19 de junho de 2020

SEMENTES Projeto distribui 10 toneladas de sementes a agricultores do semiáridoAs sementes estão sendo distribuídas por meio de articulações com instituições locais



Imagem: Leonardo Gottems

Por: EMBRAPA

O Projeto Lagos do São Francisco, uma iniciativa da Embrapa Semiárido (Petrolina-PE) em parceria com a Chesf e BNDES, viabilizou a doação de 10 toneladas de sementes de feijão, milho e sorgo a agricultores familiares nos estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. As sementes estão sendo distribuídas por meio de articulações com instituições locais, respeitando as medidas de proteção e segurança em relação ao coronavírus.

De acordo com o pesquisador Rebert Correia, coordenador do Projeto, a ação busca ajudar na manutenção da produção familiar nesse período de início dos plantios, contribuindo também com a reserva alimentar dos rebanhos, que é considerada uma questão crítica para os pecuaristas do semiárido.

Os municípios contemplados com as doações foram: Canindé do São Francisco, Poço Redondo e Nossa Senhora da Glória, em Sergipe; Delmiro Gouveia e Pariconha, em Alagoas; Jatobá em Pernambuco e Glória na Bahia.

Lagos do São Francisco

O Projeto Lagos do São Francisco busca atender comunidades situadas no entorno de barragens e usinas hidrelétricas do Rio São Francisco, contemplando 12 municípios em quatro estados do Nordeste (AL, SE, BA e PE). A iniciativa conta com atividades voltadas para a produção de mel, frutas, hortaliças e culturas alimentares, criação animal e preservação e recuperação da mata ciliar.

A previsão é que o projeto beneficie direta e indiretamente mais de quatro mil produtores da região, incrementando a produtividade dos agricultores e melhorando a qualidade de vida.

Ação emergencial ampara famílias em situação de risco alimentarConab começa a entregar as cestas de alimentos adquiridas com recursos da ordem de mais de R$ 1,4 milhão do MMFDH



Imagem: DivulgaçãoDOAÇÃO


Essa semana, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) começa a entregar, no Paraná, as cestas de alimentos adquiridas com recursos da ordem de mais de R$ 1,4 milhão do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). A ação é de cunho emergencial e foi deflagrada pelo governo federal para minimizar o impacto da COVID-19 nas populações em situação de insegurança alimentar e nutricional no estado.

Nesta quinta-feira (18), a Conab transfere para o Corpo de Bombeiros de Guarapuava, 12.364 cestas que serão distribuídas nas aldeias indígenas locais pela Fundação Nacional do Índio (Funai), com apoio da Defesa Civil. Serão atendidas 6.182 famílias com duas cestas de alimentos cada.

A partir do dia 29, a Fundação Cultural Palmares poderá retirar da unidade armazenadora da Conab em Rolândia, 5.558 cestas destinadas a famílias quilombolas localizadas nos municípios paranaenses de Adrianópolis, Bocaiúva do Sul, Campo Largo, Candoí, Castro, Cerro Azul, Curiúva, Guaíra, Guarapuava, Ivaí, Lapa, Palmas, Ponta Grossa, São Miguel do Iguaçú e Turvo. As famílias beneficiadas receberão também duas cestas de alimentos.

As cestas doadas são compostas por 4 kg de feijão, 1 kg de macarrão, 1 kg de fubá de milho, 2 kg de farinha de trigo, 10 kg de arroz, 2 kg de açúcar, 1 kg de leite em pó, 1 óleo de soja.

Café, cacau e baunilha abrem espaço para sustentabilidadePesquisa está estudando os sistemas agroflorestais



Imagem: PixabaySILVICULTURA

Por: AGROLINK -Leonardo Gottems

O cultivo de cacau, café e baunilha garante a renda de muitos pequenos agricultores e também é um mecanismo de mudança no uso da terra em muitos países tropicais. Em particular, o cultivo em sistemas agroflorestais, nos quais essas culturas são combinadas com árvores que fornecem sombra, é frequentemente considerado como tendo um grande potencial para o cultivo ecologicamente sustentável. 

