12 de outubro de 2019

Agricultores familiares investem em energia solar para baixar o custo da produção


A conta que era de R$442,20 será de apenas R$16,50 por mês com o sistema gerador fotovoltaico

Rosana Persona e Daisy Ferraz | Empaer-MT 

Este é o terceiro projeto de energia solar elaborado pela Empaer e aprovado pelo Sicredi. - Foto por: Extensionista | Empaer

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Os produtores rurais Edemir Elly e sua esposa, Marlenita Terezinha Zottis Elly, proprietários de uma área de 10 mil metros quadrados na Comunidade Nossa Senhora de Fátima, município de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), implantaram este ano um sistema gerador fotovoltaico para baixar o custo com a energia elétrica. A médica veterinária da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Natasha Caminha, fala que este é o terceiro projeto de energia solar implantado no município com o apoio da Empaer.

Conforme Natasha, o valor total do financiamento foi de R$33 mil, entre equipamentos e mão-de-obra, com prazo de cinco anos para o pagamento. Os produtores adquiriram um sistema gerador fotovoltaico com potência de 6,7 kWp, composto por 20 painéis solares e que vai suprir o consumo médio mensal de 804 kWh. A projeção para redução do gasto familiar com energia elétrica é significativa. A conta que era de R$442,20 será de apenas R$16,50 por mês com o sistema de energia solar. O casal agora aguarda apenas a instalação do relógio medidor pela concessionária de energia elétrica.

Desde 2010 trabalham com frangos de corte, bovinocultura de leite, olericultura e mandiocultura. A propriedade do casal Elly conta com uma sala de 21 metros quadrados para o abate das aves, sendo que por ano são processados 500 frangos. O casal comercializa também o leite in natura, queijos, mandioca descascada, em torno de 300 quilos por mês, e ovos no mercado local e em feiras na cidade. Neste ano de 2019, os produtores buscaram o apoio da Empaer para a aquisição de um sistema gerador fotovoltaico. O projeto foi aprovado por meio da linha de crédito para energia solar própria do Sistema de Crédito Cooperativo - Sicredi.

A veterinária da Empaer explica que este já é o terceiro projeto de energia solar elaborado pelo escritório da Empaer e aprovado pelo Sicredi.  Outro casal de produtores contemplados foram Nelson Maziero e Cecília Mattiello Maziero, no ano de 2018. Eles são proprietários da Chácara Santa Catarina, na Comunidade Branca de Neve, e financiaram R$35 mil com prazo de 10 anos para pagamento por meio da linha de crédito Pronaf Mais Alimentos. Desde 2006, o casal Maziero comercializa a produção de mandioca atendendo à merenda escolar e o comércio local.

Extensionista | Empaer

A tecnologia que além de trazer economia é bastante sustentável.

Na propriedade da família Maziero, o grande destaque é a produção de uvas que são vendidas in natura e processadas artesanalmente como doce, vinho e vinagre. Para atender a demanda da Chácara Santa Catarina, o sistema gerador fotovoltaico adquirido tem potência de 5,76 kWp, é composto por 18 painéis solares e vai suprir o consumo médio mensal de 362 kWh, inclusive gerando um excedente para a rede pública de 376 kWh.

Os agricultores familiares Pedro Valcir da Roza e a esposa, Solange Maria Liell da Roza, também instalaram a energia solar, tecnologia que além de trazer economia, é bastante sustentável. Financiaram recursos na ordem de R$ 35.579,70 e adquiriram um sistema gerador fotovoltaico com potência de 9,38 kWp, que supre o consumo médio mensal da família de 1.125,6 kWh. A projeção de redução do gasto familiar com energia elétrica de R$652,85 para R$17,40. Os produtores trabalham com pecuária leiteira e são proprietários do Sítio Casa do Senhor, no Assentamento Wesley Manoel dos Santos.

Os produtores interessados no sistema gerador fotovoltaico podem procurar os extensionistas rurais Breno de Moura Gimenez, Eduardo Nakagawa, Thiago Tombini e extensionista social Daisy Ferraz.

 

 

Luis Carlos Nigro “O que se gasta no turismo hoje em MT é um valor ridículo se comparado a outros Estados


Regina / Redação 




Regina Botelho

Da Redação  

CO Popular – Depois da Copa houve uma onda de fechamento de hotéis. Isso já foi revertido?

