2 de outubro de 2019

AGRICULTURA - Agricultoras de São Félix do Araguaia vão fornecer hortifruti para merenda

No valor de R$ 29.080,00, as produtoras rurais vão comercializar legumes, verduras e frutas no período de um ano

O programa utiliza mecanismos de comercialização que favorecem a aquisição direta de produtos de agricultores familiares. (Foto: Empaer)


Duas agricultoras familiares do Assentamento Rural Lago de Pedra, localizado no município de São Félix do Araguaia (MT), participam pela primeira vez do Programa  Nacional  de Alimentação Escolar (PNAE), do governo federal que compra alimentos produzidos pela agricultura familiar. No valor de R$ 29.080,00, as produtoras rurais Rosania da Silva Siqueira e Ocedália Pereira da Rocha vão comercializar legumes, verduras e frutas para a merenda escolar no período de um ano.

A agricultora Rosania e o seu marido, Roque Siqueira, são proprietários da Chácara Vitalina. Ela explica que gosta de trabalhar na horta que ocupa uma área de três hectares. Produz 13 tipos diferentes de hortaliças, tais como almeirão, rúcula, quiabo, pimenta de cheiro, tomate e outros. O produtor Roque trabalha com o cultivo do milho verde, melancia e criação de bovino leiteiro. “Vamos entregar durante um ano, e para garantir a produção, já comecei a ampliar a minha horta”, enfatiza.

O programa utiliza mecanismos de comercialização que favorecem a aquisição direta de produtos de agricultores familiares ou de suas organizações, estimulando os processos de agregação de valor à produção. De acordo com Rosania, o contrato que assinou para entregar hortifruti para as escolas é no valor de R$ 19.730,00. Ela explica que o produtor necessita de recursos para fazer melhorias na sua propriedade, e que esse dinheiro vai aproveitar para fazer melhorias na horta, ampliando o plantio, aquisição de novos equipamentos de irrigação e etc.

A produtora rural Ocedália Pereira da Rocha vai receber o valor de R$ 9.350,00 para entregar alface crespa, cebolinha, couve-manteiga, jiló, pepino, quiabo e pimenta de cheiro. No programa, cada agricultor pode acessar até um limite anual, valor que não deve ultrapassar o valor os preços praticados nos mercados locais. “Esse período será importante para conhecer melhor o programa e ampliar a produção para concorrer com mais na próxima Chamada Pública”, explica Ocedália. A engenheira florestal da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Jorcelina Ferreira da Conceição, fala que as produtoras assinaram um contrato com a Prefeitura do município no dia 18 de setembro para comercialização de seus produtos para a merenda escolar. Ela destaca que incentivou a maioria dos agricultores a entregar para o PNAE com a finalidade de garantir uma alternativa de renda. “Para a consolidação do PNAE no município, a Empaer tem trabalhado em parceria com a secretaria municipal de Agricultura na elaboração de um mapeamento da produção familiar das comunidades rurais, com a finalidade de fortalecer a comercialização dos produtos do campo”, enfatiza.

Segundo a engenheira, o trabalho vem sendo executado também com a equipe da Secretaria de Educação, responsável pela merenda escolar e por garantir um cardápio com alimentos da produção local com adequado balanço nutricional. Nas propriedades rurais, a Empaer também está levando orientações técnicas voltadas a produção agroecólogica como a utilização de fertilizantes e defensivos naturais e uso de técnicas produtivas saudáveis na produção de alimentos. “Pois assim, há benefícios para a saúde do produtor e dos consumidores, além da melhoria no manejo do solo e do meio ambiente de forma geral”, esclarece Jorcelina.

Fonte: Redação Olhar Alerta

Sucos e polpas de frutas artesanais ganham regulamento específico



Para não fugir do caráter artesanal, o Governo fixou a produção máxima anual em 80 mil quilos para polpas de frutas e em 80 mil litros para o suco de fruta


A produção de polpa e suco de frutas artesanais em estabelecimento familiar rural agora tem regulamento específico. Estes são os primeiros produtos da área de vinhos e bebidas regulamentados na condição de artesanais, que considera os costumes, hábitos e conhecimentos tradicionais, para valorização da diversidade alimentar e do multiculturalismo dos povos, comunidades tradicionais e agricultores familiares.

Os produtos deverão atender aos mesmos padrões de identidade e qualidade estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para polpas e sucos de frutas não artesanais. A regulamentação está no Decreto 10.026, publicado na última quarta-feira (25).

