21 de novembro de 2015

SEDEC TURUSMO APOIA ETNOTURISMO INDIGENA



Geraldo Lucio, representando o Secretário Adjunto de Turismo do Estado, Luis Carlos Nigro,parabenizou a FUNAI, pela iniciativa de lançar a Normativa que ordena a visitação em áreas indígenas, destacou também o trabalho que o município está fazendo na busca de novos produtos turísticos, sendo líder na região, e fez um elogio especial ao Turismólogo JOÃO RICARDO C. BISPO, CHEFE PLANEJAMENTO E FOMENTO AO TURISMO do DEPARTAMENTO DO TURISMO - SECRETARIA DA CULTURA E TURISMO da PREFEITURA MUNICIPAL DO CAMPO NOVO DO PARECIS e ao Secretário Wanderley, pelo destaque no Programa Regionalização do Turismo.


O representante do Nigro aproveitou para fazer um resumo dos Projetos e Atividades da SEDEC Turismo no ano de 2015 e para 2016, convidou os presentes para a Audiência Pública e Encontro de Dirigentes de Turismo que será realizada na Hotel Fazenda Mato Grosso dia 24 de novembro de 2015 a partir das 08hs, finaliza


Geraldo Lucio da SEDEC - Turismo participa em Campo Novo do Parecis de um Seminário com o tema “Turismo Sustentável em Terras Indígena.


Em Campo Novo dos PARECIS, no Seminário de Turusmo Indigena com Sustentabilidade Geraldo Lúcio com o Cacique Reny, Serginho Secretario de Esportes local e Pedro Chinorrara, Secretario Adjunto de Esportes do Estado.

O seminário “Turismo Sustentável em Terras Indígenas” aconteceu no dia 20, sexta-feira, às 8h, no Plenário da Câmara Municipal de Campo Novo do Parecis - MT, por ocasião da realização do 9° Festival de Cultura e Jogos Indígenas do Parecis, de 19 a 22 de novembro de 2015, no Estádio Municipal Ari Tomazelli e Aldeias Bacaval e Quatro Cachoeiras. 

Funai estabelece novas regras para visitação em terras indígenas 

Etnoturismo Indígena, inclui, Ecoturismo e Cultura como segmento.

O Coordenador Regional da FUNAI de Mato Grosso apresentou em Campo Novo dos Parecis a nova instrução normativa da Fundação Nacional do Índio (Funai) quemestabelece as regras para a visitação turística em terras indígenas – prática chamada etnoturismo. Com a medida, as empresas que prestam esse tipo de serviço passam a ter obrigações, como apresentar para a Funai um plano de visitação e monitorar e informar às autoridades sobre a ocorrência de qualquer incidente durante o passeio, inclusive os provocados pelos próprios visitantes.

Geraldo Lucio, Agente Tecnico da Secretário Adjunta de Turismo do Estado de Mato Grosso, parabenizou a FUNAI, pela iniciativa de lançar a Normativa que ordena a visitação em áreas indígenas, mas faz as suas ponderações dizendo que As novas regras, o etnoturismo no Brasil ainda é um tema que divide opiniões, pois ao mesmo tempo em que a renda gerada pelos visitantes sem dúvidas alguma pode ajudar a preservar as comunidades e terras indígenas de forma sustentável, mas na maioria das vezes ainda não existe equipamentos e serviços adequados na comunidades indígenas, nem as operadoras, agências e empresa turísticas estão,preparadas para oferecer a demanda.
Segundo Geraldo Lucio, a FUNAI, Normatiza, mas há a necessidade de que o Ministério do Turismo faça a segmentação do ETNOTURISMO Indígena, e que os demais órgãos governamentais como IBAMA, ICMBIO, Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Cultura e outros afins, estejam sensibilizados com a causa Indígena quanto ao recebimento de visitação turística, no Estado de Mato Grosso por exemplo, o Governo Tem que buscar a verticalizar suas políticas visando facilitaria aplicação desta Instrução Normativa. 