Luis Carlos Nigro – Depois da Copa do Mundo tivemos um grande número de fechamento de hotéis em Cuiabá e Várzea Grande, somente. Porque antes da Copa foi construído quase oito mil leitos, nós dobramos a capacidade hoteleira de Cuiabá e Várzea Grande e isso fez com que nós não tivéssemos a demanda para o que era ofertado, então automaticamente vários hotéis faliram e fecharam.

Graças a esse fechamento de alguns hotéis, foram mais de 10 hotéis que fecharam, e a melhora da economia do país, de um modo geral, parou-se com o fechamento de hotéis, mas não recuperamos o que fechou. Nós diminuímos a capacidade hoteleira.

Centro Oeste Popular - Mato Grosso tem diversas belezas naturais, mas carece de infraestrutura. Mesmo locais próximos a Cuiabá, como o Coxipó do Ouro e mesmo o bairro São Gonçalo Beira Rio não tem estrutura para receber visitantes. Isso não espanta os turistas?

Luis Carlos Nigro – O turismo no Estado de Mato Grosso é muito novo, tem pouco tempo que começamos a falar sobre turismo, e poucos governantes, governadores e prefeitos, deram realmente a importância necessária que o turismo tem e o que o turismo pode gerar, porque o turismo pode gerar emprego e renda para milhares de pessoas, transformar regiões em qualquer parte do Estado de Mato Grosso.

Nós temos exemplos no Nordeste, como Gramado e Canelas, Bonito, que realmente transformaram a economia das cidades e dos Estados através do turismo, gerando emprego e renda para grande parte da população. Quando você pega Gramado e Canelas, mais de 90% da população vive do turismo, e Mato Grosso infelizmente o turismo ainda não é visto como prioridade por muitos governantes que passaram, e isso aí aliado ao pouco tempo que temos falando de turismo, conversando sobre turismo, gerando entendimento geral sobre turismo, realmente temos ainda vários locais com grande potencial, mas sem estrutura básica para o turista.

Mas estamos evoluindo, estamos melhorando, temos esse último governo onde podemos falar da pré-copa do mundo, quando tivemos muitos investimentos importantes na área de turismo, o aeroporto, as trincheiras, os viadutos, que foi dado continuidade depois no governo Pedro Taques com as obras de infraestrutura em várias regiões do Estado, construindo centros de convenções em Barra do Garças, aeroporto em Barra do Garças, manutenção de incentivos ficais para companhias aéreas voarem dentro de Mato Grosso, que é o Voe Mato Grosso, que possibilitou que pudéssemos ter voos para várias cidades do interior do Estado, também Barra do Garças, Sorriso, Alta Floresta, Sinop, Juara, Água Boa, Tangará da Serra e muitos outros municípios que o Estado tem voos graças ao projeto de incentivo Voe Mato Grosso. Fizemos também a estrada para Água Fria, são 46 quilômetros para uma nova atração turística no Manso. Levamos o asfalto para o Coxipó do Ouro, 9 quilômetros foram feitos de asfalto e isso vai possibilitar que empresários possam investir mais no turismo, possibilitando realmente que o Coxipó do Ouro deixe de ser um potencial e vire um produto turístico. Então é muito importante esse desenvolvimento e ações que foram feitas. Ainda precisamos de muitos investimentos. O que se gasta no turismo hoje é um valor ridículo se comparado a outros Estados, se comparado a outras regiões do país, não gastamos praticamente nada em turismo, então temos que investir muito mais porque é uma indústria que tem condições de se transformar em uma das maiores do Estado, maior mesmo que o agronegócio.

CO Popular - Há lugar pra novos investimentos na rede de hotelaria?

Luis Carlos Nigro – Hoje não temos condições de abrir novos hotéis aqui em Cuiabá devido à baixa ocupação ainda do mercado que ainda não se reaqueceu, e precisamos ter um reaquecimento ainda do mercado, investir em infraestrutura, investir em promoção e divulgação que é muito pouco.

O que é investido em divulgação dentro do Estado e fora do país chega a ser ridículo o valor, nós não temos praticamente nada de investimento, e isso inclusive na minha gestão como secretário foi um dos problemas que enfrentamos devido à falta de recursos do Estado e a dificuldade de se ter recurso e o pessoal entender que você está fazendo um investimento em publicidade, não é gasto, é investimento. Quando você participa de uma feira, quando você promove um evento, isso é investimento, não é gasto.