“Esta é uma grande conquista para os agricultores familiares ou empreendedores familiares rurais que podem fazer esta distinção do seu produto no rótulo”, diz o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério, Glauco Bertoldo. Precisam ser registrados no Ministério os estabelecimentos e os produtos familiares rurais, tanto no caso polpa como no suco de fruta artesanais. A produção máxima anual de polpas de frutas foi fixada em 80 mil quilos e de 80 mil litros para o suco de fruta, para não fugir do caráter artesanal.

Conforme o diretor, a responsabilidade técnica pelo estabelecimento poderá ser exercida por técnico habilitado do órgão de extensão rural credenciado na Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). Com isso, o serviço será prestado pelo governo e o estabelecimento familiar rural não arcará com o custo da contratação desse profissional.

Fiscalização

A fiscalização será, prioritariamente, orientadora. Será feita a dupla visita para correções. Mas a autuação será imediata com lavratura do auto de infração, nas hipóteses de reincidência ou infração por alteração proposital, adulteração, falsificação, fraude, embaraço ou impedimento à fiscalização.

O Decreto também estabeleceu um valor máximo para aplicação de multa de R$ 6 mil, no caso de infrações, que pode ser multiplicado pela quantidade de Declarações de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAPs) ou documentos correlatos inscritos nos casos de consórcio, associação, agrupamento ou cooperativa de produtores.

Informações

As informações sobre registro de estabelecimento e de produtos estão disponíveis no site do Mapa.

Outras informações podem ser obtidas nos serviços de inspeção vegetal das Superintendências Federais de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFA) no seu Estado.

Fonte: MAPA

SUCOS E POLPAS DE FRUTAS ARTESANAIS GANHAM REGULAMENTO ESPECÍFICO

Para não fugir do caráter artesanal, o Governo fixou a produção máxima anual em 80 mil quilos para polpas de frutas e em 80 mil litros para o suco de fruta. Conforme diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério, Glauco Bertoldo, a responsabilidade técnica pelo estabelecimento poderá ser exercida por técnico habilitado do órgão de extensão rural credenciado na Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). (Foto: Reprodução da Internet)


ANATER.ORG


A produção de polpa e suco de frutas artesanais em estabelecimento familiar rural agora tem regulamento específico. Estes são os primeiros produtos da área de vinhos e bebidas regulamentados na condição de artesanais, que considera os costumes, hábitos e conhecimentos tradicionais, para valo...

Curso de informática auxilia jovens rurais na gestão da pequena propriedade

Curso de informática auxilia jovens rurais na gestão da pequena propriedade

O objetivo é promover a qualificação dos jovens para que eles usem o conhecimento na vida profissional e em atividades do dia a dia.Rosana Persona | Empaer | MT


Mais de 130 jovens estão inscritos no curso que terá duração de 30 dias. 

Foto por: Extensionista | Empaer



Começou nesta terça-feira (01.10) o curso de capacitação em noções de informática para jovens rurais do município de Acorizal (62 km ao Norte de Cuiabá). O técnico em agropecuária da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e monitor do curso, Carlos Henrique Reis, explica que a capacitação vai ensinar os filhos de produtores a operar o computador como ferramenta para auxiliar a administração da propriedade rural. Mais de 130 jovens estão inscritos no curso que terá duração de 30 dias.

A capacitação é realizada no laboratório da Escola Estadual Pio Machado para jovens de 12 a 30 anos, que estão sendo inseridos pela primeira vez no mundo eletrônico. Conforme Carlos, o objetivo é promover a qualificação desses jovens para que eles usem o conhecimento na vida profissional e em atividades do dia a dia. O curso com duração de 40 horas vai ensinar a ligar a máquina e utilizar o sistema operacional. Os participantes são das comunidades rurais Guanandi, Aleixo, Vale da Serra e Carumbé.

De acordo com Reis, a procura pelos interessados na capacitação foi grande, sendo que no primeiro momento foram inscritas 100 pessoas, e para dar conta de todos, uma turma extra foi aberta. “O que tenho percebido no campo e nas propriedades rurais é a inexistência de controle de custos e ganhos de alguns produtores, a inabilidade no uso da tecnologia pelos moradores rurais e o desejo de aprender a usar um computador. Espero que a capacitação promova a inclusão desses jovens na era digital”, comenta.


Capacitação para jovens rurais de 12 a 30 anos.

No final do curso os jovens estarão operando o programa LibreOffice, fazendo planilha eletrônica e inserindo dados sobre as atividades da propriedade. Segundo o técnico, a realidade no campo ainda é o uso da caderneta manual, onde os agricultores e suas famílias anotam desde a compra e venda até a produção, a produtividade, as perdas, o lucro e outros. Com a finalização do curso, a expectativa é de que os participantes estarão utilizando ferramentas da computação para armazenar toda parte contábil da atividade executada na área rural.

As aulas serão ministradas duas vezes por semana, na segunda e na terça-feira, nos períodos matutino e vespertino. O curso é promovido pela Empaer em parceria com a Escola Estadual Pio Machado. A equipe de Tecnologia da Informação da Empaer conferiu todos os computadores e organizou os sistemas para atender o público.

Governo vai editar MP para regularizar terras por autodeclaração, diz Nabhan Garcia



Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O governo deve editar nos próximos dias uma medida provisória para facilitar a regularização fundiária no país, com a determinação de que a definição de propriedade seja feita através da autodeclaração, disse nesta terça-feira o secretário de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, Nabhan Garcia.

Ao ser questionado se a saída do atual presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), general João Carlos Jesus Corrêa, iria facilitar o andamento da MP, Nabhan confirmou.

"Evidente que sim, porque tem o respaldo do Congresso Nacional. Eu recebo todos os dias cobranças do Parlamento", afirmou o secretário.

A MP planejada pelo secretário prevê que os proprietários, ocupantes, assentados possam apenas declarar a posse e apresentar um georreferenciamento da suposta propriedade e receber o título. Caberá ao governo fiscalizar as informações dadas pelo proprietário.

"Vamos fazer por autodeclaração. Olha, nós cidadãos aqui, todos, como é que a gente faz o Imposto de Renda? É uma coisa seriíssima. É autodeclarável. Como a gente faz o imposto territorial rural? É autodeclarável. Então, para que criar dificuldade se nós temos condições de, hoje, com a tecnologia que existe por georreferenciamento, fazer autodeclarável?”, defendeu.

O governo calcula em 800 mil as propriedades rurais sem título definitivo no país. A meta do secretário --anunciada como promessa do governo no início do ano-- é de regularizar 750 mil ainda este ano, se a MP for aprovada. No entanto, o texto ainda não chegou à Secretaria de Assuntos Jurídicos (SAJ), onde precisa passar antes de ser assinada pelo presidente.

"O Brasil não pode conviver com essa história de acampado, assentado, posseiro, ocupante. O governo tem uma obrigação. É uma promessa, aliás, do governo de promover a regularização fundiária", afirmou.

Um dos principais embates entre Nabhan e o presidente da Incra que levou à queda de toda a diretoria do órgão foi justamente a regularização fundiária. De acordo com fontes ouvidas pela Reuters, o secretário e o presidente divergiam sobre os processos de distribuição de títulos, especialmente na região Amazônica.

Desde que assumiu, o general passou a fazer uma devassa na questão das distribuições de títulos e de assentamentos e o ritmo baixou a quase zero.

"Eu simplesmente passei algumas informações ao presidente (Bolsonaro) porque estou sendo cobrando constantemente. Em todas as audiências públicas que efetivamos eu venho sendo muito cobrado na questão da entrega de títulos. Lamentavelmente a regularização fundiária deu uma travada e são informações que eu preciso passar ao presidente", disse Nabhan.

"A regularização parou, travou, e eu fico recebendo as reclamações. Mas eu não estou aqui para pedir a cabeça de ninguém, isso é uma decisão da ministra Tereza Cristina e do presidente."


O governo até agora não anunciou oficialmente a demissão de Côrrea e dos diretores ligados ao general, acertada na tarde de segunda em uma reunião entre o presidente Jair Bolsonaro, Nabhan e a ministra da Agricultura. Nesta terça, ao ser perguntada sobre as mudanças no Incra, a ministra respondeu: "Que mudanças?"

No entanto, de acordo com uma fonte ouvida pela Reuters, Tereza recebeu Corrêa cedo na manhã desta terça para informá-lo da demissão, mas não quis ainda que a demissão seja anunciada. Por enquanto não circulam nomes de possíveis substitutos. Mesmo sem confirmar oficialmente a mudança, Nabhan afirmou que o novo nome será "100% técnico".

"O perfil tem que ser 100% técnico, o Incra é uma autarquia que tem de funcionar de forma técnica", afirmou.

