação!
Acredite, essa é uma experiência que só o turismo em Mato Grosso pode oferecer.
Todo o trajeto é acompanhado de guia local.
Fim de tarde: Passeio de quadriciclo e Lagoa das Araras
Seguindo essa sugestão de roteiro, você poderá sair do Reino Encantado por volta das 15h.
Esta próxima dica de turismo em Mato Grosso é perfeita para os aventureiros.
Um passeio de quadriciclo na Pousada Bom Jardim, onde ficamos hospedados durante a estadia em Nobres.
Chegando lá, fizemos um treinamento com o pessoal da pousada, já que dirigir o quadriciclo não é a tarefa mais fácil do mundo.
Logo depois, realizamos um percurso sobre rodas de 13 km, passando por estrada de chão e mata fechada.
Passeio de quadriciclo ao pôr do sol reserva adrenalina. Foto: Mariana Blauth
Esse passeio reserva muitas emoções, porque andar de quadriciclo é uma atividade desafiadora, uma vez que controlar o veículo exige força e concentração.
Mas inicie essa trilha antes do pôr do sol para, na metade do caminho, conhecerLagoa das Araras.
Esse local é um santuário ecológico: uma lagoa cheia de árvores que abrigam os ninhos das araras.
Chegando antes do fim da tarde, você contemplará um pôr do sol magnífico, pois esse é o momento em que as araras retornam aos ninhos, criando um verdadeiro espetáculo com sons e imagens da natureza.
Águas da Lagoa das Araras são um verdadeiro espelho. Foto: Mariana Blauth
Noite: Restaurante do Chapolin
Ao visitar Nobres, você também precisa conhecer o Restaurante do Chapolin, um dos estabelecimentos mais famosos da região e que, honestamente, é um show à parte.
O restaurante tem esse nome por um motivo simples: o dono, que não revela seu nome, se veste como Chapolin e entretém o público durante as refeições.
E o local, que fica ao ar livre em um galpão, ainda tem uma proposta inovadora.
Restaurante do Chapolin é parada obrigatória em Nobres. Foto: Mariana Blauth
Não há garçons, e as pessoas pegam suas bebidas no freezer.
Também não há uma pessoa responsável pelo caixa. Sim, você leu direito!
A clientela deposita o pagamento em uma caixa de madeira e retira o próprio troco sem nenhuma conferência de funcionários. Confiança total!
Fora isso, o restaurante ainda é um excelente local para provar agastronomia regional, que inclui pratos como farofa de banana, peixe assado e feijão.
Dia 6: Flutuação e boia cross em Nobres
O último dia em Nobres ainda reserva muita aventura para quem gosta de ecoturismo e adrenalina.
Veja a nossa sugestão abaixo para fechar a viagem com chave de ouro.
Manhã: Aquário Encantado
O Aquário Encantado é uma atração da agência e pousada Rota das Águas é uma das principais atividades de Nobres.
Lá é possível fazer uma flutuação no Rio Salobra, que fica em meio a uma mata fechada com vegetação de transição entre cerrado e Amazônia mato-grossense.
Aquário Encantado é oportunidade para carregar as energias. Foto: Mariana Blauth
Pense em uma água azul e brilhante, refletindo a luz do sol, pois é isso que você vai encontrar por lá.
Dessa vez, a atividade tem cerca de quase 2h de duração.
A paisagem parece uma pintura – simplesmente perfeita. Foto: Mariana Blauth
Assim como no Reino Encantado, você receberá equipamentos especiais para flutuar e apreciar o fundo do rio.
Até chegar ao ponto de início da flutuação, a gente ainda passa por uma trilha cheia de animais, principalmente os macacos-prego, que ficam pulando de galho em galho por onde as pessoas caminham.
Os macacos-prego são uma atração à parte na visita ao Aquário Encantado. Foto: Mariana Blauth
Antes de fazer esse passeio, é preciso agendar a visita.
Um pacote com almoço, guia local, flutuação e tirolesa sai por 215 reais.
Tarde: Duto do Quebó
Preparado para a principal aventura de Nobres?
O Duto do Quebó é um local para praticar boia cross no distrito Roda D’Água.
Os visitantes são equipados com boia, colete, sapatos especiais e capacete.