CO Popular - O projeto cota zero, em sua opinião, vai impactar positiva ou negativamente no turismo do Estado?

Luis Carlos Nigro – Esse é um projeto bem polêmico e que está sendo muito discutido dentro do Estado. Na realidade não é cota zero, é transporte zero.

A pessoa não vai poder transportar o peixe, ele vai poder comer na beira do rio, vai poder continuar pescando, vai pode pescar para subsistência, mas não vai poder transportar, esse é o primeiro ponto do projeto. Segundo ponto, eu acredito que vai ser extremamente benéfico para o turismo do Estado de Mato Grosso, porque vamos voltar assim como o Dourado voltou para os rios, vamos ter aí à volta também dos grandes cardumes de peixes para os rios mato-grossenses.

Agora, só ele não adianta, isso tem que deixar bem claro. Nós precisamos de vários outros pontos em conjunto. Um ponto muito importante é a fiscalização contra a pesca predatória, que é o que mais mata peixes hoje nos nossos rios é a pesca predatória com redes, com tarrafas, com espinhéis, as cevas, isso tem que acabar, tem que ter a fiscalização constante nos rios. Outro ponto muito importante é o esgoto. Nós vimos aí esses dias às primeiras chuvas em Cuiabá e também em várias outras regiões do Estado, a quantidade de lixo e esgoto que desceu para os nossos rios. Isso também ajuda a acabar com o nosso peixe.

Então esse é outro ponto importantíssimo. Quarto ponto, é que precisamos criar uma situação positiva para as pessoas que vivem exclusivamente da pesca, não aqueles malandros que estão aí somente para ter a carteirinha para receber o seguro defeso ou para fazer o transporte de peixe, usando a carteirinha para fazer até 15 viagens no dia trazendo peixe. Não é esse cara. Eu falo é do pescador de verdade, que vive da pesca artesanal.  Nós precisamos dar para essa pessoa o seguro defeso, pagar o seguro defeso durante esse período que vai ficar proibido o transporte de peixe. Outra coisa que precisamos fazer, é criar uma alternativa para ele com a piscicultura.

Ele pode aprender com os filhos e também com os netos a arte da piscicultura, para criar o seu peixe e fazer mais ou menos como a Sadia faz em vários locais, onde ela dá os pintinhos e a ração para o fazendeiro e depois busca a galinha, e remunera o fazendeiro por esse trabalho. Então poderia ser feito mais ou menos o mesmo trabalho. As empresas fornecerem a esse pescador o alevino, fornecer a ração, e depois de um tempo ir lá buscar o peixe. Isso ajudaria em muito.

Outro ponto importante que o governo poderia interferir para baratear também o peixe nos mercados, é fazer uma redução na tributação dessa cadeia da piscicultura, de repente até em nível federal, estadual e municipal, isentando de taxas, isentando do recolhimento do INSS dos funcionários, recolhimento de todo e qualquer tipo de imposto, para que o peixe do peixe no mercado seja tão barato que inviabilize a pesca predatória, assim como aconteceu com o jacaré, que com os criadores autorizados, a qualidade dos couros nos criadouros realmente inviabilizou a caçados jacarés, que praticamente acabou, você não vê mais falar de coureiros no Pantanal, então isso seria uma maneira de ajudar dentro desse programa de transporte zero. Então não adianta só essa proibição, nós temos um conjunto de ações e talvez até possa ter outras que não estou me recordando outras ações que precisam ser feitas em conjunto, pois não há como fazer uma coisa milagrosa. Nós precisamos de todo esse conjunto para poder ter sucesso nesse programa.

CO Popular - Cuiabá atrai turista? Qual o perfil do visitante que vem a capital?

Luis Carlos Nigro – Realmente Cuiabá é uma cidade muito atrativa quando falamos em termos de turismo. Mas qual o turista que realmente vem para cá? É o turista de negócios e o turismo de eventos.