AGRICULTURA FAMILIAR - PNUD lança edital para contratação de oficinas do SEIAF

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) publicou na última semana, o edital para contratação de pessoa jurídica, que realizará as cinco oficinas pilotos do Sistema Estadual Integrado da Agricultura Familiar (SEIAF). 

O Sistema é uma iniciativa inovadora do Governo do Estado de Mato Grosso, desenvolvida pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (CEDRS), sob a coordenação da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf). 

O projeto de construção do SEIAF conta com o apoio financeiro da Parceria para Ação pela Economia Verde (PAGE), sendo o sistema um dos instrumentos para a implementação da Política e do Plano Estadual da Agricultura Familiar. 

O SEIAF pretende gerir e integrar as iniciativas voltadas para a consolidação do segmento formado pelos Agricultores Familiares, Povos e Comunidades Tradicionais. 

Confira o edital pode ser acessado pelo link https://vendor.un.org.br/processes

Oficina de processamento artesanal do leite capacita produtoras rurais em Água Boa


Rosana Persona | Empaer 

Durante a oficina foi utilizado 160 litros de leite. - Foto por: Extensionista | Empaer

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Agricultoras familiares da Comunidade Buritizal, do Assentamento Jaraguá, localizado no município de Água Boa (730 km a Leste de Cuiabá), participaram da oficina de processamento artesanal do leite entre os dias 24 a 26 de setembro. O evento foi uma solicitação das mulheres feirantes e que também comercializam seus produtos em domicílio. A Oficina foi ministrada pela extensionista social da Empaer, Tânia Michiko Vieira, que abordou boas práticas, conservação dos produtos, rotulagem, composição nutricional dos alimentos e outros.

O objetivo foi capacitar as agricultoras familiares no aproveitamento artesanal do leite e na fabricação de queijo tipo mussarela, minas frescal, meia cura, requeijão tipo mineiro, doce  de leite pastoso, doce de leite de corte, iogurte,  requeijão cremoso e aproveitamento do soro dos queijos na confecção dos sub produtos como o todinho e a ricota.

Durante a oficina, a médica veterinária da Empaer, Jaqueline Possamai, orientou as participantes sobre a importância em adotar as boas práticas, tais como higiene das instalações e do animal, dos equipamentos e do ordenhador, utilização do pré-dipping e pós-dipping e correto armazenamento do leite cru. Ela destaca que seguindo estes procedimentos, o leite vai manter a qualidade e características desejáveis para a confecção dos produtos e subprodutos.

Os produtores rurais Carlos Calisto, Marcos da Cunha Miranda e João Carlos Ruiz repassaram 160 litros de leite para a realização da oficina.

 

Empaer promoveu curso no PA Jaraguá

Escrito por Inácio Roberto.

ÁGUA BOA – A Empaer ministrou oficina de processamento artesanal do leite, no período de 24 a 26 de setembro na comunidade do Buritizal do assentamento Jaraguá. O treinamento atendeu às solicitações das agricultoras assentadas, que são feirantes e também comercializam a produção em domicílios da cidade. A aquisição dos ingredientes e materiais ocorreu em parceria entre as participantes e Empaer.

O treinamento foi ministrado pela Extensionista Social da Empaer, Tânia Michiko Vieira, que orientou sobre higiene pessoal na manipulação, fabricação dos alimentos, higienização dos equipamentos e do ambiente de trabalho. Embalagens e conservação dos produto, rotulagens e composição nutricional dos alimentos.

A Oficina teve como objetivo capacitar as agricultoras no aproveitamento artesanal do leite para a fabricação de diversos tipos de queijos, como queijo tipo mussarela, minas frescal, meia cura, requeijão tipo mineiro, doce leite pastoso, doce de leite tipo corte, iogurte, requeijão cremoso, aproveitamento do soro dos queijos para todinho e ricota. A Médica Veterinária da Empaer, Jaqueline Possamai repassou orientações sobre os fatores que influenciam na qualidade do leite.

“Falou das boas práticas agropecuárias na cadeia produtiva do leite, tais como: higiene das instalações e do animal, dos equipamentos e do ordenhador, na utilização do pré-dipping e pós-dipping, no correto armazenamento do leite cru, e com isso podendo obter e manter as característica desejáveis do leite para a confecção dos produtos e sub produtos. Agradecemos a todos as agricultoras que participaram da oficina, a aos produtores do assentamento Carlos Calisto e Marcos da Cunha Miranda e João Carlos Ruiz pela doação do Leite”. (Ascom/Inácio Roberto)

 

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