A Normativa apresenta aspectos como o de se apropriar de materiais, divulgar técnicas tradicionais ou fazer imagens sem autorização estão entre as atividades proibidas, isto está na normativa , comenta Marcio Carlos, Coordenador Regional da FUNAI de Mato Grosso, na sua palestra sobre a Instrução Normativa que regulamenta a visitação em terras indígenas.
Proíbe por exemplo , remover qualquer material das terras indígenas, fazer ou divulgar imagens sem prévia autorização ou divulgar técnicas ou conhecimentos tradicionais indígenas. Também é proibido aos visitantes ingerir bebida alcoólica em terras indígenas, pescar, caçar ou realizar atividades ligadas ao extrativismo.
Vejam bem que será um grande desafio para todos os lados, poder público, comunidade Indígena e Visitante para entender e se adequarem à esta Normativa, mas, o que pode- se dizer é que nos últimos 15 anos este documento é visto como um avanço, para o desenvolvimento do turismo de Mato Grosso, que tem em seu território 141 municípios e que em 55 deles existirem aldeias indígenas, num totalmente 48 aldeias.
Os segmentos turísticos existentes, são Ecoturismo, Aventura, Negócios e Eventos, Pesca, Rural, Cultural, Praias do Araguaia e o ETNOTURISMO Indígena aparece agora Normatizado, e será segmentado como uma grande oferta, organizada e formatada para aqueles que estiverem motivados para acessar este produto, finalista Geraldo Lucio.




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18 de novembro de 2015

LUIS CARLOS NIGRO Secretário Adjunto de Turismo, visita Mimoso, Terra de Rondon.






O Secretário Adjunto de Turismo Luis Carlos Nigro esteve participando do evento em que foi realizada a primeira exposição Memórias de Rondon. A Comunidade de Mimoso recebeu a visita ilustre da Embaixatriz da Nova Zelândia , Sr. Karolina Vilquer, acompanhada do Primeiro Ministro de Desenvolvimento Social e sua comitiva.

No Distrito de Mimoso, município de Santo Antônio do Leverger, o Governodo Estado através da SEDEC, está construindo o Memorial Rondon, e é necessário que a comunidade seja preparada para receber e interagir com este equipamento turístico e cultural


A realização do evento visou apresentar os resultados do Projeto que a UFMT, realizou com recursos da Embaixada da Nova Zelândia, tendo o envolvimento do governo, ONGs, juntamente com a prefeitura e atores locais, nos segmentos do meio ambiente, cultura,,patrimônio cultural e econômico.

Iniciativas como estará contribuindo e facilitando o desenvolvimento do turismo na localidade, comenta Nigro, que aproveitou o momento com a sua assessoria técnica, para divulgar outras ações que a Secretaria Adjunta de Turismo estará realizando, como por exemplo o evento do dia 04 de dezembro, denominado "TURISMO E CIDADANIA EM TRANSFORMAÇÃO NA TERRA DE RONDON".

O Projeto " TURISMO E CIDADANIA EM TRANSFORMAÇÃO NA TERRA DE RONDON", visa a mobilização, sensibilização e motivação da comunidade de Mimoso, finalista Nigro.



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17 de novembro de 2015

Campo Novo do Parecis promove Festival de Cultura e Jogos Indígenas Ao todo serão 560 atletas de 14 etnias de diferentes regiões de Mato Grosso



MARCIO CAMILO
Assessoria/Secel-MT

Promover a interação entre povos. Quebrar preconceitos e acima de tudo fazer amizades. Essa é a receita de sucesso do Festival de Cultura e Jogos Indígenas do Parecis, que em 2015 entra na sua nona edição. O evento será realizado em Campo Novo do Parecis, entre os dias 19 e 22 deste mês, e conta com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel). Também faz parte da programação os Jogos Interculturais Indígenas de Mato Grosso. 

Realizar o evento não foi uma tarefa fácil no começo. Mas hoje a iniciativa serve de exemplo para desmistificar a figura do índio, mostrando os valores e as riquezas culturais dos povos indígenas. 

Quando chega a época dos jogos, a cidade de Campo Novo do Parecis se transforma numa grande aldeia que abraça todas as etnias e raças. Ao todo serão 560 atletas. São índios de várias regiões de Mato Grosso, que irão disputar as modalidades de Arco e Flecha; Corrida de Toras; Arremesso de Lanças, Jikunahati (cabeça-bol); Tidimore; e futebol. 