Pesquisadores da Universidade de Göttingen estão agora demonstrando que a história do uso da terra dos sistemas agroflorestais desempenha um papel crucial na avaliação da sustentabilidade da “agroflorestação”. Os resultados foram publicados na revista Conservation Letters. 

As agro florestas tropicais diferem muito em sua história de uso da terra, ou seja, o uso anterior da terra agora ocupada por agro florestas. Por um lado, uma agrossilvicultura pode ser estabelecida diretamente em uma floresta. Nesse caso, a vegetação rasteira é removida e substituída por videiras de baunilha, café ou arbustos de cacau. 


No processo, muitas espécies importantes de plantas e animais e serviços ecossistêmicos são perdidos. Por outro lado, uma agrossilvicultura pode ser estabelecida em áreas abertas, por exemplo, em um prado ou milharal que já foi uma floresta, mas que foi cortada para agricultura, indicam os pesquisadores. 

Nesse caso, a terra seria replantada de árvores, para que espécies animais dependentes de árvores possam se beneficiar. Elas também armazenam carbono e podem ter um efeito de resfriamento. 

"Nossos resultados mostram que os sistemas agroflorestais só podem levar a uma melhoria significativa da paisagem para a biodiversidade se eles forem estabelecidos em terra aberta", diz Dominic Martin, primeiro autor do estudo. "No entanto, a conversão de florestas tropicais ricas em espécies remanescentes em plantações de café, cacau ou baunilha deve ser evitada", conclui.

Venha participar da Rural Tur - Será em setembro - 1ª Feira de Turismo Rural 100% DIGITAL - CONFIRAM

Venha participar da Rural Tur 
Será em setembro 
1ª Feira de Turismo Rural 
100% DIGITAL - 


Rural Tur 









Tenham todos uma boa sexta feira - Do campo para a mesa


18 de junho de 2020

HOJE - CAPACITAÇÃO - CULTIVO HIDROPÔNICO - VAGAS LIMITADAS


Governo de Mato Grosso prorroga estado de calamidade até 30 de setembro

Da Redação - Isabela Mercuri


Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto


O estado de Mato Grosso continuará em estado de calamidade no âmbito da administração estadual pelo menos até o próximo dia 30 de setembro. A prorrogação foi feita pelo Governo por meio de decreto e considera o agravamento da pandemia de coronavírus.

Leia também:

De acordo com a assessoria, o decreto nº 523/2020 foi publicado no Diário Oficial do Estado que circula nesta quarta-feira (17.06), com efeito retroativo ao dia 14 de junho (domingo).

“Ainda não há previsão de quando a pandemia vai desacelerar em Mato Grosso e no Brasil. Por isso, estamos prorrogando o estado de calamidade para que possamos continuar a tomar todas as providências necessárias e, assim, frear o avanço do coronavírus e resguardar a vida e a saúde da população”, afirmou o governador Mauro Mendes.

A data pode ser prorrogada ou antecipada, dependendo da necessidade do Estado. Com o “estado de calamidade”, os prefeitos conseguem mais flexibilidade e menos burocracia para dar cabo das medidas urgentes que a luta contra o coronavírus exige, e o Governo fica dispensado de atingir os resultados fiscais e a limitação de empenho, o que autoriza o Estado a fazer despesas que não haviam sido previstas no orçamento, para conter a transmissão do vírus e oferecer os cuidados de saúde necessários.

QUE TODOS TENHAM UMA BOA QUINTA FEIRA - DO CAMPO PARA A SUA MESA !


17 de junho de 2020

Vila Bela Santíssima Trindade, inspiração de grandes aventuras


Considerada a primeira Capital da Capitania de Mato Grosso em 19 de março de 1752 e ficou até o ano de 1835. O município teve um grande progresso na região devido as descobertas das riquezas minerais na região do Rio Guaporé fez com que os portugueses povoassem a região antes que os espanhóis fizessem o mesmo. Mas devido a sua distância, doenças e falta de rotas comerciais acabou transferindo o comercio e a capital para Cuiabá no ano de 1835. Onde os portugueses abandonaram as suas casas, os seus pertencem até mesmo os negros que os serviam, abandonando-os a sorte.


