A Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) promoveu o Encontro Nacional dos Comunicadores das Entidades Oficiais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), nessa terça e quarta-feira (08 e 09.11), na Emater de Brasília-DF. Além do intercâmbio de informações e troca de experiências, o encontro objetivou a montagem de estratégias para a mobilização dos profissionais de Ater, no dia 06 de dezembro, em comemoração ao Dia Nacional do Extensionista Rural, instituído pela lei nº 12.386, em 03 de março de 2011.
Cada Estado realizará atos de divulgação descentralizados, porém sincronizados, mostrando quem são esses profissionais e o reflexo das suas atividades na vida da sociedade, além de divulgar os resultados conquistados pelos produtores rurais a partir da assistência prestada pelos extensionistas.
O extensionista rural é o profissional de diversas áreas do conhecimento (engenheiro agrônomo, médico veterinário, assistente social, engenheiro florestal, comunicadores, etc) que, por meio de um sistema informal de educação, continuamente promove processos de gestão, produção, beneficiamento e comercialização das atividades e dos serviços agropecuários e não agropecuários, inclusive atividades agroextrativistas, florestais e artesanais, tendo como foco principal os agricultores familiares.
ENCONTRO
Dois temas importantes que pautam a agenda política das entidades oficiais de Ater também foram discutidos durante o Encontro Nacional dos Comunicadores das Entidades Oficiais de Assistência Técnica e Extensão Rural: a recriação da Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Embrater) e a aprovação da PEC 49.
A Embrater foi extinta em 1990, pelo então governo Collor de Mello. A ausência de um órgão que centralize a orientação política para a extensão rural e os recursos destinados a este serviço, leva ora à superposição de ações, ora a orientações divergentes. Então essa situação foi apontada pelos dirigentes das entidades, como de grande prejuízo às atividades dos extensionistas e consequentemente com forte reflexo na vida dos agricultores familiares.
Já a aprovação da PEC 49, de autoria do deputado José Silva, institui pisos nacionais de salários para os extensionistas de nível médio e superior. O intuito da proposta é eliminar as disparidades salariais existentes no País, valorizar o trabalho dos extensionistas rurais e assegurar justiça social e econômica à categoria, que tem notória capacidade de difundir técnicas, conhecimentos, orientações, sempre voltadas à melhoria da qualidade de vida no campo.
A proposta já foi aceita pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e aguarda votação para seguir para outras comissões, antes de chegar ao plenário, onde deverá ser votada em dois turnos. Em seguida será encaminhada ao Senado Federal, passará pelas comissões e sendo aprovada será promulgada e se transforma em norma constitucional.
O encontro reuniu assessores de comunicação da Asbraer, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), e das seguintes entidades estaduais: Empaer-MT; Ruraltins-TO; Idam-AM; Seaprof-AC; Emater-PA; Emdagro-SE; Emater-RS; EBDA-BA; Agerp-MA; Emater-PR; Emater-GO e Emater-DF.
Fonte: Cristiane Celina (Assessoria)
Fonte: Cristiane Celina (Assessoria)
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