“É uma grande festa. O público começa um pouco tímido no evento. Mas na medida em que vão acontecendo às apresentações culturais, as vendas dos artesanatos e as pinturas indígenas, o povo se transforma e no meio da celebração já está todo mundo com o rosto pintado e cheio de artesanato”, contou o secretário de Esportes de Campo Novo do Parecis, Sergio Mineiro. 

Para o secretário adjunto de Esporte e Lazer do Estado, Luiz Pedro Sinohara, o evento vai ao encontro de uma das principais diretrizes do Governo do Estado, que é implementação de políticas para as minorias (índios, idosos, deficientes físicos, público LGBT, negros e etc.) “O planejamento da Secretaria Adjunta de Esporte e Lazer não é focado apenas no esporte de alto rendimento. Mas também prioriza as atividades de lazer e integração, como é o caso dos jogos indígenas em Campo Novo do Parecis”, destacou Sinohara. 

E para estabelecer o apoio, o Governo do Estado, por meio da Secel, firmou convênio de R$ 150 mil com a prefeitura de Campo Novo. O recurso vai ajudar nos custos do festival e jogos indígenas. 

Nessa edição, o evento irá envolver índios de 14 etnias de Mato Grosso, como os Paresis Halitis (tribo da região), os Umutinas (Barra do Bugres ), os Manokis (Juína), e os Bakairis (Nobres –MT) – campeões da disputa de Cabo de Força dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI), que ocorreu no mês passado, na cidade de Palmas, Estado do Tocantins. 

Mais do que uma competição, o secretário ressaltou que o evento serve, principalmente, para cultivar o respeito e a amizade que se estabeleceu na região entre os índios e não-índios. 

Nas últimas décadas a prefeitura desenvolveu um trabalho de conscientização para combater o preconceito contra os povos indígenas e hoje Campo Novos do Parecis é exemplo em todo Estado de que índios e não-índios podem conviver em harmonia e, inclusive, trocar conhecimentos. “Hoje temos Paresis professores que dão aula na rede pública e também índios que preferem estudar na cidade ao invés da aldeia”, citou Mineiro. 

Além dos jogos, o evento conta com uma série de apresentações culturais das etnias indígenas como danças, pintura corporal, artesanato, exposição fotográfica, exposição etnográfica e exibição de vídeos.

Confira a programação:

19/11/2015 - quinta-feira

15h – Recepção das Delegações – Aldeia Bacaval

17h – Abertura da Feira de Artesanato Indígena e Pintura Corporal 
17h – Abertura da Exposição Fotográfica de Alice Kohler 
17h – Abertura do II Jogos Interculturais de Mato Grosso (Estádio Ari Tomazelli) 
e do 9º Festival de Cultura e Jogos Indígenas de Mato Grosso 
Desfile das Delegações 
Celebração do Fogo Ancestral 

20h – Congresso técnico

20/11/2015 – sexta-feira

08h – Campeonato de Futebol Feminino (Campo Central Society) 
08h – Campeonato de Futebol Masculino (Estádio Ari Tomazelli) 

17h – Feira de Artesanato Indígena de Pintura Corporal 
17h – Exposição Fotográfica de Alice Kohler 
17h – Jogos Tradicionais Indígenas 
19h – Apresentações Culturais: Povos Indígenas convidados 

21/11/2015 – sábado

08h – Campeonato de Futebol Feminino (Campo Central Society) 
08h – Campeonato de Futebol Masculino (Estádio Ari Tomazelli) 
17h – Feira de Artesanato Indígena e Pintura Corporal 
17h – Exposição Fotográfica de Alice Kohler (Estádio Ari Tomazelli) 
17h – Jogos Tradicionais Indígenas 
19h – Apresentações Culturais: Povos Indígenas convidados 

22/11/2015 – domingo

15h – Final do Campeonato de Futebol Feminino (Campo Central Society) 
15h – Feira de Artesanato Indígena e Pintura Corporal (Estádio Ari Tomazelli) 
15h – Exposição Fotográfica de Alice Kohler (Estádio Ari Tomazelli) 
16h – Final do Campeonato de Futebol Masculino 
17h – Premiação do II Jogos Interculturais de Mato Grosso e do 9º 
Festival de Cultura e Jogos Indígenas de Mato Grosso 

