27 de dezembro de 2025

O O CAMINHO REAL DE MATO GROSSO: UMA FONTE DE REGISTROS TOPONÍMICOS

 

Autores


  • ROMUALDO POVROZNIK JUNIOR
    UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso
  • JANUZIA FLORÊNCIA BATISTA MULARI
    UEG - Universidade Estadual de Goiás
  • ANDRÉ LUIZ RIBAS DE OLIVEIRA
    UEG - Universidade Estadual de Goiás
  • VANDERVILSON ALVES CARNEIRO
    UEG - Universidade Estadual de Goiás

Resumo

As toponímias do Caminho Real de Mato Grosso registram a colonização portuguesa e a interação entre colonizadores e indígenas. Elas incluem nomes de origem portuguesa, indígena e descritiva, marcando a apropriação do espaço na rota geohistórica. O estudo baseia-se nas pesquisas de Dick (1990; 1992) sobre toponímias que são encontradas no Atlas Toponímico do Estado de Mato Grosso e nos relatos de viajantes / exploradores do Caminho Real de Mato Grosso. Objetivo do estudo foi analisar as toponímias do Caminho Real de Mato Grosso reportadas pelo Atlas Toponímico de Mato Grosso e pelos relatos de viajantes que refletem na interação humana com a geodiversidade e biodiversidade locais. O Rio Araguaia, onde está a cidade de Araguaiana no Mato Grosso, foi um caminho importante para exploradores como Marechal Rondon e outros. Araguaiana, rica em geodiversidade, é considerada um Patrimônio Natural e Cultural de Mato Grosso. Exploradores e viajantes registraram nomes de localidades como Taquaral e Sangradouro. Taquaral, um rio que nasce na Serra do Taquaral, é conhecido pela sua beleza natural. Sangradouro, habitado por comunidades indígenas, possui um valor histórico significativo, devido à sua nomeação há quase trezentos anos. Outros locais importantes são os rios São Lourenço e Manso, também registrados por exploradores e viajantes. A Estação Telegráfica em Campo Verde / MT é um símbolo de cultura e geohistória. A escolha dos nomes de lugares reflete vários fatores socioculturais, mostrando que a toponímia não é aleatória. Estudos toponímicos podem reunir diversos aspectos, como geohistória e geodiversidade, ajudando a entender melhor a importância dos nomes dos lugares.

Palavras–Chave: Exploradores / viajantes, Topônimos, Ambientes físico-naturais; Mato Grosso.  

Biografia do Autor

  • ROMUALDO POVROZNIK JUNIOR, UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso 

    Doutorando em Geografia da UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso, Cáceres / MT

  • JANUZIA FLORÊNCIA BATISTA MULARI, UEG - Universidade Estadual de Goiás 

    Mestranda em Geografia da UEG - Universidade Estadual de Goiás, Cidade de Goiás / GO

  • ANDRÉ LUIZ RIBAS DE OLIVEIRA, UEG - Universidade Estadual de Goiás 

    Docente do Mestrado em Engenharia Agrícola da UEG - Universidade Estadual de Goiás, Anápolis / GO

  • VANDERVILSON ALVES CARNEIRO, UEG - Universidade Estadual de Goiás 

    Docente do Mestrado em Geografia da UEG - Universidade Estadual de Goiás, Cidade de Goiás / GO

CAMINHO REAL DE MATO GROSSO: UMA FONTE DE REGISTROS TOPONÍMICOS

Autores

  • ROMUALDO POVROZNIK JUNIOR
    UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso
  • JANUZIA FLORÊNCIA BATISTA MULARI
    UEG - Universidade Estadual de Goiás
  • ANDRÉ LUIZ RIBAS DE OLIVEIRA
    UEG - Universidade Estadual de Goiás
  • VANDERVILSON ALVES CARNEIRO
    UEG - Universidade Estadual de Goiás

Resumo

As toponímias do Caminho Real de Mato Grosso registram a colonização portuguesa e a interação entre colonizadores e indígenas. Elas incluem nomes de origem portuguesa, indígena e descritiva, marcando a apropriação do espaço na rota geohistórica. O estudo baseia-se nas pesquisas de Dick (1990; 1992) sobre toponímias que são encontradas no Atlas Toponímico do Estado de Mato Grosso e nos relatos de viajantes / exploradores do Caminho Real de Mato Grosso. Objetivo do estudo foi analisar as toponímias do Caminho Real de Mato Grosso reportadas pelo Atlas Toponímico de Mato Grosso e pelos relatos de viajantes que refletem na interação humana com a geodiversidade e biodiversidade locais. O Rio Araguaia, onde está a cidade de Araguaiana no Mato Grosso, foi um caminho importante para exploradores como Marechal Rondon e outros. Araguaiana, rica em geodiversidade, é considerada um Patrimônio Natural e Cultural de Mato Grosso. Exploradores e viajantes registraram nomes de localidades como Taquaral e Sangradouro. Taquaral, um rio que nasce na Serra do Taquaral, é conhecido pela sua beleza natural. Sangradouro, habitado por comunidades indígenas, possui um valor histórico significativo, devido à sua nomeação há quase trezentos anos. Outros locais importantes são os rios São Lourenço e Manso, também registrados por exploradores e viajantes. A Estação Telegráfica em Campo Verde / MT é um símbolo de cultura e geohistória. A escolha dos nomes de lugares reflete vários fatores socioculturais, mostrando que a toponímia não é aleatória. Estudos toponímicos podem reunir diversos aspectos, como geohistória e geodiversidade, ajudando a entender melhor a importância dos nomes dos lugares.

Palavras–Chave: Exploradores / viajantes, Topônimos, Ambientes físico-naturais; Mato Grosso.  

Biografia do Autor

  • ROMUALDO POVROZNIK JUNIOR, UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso 

    Doutorando em Geografia da UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso, Cáceres / MT

  • JANUZIA FLORÊNCIA BATISTA MULARI, UEG - Universidade Estadual de Goiás 

    Mestranda em Geografia da UEG - Universidade Estadual de Goiás, Cidade de Goiás / GO

  • ANDRÉ LUIZ RIBAS DE OLIVEIRA, UEG - Universidade Estadual de Goiás 

    Docente do Mestrado em Engenharia Agrícola da UEG - Universidade Estadual de Goiás, Anápolis / GO

  • VANDERVILSON ALVES CARNEIRO, UEG - Universidade Estadual de Goiás 

    Docente do Mestrado em Geografia da UEG - Universidade Estadual de Goiás, Cidade de Goiás / GO

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