Basta entrar no rio e ser levado pela correnteza, percorrendo um trajeto de 1.800 metros cheio de adrenalina!
Duto do Quebó é para quem gosta de água, adrenalina e aventura. Foto: Mariana Blauth
Mas não se preocupe: além dos equipamentos de segurança, também é possível dar pé no rio.
Chegando a cerca da metade do caminho, é possível entrar em uma gruta escurapara observar as formações rochosas.
Nesse ponto, você receberá uma lanterna para a próxima parada: uma caverna cheia de morcegos!
É simplesmente impressionante entrar nessa caverna, pois os morcegos sobrevoam as cabeças dos “intrusos” e fazem um barulho alto.
De todas as atividades de Nobres, essa facilmente será uma das preferidas dos aventureiros!
Fim de tarde e noite: Complexo Turístico Akaiá
Saindo por volta das 15h do Duto do Quebó, ainda dá para aproveitar o restante do dia no Complexo Turístico Akaiá, no distrito Coqueiral/Bom Jardim.
O complexo possui pousada, agência de turismo, restaurante e atividades.
Nossa recomendação é percorrer a Trilha do Megafone.
Ela tem esse nome porque, no meio da mata, há grandes megafones de madeira que amplificam os sons da natureza.
Realmente, ao entrar dentro deles, é possível escutar barulhos que não são percebidos de fora!
Não perca a oportunidade de entrar em um megafone para ouvir os sons da natureza. Foto: Mariana Blauth
São vários percursos possíveis com diferentes níveis de esforço.
Mas em todos eles precisamos usar perneiras, que são proteções para o caso de aparecerem cobras no caminho!
A trilha ainda é cheia de plaquinhas com mensagens motivacionais, tem um balanço com vista para a mata e um local privilegiado para curtir o pôr do sol.
Parada estratégica para descansar ao longo da trilha. Foto: Mariana Blauth
Depois, a dica é jantar no restaurante do complexo e apreciar a comida local.
Vale lembrar que, para visitar o Akaiá, também é preciso ter um voucher, que pode ser adquirido em uma agência ou entrando em contato a partir do site.
Pronto! Seguindo esse roteiro, você terá conhecido os principais destinos do Mato Grosso.
Como o Aeroporto Internacional de Cuiabá fica na cidade de Várzea Grande, próximo a Cuiabá, ainda dá para aproveitar o tempo de espera pelo voo(caso você tenha algumas horas antes de embarcar) para conhecer a capital.
O que você precisa saber antes de fazer turismo em Mato Grosso
Antes de planejar a sua viagem pelos destinos de Mato Grosso, é bom ter em mente algumas dicas que fazem toda a diferença para o conforto durante o roteiro.
Elencamos algumas recomendações e dúvidas para montar a sua viagem. Dê uma espiada a seguir.
Em qual época do ano visitar Mato Grosso?
O melhor período para fazer turismo em Mato Grosso é entre junho e outubro, quando o estado passa pela época de seca.
Também é durante esses meses que há grande concentração de aves, ideal para observar diferentes espécies em cada destino.
De novembro a abril, Mato Grosso passa pelo período de chuvas.
Ainda dá para conhecer os destinos, mas há mais áreas alagadas e, sobretudo no Pantanal, a concentração de mosquitos aumenta.
Contratar uma agência de turismo local é essencial
Nossa recomendação é que você não inicie um roteiro no Mato Grosso sem antes contratar uma agência de turismo local.
Primeiro porque, na maioria dos passeios, você precisará fazer um agendamento e contar com um voucher — é o caso do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães e das atrações em Nobres.
Mas há um outro motivo: a estrada.
Na maioria das vezes, nosso deslocamento até os locais dos passeios contou com estradas de chão em meio ao mato.
Por isso, é muito fácil se perder, e vale lembrar que nesses lugares não há sinal de internet.
Então, você também não pode contar com os mapas online!
Você pode até ir de carro, mas o ideal é que ainda contrate a agência para ser acompanhado por um guia local.
Vale contratar o serviço de van
A nossa recomendação, no entanto, é que você contrate também o serviço de van, pois assim não precisa se preocupar com o deslocamento (até porque, muitas vezes, as estradas são de difícil acesso para carros populares).