18h – Celebração do Povos: encerramento cultural

Fwd: CONVITE PALESTRA: EXPERIÊNCIAS DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL: NOVA ZELÂNDIA E MATO GROSSO


16 de novembro de 2015

Campo Novo do Parecis realizará Seminário “Turismo Sustentável em Terras Indígenas"

Divulgação/SECULTUR

As comunidades indígenas Paresi-Haliti juntamente com a Prefeitura Municipal de Campo Novo do Parecis e o Governo do Estado de Mato Grosso e a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer convidam para os II Jogos Interculturais Indígenas de Mato Grosso e o 9° Festival de Cultura e Jogos Indígenas do Parecis a realizar-se de 19 a 22 de novembro de 2015, no Estádio Municipal Ari Tomazelli e Aldeias Bacaval e Quatro Cachoeiras. 

Convidamos todos a participarem do seminário “Turismo Sustentável em Terras Indígenas” no dia 20, sexta-feira, às 8h, no Plenário da Câmara Municipal de Campo Novo do Parecis - MT.

A realização destes jogos busca o intercâmbio cultural e, principalmente, fazer com que os II Jogos Interculturais Indígenas de Mato Grosso e o 9° Festival de Cultura e Jogos Indígenas do Parecis sejam produtos turísticos, transformando-os em um processo contínuo e autossustentável, visando ainda alavancar o etnoturismo indígena e, consequentemente, a sustentabilidade econômica através das atividades esportivas e culturais do Povo Paresi-Haliti e etnias convidadas.


15 de novembro de 2015

TURISMO CRIATIVO, ESTE TEMA E MUITO É INTERESSANTE.

Foto de Geraldo Lúcio.
Geraldo Donizeti Lucio

No Turismo Criativo, todos devem ganhar, pois trata-se de um segmento do setor do Turístico que traz impactos econômicos, ganha: os empresários, agentes, operadores, órgãos de turismo, cidades, regiões e, principalmente, os turistas.Tendo em vista que as cidades e regiões criativas atraem mais turistas e negócios.

E importante levar em conta os investimentos as beleza, movimento e visibilidade, em cidades ou regiões criativas não fazendo referência apenas àquelas que têm na economia criativa seus principais trunfos.

No Turismo Criativo os atores das regiões pensam e planejam o turismo de forma inovadora e criativa o tempo todo, nos seus produtos, destinos, equipamentos, histórias, arquitetura, festas, cuidado com o meio ambiente, cultura, enfim tudo que possa trazer inovação para todos os setores e de forma constante à região.

A criatividade pode estar presente em qualquer lugar, até onde menos se espera como pousadas , restaurantes, e hotéis, estradas, produção associada ao turismo, artesanato, manifestações culturais, heranças culturais, atores locais, artistas, agroindústria,,produção agrícola e pecuária, etc.

Qualquer cidade, região, hotel, produto ou profissional do turismo pode se beneficiar de ações e projetos criativos para o desenvolvimento do setor, atrair turistas e gerar renda.

Para se desenvolver e visibilizar o Turismo Criativo, o primeiro passo é a descoberta das origens e da essência muitas vezes apagada. Onde estão a autenticidade e os diferenciais criativos de uma cidade ou de um simples produto ou projeto turístico.

Em muitos casos o que óbvio no criativos não é visto, são as histórias que descrevem uma região, ou um equipamento ou serviço turístico.

A pergunta é como formatar e vender um pacote turístico de forma criativa? 

Não existe uma. Foram pronta e acabada ou um ingrediente único ou resposta específica que possa explicar como o turismo criativo pode se manifestar. 

É preciso trabalhar no campo das ideias e ter coragem para empreender com inovação. 

Turismo Criativo
Texto:Geraldo Donizeti Lucio.
Economista, 
Especialista em Turismo Rural


Economia criativa

Origem do termo
...
Geraldo Lucio

A economia criativa é um dos assuntos do momento. A definição exata do termo (se é que existe uma) é nebulosa. Porém, os debates, em várias esferas de estudos, sobre os diversos contextos culturais, econômicos e sociais ajudam a entender um pouco mais sobre ela e sua importância na globalização e nesta era da informação e do saber.

Origem do termo

Como quase tudo na humanidade, não há consenso exato do que é e de onde surgiu a economia criativa. Atribui-se sua origem a outra terminologia, indústrias criativas, que foi inspirada no projeto Creative Nation, surgido na Austrália, em 1994.