Deste então, o município ficou “abandonado” sem muito crescimento, atualmente é o município mais “negro” do Estado, hoje a sua principal renda é a agropecuária e o turismo graças ao Parque Estadual José Ricardo Franco, onde é explorado as rotas turísticas.


Serra do Parque Ricardo Franco

Dentro do Parque que atualmente ainda não é homologado, existe uma briga na justiça, mas graças a participação da comunidade juntamente com os órgãos governamentais, existe um acordo e neste acordo resulta o desenvolvimento da atividade turística, nos levando a explorar um mundo desconhecido e rico!


Topo da Cachoeira Jatobá

As trilhas são de 4 a 10 km (ida e volta) com várias travessias de rios e pequenos riachos, com muita pedras, é extremamente necessário o uso de calçado fechado próprio para trilhas. Estas trilhas nos levam a pequenos e grandes Cânions, como maravilhosas cachoeiras que algumas só podem ser contempladas na época da chuva.


Travessia dos rios durante as trilhas

Opções de roteiros:

1º opção - Cachoeira do Jatobá - 248 metros de altura, maior cachoeira do MT e Cachoeira dos Macacos; tempo médio de trilha 2:30h para ir e 2:00h para voltar (incluindo pausas para descanso e foto no percurso. Distância 5km (Total ida e volta 10km).


Cachoeira do Jatobá

Cachoeira dos Macacos

2º opção - (Período da manhã) Cânion da Jatobá/Poço Azul, lugar paradisíaco e muito clicado na internet, tempo médio de trilha de 40 min para ir e 40 para voltar. Distância 2km (Total ide e volta 4km). / (Período da Tarde) Cachoeira dos Namorados e Cachoeira da Cascatinha o destino mais conhecido entre os turistas que visitam nossa região, tempo médio de trilha 50 minutos ida e volta. 

Distância 2km (Total ide e volta 4km)

 

Cânion do Jatobá


Poço Azul

3º opção - Trilha da Poaia nos leva ao topo da Cachoeira dos Namorados proporcionando uma vista incrível do mirante a trilha conta com diversas cachoeiras. Tempo médio de trilha de 01:20h para ir e 01:20h para voltar. Distância 3km (Total ida e volta 6km)


Cachoeira dos Namorados


Cachoeira da Cascatinha

4º opção - Cachoeira dos Cristais e Cachoeira das esmeraldas, essa trilha te proporciona uma travessia por um cânion alagado. Tempo médio de caminhada 50 minutos. Distância 2,5km (Total ida e volta 5km)


Cachoeira do Cristal

5º opção - Cachoeira do Capivari fica a 60 km de Vila Bela uma das mais belas atrações do parque detalhe o acesso fácil fica a 50 metros de onde são guardados os veículos.

 

 Cachoeira do Capivari

Leia Mais...

Reunião entre TSE, Câmara, Senado e especialistas em Saúde discute adiamento das eleições

Encontro virtual revelou consenso pela prorrogação da data em algumas semanas devido ao enfrentamento da pandemia do coronavírus

Na manhã desta terça-feira (16), autoridades e especialistas em saúde participaram de uma reunião virtual para discutir a necessidade de adiamento das Eleições 2020 em razão da pandemia causada pelo coronavírus (Covid-19).

Entre os participantes, houve um consenso pelo adiamento do pleito por algumas semanas, garantindo que seja realizada ainda este ano, em data a ser definida pelo Congresso Nacional com base em uma janela que varia entre os dias 15 de novembro e 20 de dezembro.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, destacou que “esse foi um encontro interessante entre ciência, direito e política com a proposta de encontrarmos a melhor solução para o país”. Ele afirmou ainda que a palavra final é do Legislativo, que deve deliberar para conciliar as demandas da saúde pública com a democracia.