O turismo de negócios você pode falar que são os empresários que vêm a serviço, reuniões de empresas, e o comércio de um modo geral que movimenta muito o turismo de Cuiabá e em Várzea Grande. Principalmente o turismo de negócios e eventos. Depois temos aí o turismo que tem crescido bastante, que é o turismo médico para Cuiabá, porque temos grandes hospitais, e o turismo também do turista, mas aí já é um percentual muito pequeno. Quando falamos de turismo de turista são aquelas pessoas que vêm exclusivamente para conhecer Cuiabá. Não vem a serviço, não vem a um congresso, ele vem exclusivamente para conhecer, mas é uma parcela muito pequena, que vai ao Pantanal, vai a Chapada, vai a Nobres, mas é um percentual muito pequeno, o grosso nosso é o turismo de negócios e eventos.

CO Popular -  O turismo vem se consolidando realmente  como uma espécie de indústria?

Luis Carlos Nigro – O turismo vem se consolidando cada vez mais como indústria realmente, de geração de emprego e distribuição de renda. Um em cada cinco empregos no mundo é ligado ao turismo. Então realmente é um número que impressiona, o turismo ele consegue transformar regiões do país.

Eu gosto muito de dar o exemplo do Nordeste brasileiro, que na década de 80 existia até um movimento separatista do país, onde algumas pessoas queriam separar o Nordeste do resto do país, porque eles entendiam que no Nordeste só tinha pobre, só tinha morto de fome lá, não tinha condições de se manter, de se pagar as estruturas, que o restante do Brasil bancava o Nordeste, e vimos que o Nordeste nos últimos 30 anos se transformou, passou de uma situação de extrema miséria para uma situação de extrema riqueza em muitas regiões, inclusive em regiões que não tem mar, não tem praia, como é o caso de Campina Grande que tem o maior São João do mundo e vários outros eventos que eles realizam o ano todo, trazendo uma riqueza gigantesca para todo o Nordeste brasileiro e transformou a vida de muita gente.

Começou nesta segunda-feira, 07, e vai até o dia 12, a primeira edição do Festival Gastronômico "Sabores de Nova Mutum".


Por: Assessoria

O evento contará com a participação de nove restaurantes: Campeiro Grill, Casarin, Conffraria da Carne, Costela´s Beer, Rafale Restaurante e Boliche, Restaurante Saito Gourmet, Sheriff, Só Peixe e Villa Bistrô.

Com a proposta de fomentar e atender os paladares mais exigentes e encantar os visitantes, o Festival Gastronômico "Sabores de Nova Mutum" quer levar os participantes a uma viagem gastronômica repleta de sabores e aromas com ingredientes a base de produtos da nossa região como: Soja, Milho, Carne Suína e Frango.

VEJA E BAIXE O CARDÁPIO COMPLETO



CARDÁPIO COMPLETO.pdf792K

O secretário de Indústria e Comércio, Jimmy Huppes destaca que esse é um festival diferente, indoor, que ocorrerá dentro dos restaurantes, seguindo o horário de funcionamento dos mesmos. "Todos esses restaurantes foram treinados por chefs experientes para tirar o melhor de cada produto e transformá-los em pratos encantadores e deliciosos", explica.

AULA SHOW DAYSE PAPAROTO

— Frango Noodles ao Curry - Iº Festival Gastronômico - Sabores de Nova Mutum


Os pratos desenvolvidos terão preços que variam de R$ 12,00 a R$ 60,00. Quem participar do festival e apreciar os pratos de pelo menos dois restaurantes estarão concorrendo a sorteio de brindes especiais, conforme regulamento publicado no site da prefeitura.

CLIQUE AQUI E ACESSE O REGULAMENTO DO SORTEIO

A missão do Festival ‘Sabores de Nova Mutum’ é enaltecer a região criando raízes de uma culinária local, mostrando as riquezas da região, ingredientes e produtos.

VEJA OS PRATOS

— CAMPEIRO GRILL


— CASARIN


— CONFFRARIA DA CARNE


COSTELA´S BEER



RAFALE RESTAURANTE E BOLICHE



— RESTAURANTE SAITO GOURMET


— SHERIFF


— SÓ PEIXE


— VILLA BISTRÔ


Tel. (65) 3308 - 5400


Av. Mutum, 1250 N
Centro - Nova Mutum-MT
CEP: 78.450-000


Jaciara "a capital da aventura" celebrará 61 anos com Campeonato de Rafting Amador



Foto: Divulgação / Reprodução

Considerado a Capital Mato-grossense dos Esportes de Aventura, o município de Jaciara irá celebrar seus 61 anos com muita adrenalina. O Campeonato de Rafting Amador categoria Open, acontecerá no dia 21 de outubro, com a largada às 8 horas da manhã, na Cachoeira da Fumaça. 

De acordo com um dos organizadores, Fábio Barleta, o percurso da descida é de 3 km. O total de participante por equipe é de seis pessoas, as quais podem ser formadas por homens, mulheres e crianças com idade acima de 10 anos. 

A inscrição é R$ 300 reais por equipe de seis, ou seja, R$ 50 por pessoa, e pode ser feita através do telefone/WhatsApp (66) 999637-4625 ou presencial na base da Central Rafting Expedições, que fica localizada no Km 10 da Rodovia MT 457, conhecida por Estrada Parque Cachoeira da Fumaça. 

“Haverá medalhas para o 1°, 2° e 3° colocado e 01 troféu para cada equipe que subir ao pódio. A organização do evento irá fornecer todos os equipamentos para a competição, sendo eles colete, capacete, remo e o bote, além de água mineral e frutas. O transporte do final do percurso até a base também será por nossa conta”, ressaltou Barleta.

O Campeonato de Rafting Amador é uma realização da Centro Oeste Rafting e conta com o apoio da Prefeitura de Jaciara por meio da Diretoria de Turismo.

 

 

Publicado em 11/10/2019

Fonte: ASCOM/PMJ

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11 de outubro de 2019

Espírito Santo (ES) é sede da maior feira de Turismo Rural do Brasil em novembro



Governador Renato Casagrande, empresários e outras autoridades - Foto: Divulgação


O município de Venda Nova do Imigrante sediará a 15ª edição da Feira de Turismo Rural (RuralTur), maior evento de Turismo Rural do Brasil. O lançamento oficial do evento aconteceu na tarde desta quinta-feira (15) no Palácio Anchieta, em Vitória (ES), com a presença do governador Renato Casagrande, empresários e outras autoridades. O grande objetivo do Governo é promover o Espírito Santo como destino nacional do turismo rural, por meio do agroturismo.

A 15º RuralTur acontecerá de (20) a (24) de novembro no Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, o Polentão, em Venda Nova do Imigrante – na região sudoeste serrana do Estado. A programação da feira inclui palestras, talk show, roteiros de experiência na Região Turística Montanhas Capixabas, além da comercialização de produtos, vivências culturais e gastronômicas.

Para o governador, o evento é uma oportunidade de se promover o turismo no Espírito Santo. Casagrande lembrou que, além da região de montanhas, as demais regiões do Estado também estão se organizando para receber os turistas.

“As pessoas olham para o Brasil e não têm a mesma segurança que têm quando olham o Estado do Espírito Santo. O apoio a eventos como esse aqui é sim um instrumento de política pública. O Estado com o nível de organização que temos hoje, nos dá capacidade de fazer esses próximos quatro anos de muitas realizações. Estamos trabalhando muito e o turismo rural vai ser uma oportunidade de divulgarmos o nosso Estado para o Brasil e para todo o mundo”, afirmou.

O município de Venda Nova do Imigrante é referência em todo o País como o berço do Agroturismo, modalidade de turismo rural que associa a vivência do cotidiano agrícola ao lazer, à visitação e a valorização do meio ambiente.

Reconhecido como a Capital Nacional do setor pela Associação Brasileira de Turismo Rural (Abratur), o município capixaba começou a desenvolver o Agroturismo em 1987, quando a atividade nem tinha nome no Brasil. A denominação usada vem do italiano “agroiturismo” e foi na Itália que os primeiros empreendedores buscaram informações para a prática.

“Este é um momento importante para o Espírito Santo, quando todo o setor ligado ao agroturismo do País estará com os olhos voltados para esta exitosa história de transformação do modelo de produção agrícola familiar”, comentou o secretário de Estado de Turismo, Dorval Uliana, que destaca ainda o potencial turístico do Estado para os roteiros denominados turismo de experiência.

Entre os objetivos da feira, estão: geração de negócios, estímulo ao empreendedorismo, debate sobre a geração de políticas públicas e de conhecimento técnico, tendências e inovação e o fomento ao turismo de experiência nas propriedades rurais.

O evento está sendo organizado pela Secretaria de Estado de Turismo (Setur), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Convention Montanhas Capixabas, Agrotur, Prefeitura de Venda Nova do Imigrante, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).

Ascom Setur ES

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