A essência do projeto era demonstrar a importância da criatividade para a economia e o desenvolvimento de um país. Observando esse acontecimento em 1997, o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair convocou diversos representantes do governo e criou uma área multissetorial para analisar tendências de mercado e vantagens competitivas e descobrir quais seriam os setores mais promissores para o século XXI.

Os 13 setores de maior potencial identificados foram chamados de indústrias criativas, sob o slogan “Creative Britain”, com a seguinte definição: “Indústrias criativas são, portanto, indústrias que têm sua origem na criatividade, habilidade e talento individuais e apresentam um potencial para a criação de riqueza e empregos por meio da geração e exploração de propriedade intelectual”.

Apesar da não homogeneidade de opiniões quanto aos setores que integram a economia criativa, o convencionado são as áreas que o Reino Unido mapeou na pesquisa iniciada em 1997: propaganda, arquitetura, mercados de arte e antiguidades, artesanato, design, moda, filme e vídeo, software de lazer, música, artes do espetáculo, edição, serviços de computação e software, rádio e TV.

O movimento da economia criativa interessa por dois motivos principais: em primeiro lugar, pelo impacto dos bens e serviços produzidos pelas áreas que ela abrange, sendo importante não apenas pela riqueza que gera diretamente, mas principalmente pelos processos de pesquisa e produção que são incorporados por quase todos os setores econômicos; em segundo lugar, por estabelecer a criatividade como maior capital humano, principal combustível para a produção comercial e artística.

Conceito e perspectiva

Mas, afinal, o que é considerado economia criativa?

Uma das definições mais interessantes foi dada pela estudiosa brasileira Edna dos Santos-Duisenberg, chefe do programa de Economia e Indústrias Criativas da UNCTAD, a Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento. Segundo ela, a economia criativa seria uma abordagem holística e multidisciplinar, lidando com a interface entre economia, cultura e tecnologia, centrada na predominância de produtos e serviços com conteúdo criativo, valor cultural e objetivos de mercado, resultante de uma mudança gradual de paradigma.

De forma resumida, economia criativa é toda produção cultural e intelectual, calcada na criatividade, com valores simbólicos e econômicos/comerciais, que possam dialogar em escala global e representar localmente uma sociedade.

Após a pesquisa realizada pelo Reino Unido, nações com as mais díspares culturas adotaram, em seus planos de governo, a economia criativa, que é tida hoje como tema-chave para o planejamento do desenvolvimento, principalmente para nações como o Brasil.

As áreas que compõem a economia criativa são muito diferentes umas das outras, assemelhando-se pela necessidade do uso da criatividade – algo subjetivo, pois a criatividade deve constar de qualquer trabalho, até dos mais braçais – e pelo uso da tecnologia.

Valor simbólico

O que difere os produtos e serviços advindos da economia criativa dos demais é justamente o valor simbólico que carregam. Um filme pode ser visto em uma televisão, em um notebook ou em um iPod. Porém, neste último, são facilmente identificáveis atributos da economia criativa, como design e software de lazer, o que torna a experiência de ver um filme muito diferente, pois os valores emocionais e simbólicos existentes em um iPod o diferenciam de outros aparelhos. Há consumidores para TVs e notebooks; para os iPods, há fãs.

Mais do que produtos e serviços, a economia criativa se preocupa com a experiência, tanto para quem produz quanto para quem consome. É uma leitura dos novos tempos: a necessidade de produzir comercialmente, criando experiências criativas e atrativas, com valores singulares para uma sociedade, mas que sejam traduzidos universalmente, utilizando a tecnologia como base para a efetivação dos projetos.

Havendo consenso ou não sobre as áreas de abrangência da economia criativa, é fato notório que a atitude de Tony Blair abriu uma nova perspectiva comercial em escala global, em que a cultura, a tecnologia e a criatividade têm lugares de destaque.

Sendo assim, por aqui, o que se espera é que o governo brasileiro, que hoje se destaca no cenário internacional, adote medidas de estímulo a essas áreas estratégicas, pois o restante, criatividade e vontade de trabalhar, o país já tem de sobra.