A discussão contou também com a participação do vice-presidente da Corte, Edson Fachin, do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, do Senado Federal, Davi Alcolumbre, e de renomados médicos e cientistas como David Uip; Clovis Arns da Cunha; Esper Kallás; Ana Ribeiro; Roberto Kraenkel; Paulo Lotufo; Gonzalo Vecina; e Atila Iamarino. Também participaram diversos líderes partidários das duas Casas do Congresso Nacional.

Cada especialista fez intervenções curtas, de três a cinco minutos cada, para falar do quadro atual e da perspectiva para os próximos meses em relação à evolução e ao controle da doença. Em cada manifestação, os médicos reforçaram as características únicas desse vírus, que acomete principalmente os mais vulneráveis e com limitadas opções de tratamento. Eles destacaram que esta não é uma gripe como outras que já surgiram, principalmente porque atinge rapidamente os órgãos e tem alto índice de mortalidade.

O médico David Uip, por exemplo, pontuou que o Brasil é um país continental e, por essa razão, a doença se manifesta de forma heterogênea dependendo de cada região. Entre as sugestões apresentadas para além do adiamento do pleito, há a possibilidade de horários estendidos para a votação, definição de horários específicos para população vulnerável, treinamento e simulação sobre medidas de higiene para todos que vão trabalhar e aumento dos locais de votação para evitar aglomerações.

Parlamento

O presidente do Senado fez questão de ressaltar a importância do significado desse encontro para debater o adiamento das eleições e afirmou que “instituições que têm responsabilidade em momentos históricos como o que estamos vivendo têm a consciência de que essa decisão necessariamente precisa ser em conjunto”.

Segundo Alcolumbre, há um significado simbólico no fato de ouvir os representantes do povo, o que demonstra o respeito do TSE pelo Parlamento ao envolver todos nessa discussão desde o ponto de partida até a solução. Alcolumbre também registrou seu agradecimento à Justiça Eleitoral principalmente pelo comprometimento e pela valorização da ciência.

“Ouvir a medicina e profissionais de saúde é fundamental”, disse ele, ao exaltar que a união entre ciência, Poder Legislativo e Poder Judiciário na construção de alternativas para cuidar da vida dos brasileiros fortalece a democracia e garante que as eleições serão realizadas com segurança.

O presidente da Câmara, por sua vez, reforçou que, acima dos interesses políticos envolvidos nas eleições, deve estar o bem comum. “Nós temos que pensar no bem de todos e garantir a saúde da população”, afirmou.

Outros parlamentares das duas casas fizeram suas exposições com base nas informações das regiões que representam e apontaram sugestões a serem analisadas.

Considerações finais

Barroso afirmou que o objetivo maior dessa reunião é colher informações técnicas e científicas a respeito do adiamento. Segundo ele, o ideal é que essa definição seja feita até o dia 30 de junho, em virtude do calendário eleitoral. Ele falou da possibilidade de criação de uma cartilha de orientação para eleitores e mesários sobre como se comportar no dia da votação.

Ele também destacou as discussões que estão sendo analisadas no âmbito da Justiça Eleitoral, tais como a possibilidade de suspensão da identificação do eleitor por meio da biometria para diminuir o contato físico entre os envolvidos.

Além disso, o presidente do TSE lembrou que realizar a votação em dois dias implica em um gasto extra de cerca de R$ 180 milhões. Os custos são relativos à alimentação de mesários e à atuação de militares para garantir a segurança das urnas nos locais de votação de um dia para outro, por exemplo.

Já o ministro Edson Fachin afirmou que práticas democráticas são imprescindíveis, especialmente nas crises e emergências. Para ele, manter a condição de normalidade possível às eleições periódicas faz bem para a saúde da democracia. “A Justiça Eleitoral estará à disposição da sociedade brasileira para levar a efeito um processo eleitoral com a normalidade possível e com toda legitimidade”, disse.