Ao chegar a Cuiabá, você já pode procurar uma agência.
Ou, então, contratar serviços de agências de cada destino que for visitar.
As pousadas geralmente oferecem day use
Como mostramos ao longo do roteiro, várias atividades foram realizadas em pousadas.
Não é porque você não está hospedado nelas que não pode fazer esses passeios.
A maioria das pousadas no Pantanal, Chapada dos Guimarães e Nobres oferecem day use, ou seja, a possibilidade de você passar o dia no estabelecimentoe realizar as atividades oferecidas,pagando uma taxa.
Dá para passar o dia aproveitando as instalações e atividades das pousadas. Essa piscina fica na Pousada Penhasco, na Chapada dos Guimarães. Foto: Mariana Blauth
Faça a vacina da febre amarela e leve a sua “farmacinha pessoal”
Mato Grosso é uma região de risco da febre amarela.
Portanto, é hora de resgatar a carteirinha de vacinação, caso você ainda não tenha feito — o que deve ser feito pelo menos dez dias antes de viajar, pois esse é o período mínimo até que você esteja protegido.
Além disso, se for viajar entre junho e outubro, vale levar o seu kit de farmácia pessoal com medicamentos básicos.
Nesse período, o clima é bastante seco.
Dependendo da região em que você mora, vai notar a diferença, podendo apresentar alguns sintomas e sentir o impacto no organismo (nada grave, é claro).
Mas nem sempre os destinos, principalmente os afastados da cidade, possuem farmácia.
Por isso, sempre é bom ter uma garantia na mala.
Atenção ao fuso horário no Mato Grosso
O horário local de Mato Grosso tem uma hora a menos do que o fuso horário de Brasília.
Portanto, cuidado ao observar o horário de chegada e partida do aeroporto.
O que levar na mala para o Mato Grosso
Antes de embarcar para fazer turismo em Mato Grosso, é importante preparar uma mala bem equipada.
Acredite: alguns itens fazem toda a diferença no roteiro.
Para ajudar, elencamos tudo que você precisa incluir na bagagem.
Dê uma espiada e faça o seu checklist!
Protetor solar, óculos de sol e chapéu
Faz muito calor no Mato Grosso e, praticamente em todos os passeios, você ficará debaixo do sol.
Por isso, utilizar esses itens de proteção é essencial para não gerar incômodo.
Fui bem equipada para me proteger do sol e dos mosquitos. Foto: Mariana Blauth
Repelente
Item essencial para fugir dos mosquitos.
Dica: a técnica que funcionou conosco foi passar o repelente logo após o protetor solar.
Parece bobagem, mas realmente fez diferença e potencializou o efeito!
Toalha, roupa de banho e chinelo
É legal incluir itens para banho na mochila, sobretudo para os passeios em Nobres e no Circuito das Cachoeiras, na Chapada dos Guimarães.
Tênis e roupas confortáveis
Qualquer roteiro no Mato Grosso envolve trilhas, esforço físico e aventura.
E estar confortável para toda a diferença para a sua performance!
Por isso, leve pelo menos um par de tênis que você possa enfiar no barro e aposte em roupas confortáveis.
Câmera e carregador de celular portátil
Leve a sua melhor câmera para esse destino, porque ele rende fotos belíssimas.
Caso tenha GoPro, não se esqueça de levá-la, pois com ela é possível capturar imagens com ângulo maior e até mesmo debaixo d’água.
Carregador portátil também é essencial, pois, na maioria dos dias, você não terá acesso a tomadas para recarregar a bateria do celular.
Binóculos
Esse item é opcional, mas pode melhorar a sua experiência, principalmente na hora de observar as onças-pintadas e as aves.
Ufa! Como você pode ver, Mato Grosso é um destino cheio de atrações para conhecer.
O que você achou dessas dicas?
Esperamos que esse roteiro tenha ajudado no planejamento da sua viagem.
Se você já fez turismo em Mato Grosso, deixe suas dicas nos comentários abaixo.
Compartilhe este post nas redes sociais para incentivar mais gente a conhecer esse destino brasileiro!
Texto de Mariana Blauth, jornalista e content creator apaixonada por viajar
Nenhum comentário:
Postar um comentário