FONTE : *Leonardo Cássio é sócio-diretor da Cultura, empresa de marketing cultural.l

Postado por Geralso Donizeti Lucio


14 de novembro de 2015

TURISMO NO MEIO RURAL DE MATO GROSSO


TURISMO RURAL EM MATO GROSSO

No Estado de Mato Grosso com sua diversidade tão grande de ecossistemas , e´ relativamente simples definir o que é o Turismo no Meio Rural , o cenário rural do estado é composto por diferentes matizes, por outro lado , identifica-se regiões contempladas por excelentes recursos para atividade turística , quer pêlos recursos naturais preservados , boa infra-estrutura física para adequação ao turismo , ou pela cultura étnica forte com costumes e hábitos preservados .


Estes recursos , se sobressaem individualmente , nas diferentes regiões do estado , ou ainda encontram-se concentrados em determinadas micro - regiões ou localidades do interior do Estado de Mato Grosso , o que torna este estado ímpar para o desenvolvimento da atividade do Turismo no Meio Rural . 

Mato Grosso tem um clima tropical com três ecossistemas diferenciados , sendo , Amazônia ,Cerrado e Pantanal , tendo ainda a região do Araguaia , com paisagens diversificada e atraente, uma étnica mesclada que proporciona características ímpares . 

Como se não bastassem os 03 ecossistemas o estado foi premiado pelo Criador da Natureza, com 03 bacias hidrogáficas - Araguaia-Tocantins, Amazôna e Paraguai com muitos rios, riachos e córregos que formam as referidas bacias.

O povo é muito alegre e gosta de receber pessoas em suas propriedades rural , temos quase tudo neste estado, faltando apenas uma política pública mais direcionada para o Desenvolvimento desta atividade que promete ser muito promissora no estado que é o Turismo no Meio Rural .

Elaboração: Geraldo Lúcio

7ª Conferência Brasileira APL: Inscrições abertas


Evento é gratuito e vai ser realizado nos dias 9 e 10 de dezembro, em Brasília

As inscrições iniciam-se no dia 13 de novembro

As inscrições para a 7ª Conferência Brasileira de Arranjos Produtivos Locais (APLs) podem ser feitas a partir de hoje pelo site oficial do evento (www.conferenciabrasileiraapl.com). O tema desta edição é “APLs: Dinamização das Cadeias Produtivas e Inclusão Social”. Os dois dias de programação buscam aprimorar e estimular o desenvolvimento das empresas e empreendedores organizados em arranjos. O evento é gratuito e aberto para o público geral.

A programação prevê palestras, oficinas e minicursos, mesas temáticas, apresentação de cases e outras atividades que visam criar um espaço dinâmico e interativo. Na conferência, também haverá estandes de parceiros e uma mostra com produtos e serviços produzidos e ofertados por APLs em todas as Regiões do Brasil. A mostra será focada nas temáticas: economia da cultura e rotas de integração nacional.

A conferência é uma ação do Grupo de Trabalho Permanente de apoio aos APLs, composto por representantes do Governo Federal e instituições privadas, sob a coordenação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O grupo é formado por 33 instituições, dentre elas os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; da Ciência, Tecnologia e Inovação; da Cultura; do Desenvolvimento Agrário; do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; da Educação; da Integração Nacional; do Meio Ambiente; de Minas e Energia; de Planejamento, Orçamento e Gestão; da Saúde e do Turismo.

O evento conta ainda com o patrocínio de instituições como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Bradesco, Instituto Euvaldo Lodi da Confederação Nacional da Indústria (IEL/CNI), Agência Brasileira de Desenvolvimento da Industrial (ABDI), Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia.


APLs no Brasil

De acordo com os dados do Banco de Dados Nacional de APLs, administrado pela Secretaria de Desenvolvimento da Produção do MDIC, o Brasil possui, atualmente, 677 APLs, em 2.175 municípios. As atividades desenvolvidas representam 59 setores da economia nacional.

SERVIÇO:

7ª Conferência Brasileira de APLs
Dias: 9 e 10 de dezembro
Local: Centro de Eventos Brasil 21, SHS Quadra 06, Lote 01, Conjunto A – Brasília-DF


Assessoria de Comunicação Social do MDIC
(61) 2027-7190 e 2027-7198
imprensa@mdic.gov.br

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