Com reforma e saída de Beltrão, bancada do MDB articula para Teté assumir Ministério do Turismo
Jacques Gosch
Gilberto Leite
Ex-deputada federal Teté Bezerra comandou Turismo de MT na gestão de Silval e dirige Qualificação no Ministério
A ex-deputada federal Teté Bezerra (MDB) está cotada para assumir o Ministério do Turismo, onde já comanda a Secretaria Nacional de Qualificação e Promoção do Turismo. A articulação pela nomeação, que está sendo conduzida por integrantes da bancada do MDB no Congresso Nacional, foi confirmada por dirigentes da sigla em Mato Grosso, que é presidida pelo seu marido, deputado federal Carlos Bezerra.
A possível nomeação de Teté tem duas motivações: O atual ministro Max Beltrão está trocando o MDB pelo PSD para viabilizar sua pré-candidatura ao Senado por Alagoas. Além disso, deve se desincompatibilizar da pasta até 7 de abril justamente pela pretensão de disputar as eleições de outubro.
Teté está no cargo de 2016, mas antes já atuava na pasta como diretora do Departamento de Produtos e Destinos da Secretaria Nacional de Políticas de Turismo. Além disso, foi secretária estadual de Desenvolvimento do Turismo na Gestão Silval Barbosa, deputada estadual, deputada federal e primeira-dama de Rondonópolis e de Mato Grosso.
Com a proximidade da reforma ministerial que deve acontecer até 7 abril, outros três mato-grossenses foram cotados para assumir ministérios. No entanto, nenhuma das possibilidades se concretizou.
O senador Wellington Fagundes (PR) foi sondado para substituir Maurício Quintella (PR-AL) no Ministério dos Transportes. Rejeitou a indicação e começa a se articular para disputar o Governo do Estado.
O deputado federal Fabio Garcia (DEM) esteve na lista dos possíveis substitutos do ministro de Minas e Energia Fernando Bezerra Coelho Filho (MDB-PE). Mesmo assim, preferiu disputar à reeleição para Câmara dos Deputados.
Além disso, o secretário executivo do Ministério da Agricultura Eumar Novack esteve contado para ser efetivado como ministro com a saída de Blairo Maggi (PP) para disputar a reeleição ao Senado. Como Blairo decidiu não ser candidato e permanecer à frente da pasta até o fim do Governo Michel Temer (MDB), o afilhado político seguirá no segundo escalão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário