7 de agosto de 2014

Mi Paleteria traz à Cuiabá picolés artesanais mexicanos e faz sucesso no primeiro dia

Foto: Isabela Mercuri / Olhar ConceitoDa Redação - Stéfanie Medeiros

Mi Paleteria traz à Cuiabá picolés artesanais mexicanos e faz sucesso no primeiro dia
O local com ambiente mexicano estava lotado e, em todos os olhos, via-se a avidez em provar a novidade do mais novo estabelecimento de Cuiabá: Os picolés artesanais da Mi Paleteria. Durante a inauguração, os convidados puderam degustar dos sabores que quisessem de graça. E o que se ouvia pela local eram frases do tipo: “Este é o melhor picolé que eu já comi” ou “Temos que chamar fulano pra vir aqui essa semana!”.




A Mi Paleteria, do casal Yuli e Osvane Ramos, é um empreendimento 110% cuiabano. A ideia de abrir uma loja de picolés artesanais baseados na culinária mexicana surgiu durante uma viagem. O casal então voltou ao Brasil, desenvolveu o projeto e foram até o México, onde passaram um mês pesquisando as paletas mexicanas, as receitas, a decoração e toda a identidade do que viria a ser a Mi Paleteria.

Para ter liberdade de criar os sabores, Yuli é quem confecciona os picolés, sendo que todos são produzidos em Cuiabá. “Nós queríamos ter a liberdade de criar, inovar, experimentar, por isso decidimos fabricar nossas próprias paletas. Se comprássemos de outro lugar, seria uma franquia, mas preferimos desenvolver uma marca genuinamente cuiabana”, explicou Yuli.


(Yuli e Osvane Ramos na inauguração da Mi Paleteria)


No cardápio, é possível ver as receitas mexicanas e algumas outras que ganharam adaptações para o local. O carro chefe da Mi Paleteria até o momento é a paleta de morango com creme de leite, o mais famoso neste tipo de estabelecimento. Mas logo no primeiro dia, uma receita exclusiva de Yuli também fez sucesso e empatou com o carro chefe: a paleta de creme mexicano com brigadeiro agradou a todos os tipos de paladares.

Dentre outros sabores, a Mi Paleteria também oferece os de fruta, sendo eles o de morango, manga, kiwi, goiaba, melancia, salada de frutas, abacaxi, abacaxi com pimenta e manga com pimenta. Já os sabores cremosos temos chocolate, doce de leite, morango ao leite, nozes, abacate, coco, damasco, ameixa, mousse de limão, mix de frutas e papaia. E por fim, as paletas premium vêm nos sabores de morango com leite condensado, creme mexicano com doce de leite, creme mexicano com brigadeiro, cream cheese com goiabada, paçoca, iogurte com amora e ovomaltine.


“Nós pegamos a base mexicana, mas tomamos a liberdade de adaptar algumas receitas para a região. Ainda não temos sabores extremamente regionais, mas até o final do ano, mais cinco sabores serão acrescentados ao cardápio”, disse Yuli. Os proprietários da Mi Paleteria ainda lembram que os picolés são feitos com produtos naturais. As frutas usadas não são em conserva, mas as frescas, e todos os outros ingredientes são o menos industrializados possíveis.

Se você ficou com água na boca só de olhar as fotos da Mi Paleteria, o horário de funcionamento é das 13h às 21h de terça à domingo. O endereço é Rua Marechal Floriano Peixoto, número 960, Bairro Quilombo (Na rua latera da pizzaria em frente ao colégio Maxi). Para saber mais, curta a página no facebook (clique AQUI) ou do Instagram (AQUI).




Encontro de Cooperativismo de Crédito em MT visa à importância do setor para pequenos negócios



Da Redação - Viviane Petroli
Foto: Ilustração/Internet
Encontro de Cooperativismo de Crédito em MT visa à importância do setor para pequenos negócios
O cooperativismo de crédito para pequenos negócios pode ser uma saída para os empresários. O assunto é um dos destaques do Encontro Mato-grossense de Cooperativos de Crédito, que será realizado no dia 12 de agosto, em Cuiabá, e terá como uma dos palestrantes o economista e apresentador do programa "Manhattan Connection", da Globo News, Ricardo Amorim.

O evento é voltado para microempreendedores individuais, microempresários, empresários de pequeno porte e integrantes das cooperadas Sicredi e Sicoob. A expectativa, de acordo com o Sebrae-MT, é reunir 400 pessoas. 

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O encontro é um projeto do Sebrae com duração de quatro anos. A meta com o auxílio dele é elevar o número de associados às cooperativas. Entre as ações do projeto encontram-se realizações de Talk Shows com empresários em diversas cidades, como Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Rondonópolis, Sorriso, Sinop, Alta Floresta e Pontes e Lacerda. Na ocasião é possível tirar dúvidas e trocar experiências entre cooperativas e clientes.

A abertura oficial do Encontro Mato-grossense de Cooperativismo de Crédito é às 09h30 com palestra do diretor técnico do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos. O encontro será realizado no Centro de Eventos do Pantanal.

Inscrições

As inscrições estão abertas e de acordo com o Sebrae-MT, para associados as cooperativas de crédito Sicredi e Sicoob o evento é gratuíto. Para os demais interessados a inscrição é R$ 120. Informações podem ser obtidas no telefone 0800-570 0800.

Confira a programação:

Encontro Mato-grossense de Cooperativismo de Crédito
Data: terça-feira (12 de agosto)
Hora: 8h30 as 21h30
Local: Centro de Eventos do Pantanal
8h30 – Credenciamento
9h30 – Abertura Oficial 
10h- Palestra de abertura - Importância do Cooperativismo para os Pequenos Negócios – Carlos Alberto Santos
14h- Painel – Como lidar com a inadimplência – Eduardo Raslan(Sebrae) e Robinson Oliveira (Serasa Experian)
16h- Painel – Produtos e Serviços Cooperativos: impacto no desenvolvimento dos pequenos negócios – Ênio Meiner (Bancoob) e Elenilton Souza (Bansicredi).
19h – Palestra Magna – Oportunidades e Desafios para as Micro e Pequenas Empresas e para o Cooperativismo de Crédito no cenário econômico atual – Ricardo Amorim

Marido na Cozinha ensina receitas para o Dia dos Pais


Autor: Marido na Cozinha
Arquivo Pessoal
Domingão chegando e dia de comemorar a vida do paizão, certo? Se você não estiver a fim de sair pra restaurante, vem cá que vou te passar uma lista de receitas deliciosas com todo tipo de ingredientes pra você se esbaldar.

Pra começar faça um camembert frito, entradinha deliciosa com receita AQUI 

AQUImassa com ragu de faisão.



AQUI tem o famoso Brasato Al Barolo, receita da região italiana de Piemonte.

AQUI moqueca de camarão 

Logo aqui tem camarão ao molho de maracujá que eu ADORO 

E que tal um risoto de camarão com aspargos verdes? AQUI 

Carneiro delicioso em um carré com purê de mandioquinha AQUI  e em um arroz marroquino divino AQUI 

AQUI os bacalhaus famosos do Marido Na Cozinha 

Nesse link tem uma lista com receitas maravilhosas que passei para o Dia das Mães. 

E se quiser uma receitinha bem matogrossense nada melhor do que uma autêntico pintado à parmegiana. Confere AQUI 

E agora uma listinha delícia de sobremesas, combinado? 

Então é isso! Aproveite o final da semana com sua família e se joga em qualquer uma dessas receitas que vocês vão AMAR!

Pra espiar minhas escolhas gastronômicas confere meu Instagram: @TolentinoNeto e ofacebook do Blog Marido na Cozinha 




5 de agosto de 2014

O cavalo Pantaneiro

 

O cavalo Pantaneiro é um animal ágil, resistente, inteligente, persistente, capaz de suportar longas caminhadas e possui um bom temperamento. Ele se multiplicou, formando um tipo adaptado às condições bioclimáticas, fruto da seleção natural por mais de quatro séculos, com pouca ou nenhuma interferência do homem.

O Cavalo Pantaneiro constituiu-se num fator de importância econômica e social, tornando-se imprescindível em trabalhos de gado e no transporte das boiadas, tanto no Pantanal como na região serrana.




Segundo o historiador cuiabano Cavalcante Proença, os primeiros cavalos vieram em 1.580, com Dom Alvar Nunes Cabeza de Vaca, um misto de conquistador e missionário, nomeado governador do Rio da Prata pelo Reino Espanhol, com a missão de salvar Buenos Aires e desenvolver Assunção, no Paraguai.

Cabeza de Vaca veio de navio até Santa Catarina, com quatrocentas pessoas e 26 cavalos. Daí seguiu por terra para Assunção, num percurso que o fez atravessar o Pantanal, até a altura do encontro do rio Cuiabá com o Paraguai. Nesse trajeto perdeu alguns cavalos, que se tornaram "baguá" (cavalo selvagem)

O cavalo, vindo da Europa, assombrou os nosso índios. A maioria das tribos o tinha como fera (e o evitava) ou o via como caça (e o comia). Apenas uma nação, a dos mbaiás-guaicurus, entendeu direito o cavalo e o viu como transporte e como arma. E esses índios, que já eram senhoriais e conquistadores, usaram o cavalo para aumentar infinitamente sua capacidade de luta e seu raio de ação. Tornaram-se, a partir de então, os “índios cavaleiros”.

Em 1795, o rebanho dos índios cavaleiros já era calculado em 8.000 animais pelo coronel Rodrigues do Prado, comandante do Forte de Coimbra, na divisa com a Bolívia. Quase todos mansos e adestrados na arte da guerra, da cavalaria e do esporte.

Na Guerra do Paraguai, em 1864, os índios cavaleiros, já então brasileiros por um tratado de paz assinado com a Coroa em 1791, lutaram ao nosso lado, num Regimento Pantaneiro formado com cavalos de sua própria criação. E se tornaram importante fator militar na defesa de Mato Grosso.

A pureza da raça, em parte, só foi possível graças aos índios guaicurus.

Muitas das práticas de manejo, ainda hoje vistas no Pantanal, vêm dos guaicurus, os índios cavaleiros, que chegaram a entender mais de doença de cavalos do que dos incômodos deles próprios no dizer do jesuíta espanhol Sánchez Labrador .

Os índios cavaleiros deram-se tão bem com o cavalo que criaram um modo próprio de montar, tanto no esporte como na guerra.

O cavalo Pantaneiro é um animal ágil, resistente, inteligente, persistente, capaz de suportar longas caminhadas e possui um bom temperamento. Ele se multiplicou, formando um tipo adaptado às condições bioclimáticas, fruto da seleção natural por mais de quatro séculos, com pouca ou nenhuma interferência do homem.

O Cavalo Pantaneiro constituiu-se num fator de importância econômica e social, tornando-se imprescindível em trabalhos de gado e no transporte das boiadas, tanto no Pantanal como na região serrana.

Atualmente está sendo muito usado nos Clubes de Laço, em provas de laço comprido, de apartação, de team penning, em soltas, em provas de rédeas, nas cavalgadas, em enduros, e tem-se mantido à altura de outras raças, em todas as competições.

Os principais tipos de pelagem dos Pantaneiros são: tordilho (a maioria), baio , castanho, alazão, rosilho e lobuno. Todos os pelos são aceitos, menos o albino (melado).

No final do século XIX, a raça entrou em declínio principalmente devido a doenças, como a "peste das cadeiras " e a anemia infecciosa eqüina.

Por isso foi fundada em 1972 a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Pantaneiro (ABCCP), cuja sede é em Poconé, MT., tendo por finalidade congregar os criadores, organizar e manter o Registro Genealógico da raça, fomentar a criação e estudar todos os assuntos referentes ao Cavalo Pantaneiro. Em 1988 a EMBRAPA/CPAP implantou um núcleo de criação na Nhecolândia, Corumbá MS., na Fazenda Nhu Mirim. Em 1.989 foi fundada a Associação dos Criadores do Cavalo Pantaneiro do Mato Grosso do Sul (ACCP/MS), que teve um período de grande movimentação, mas que, infelizmente tinha paralisado suas atividades. Em 2.003 foi reconstituída sua documentação e voltou a ter importante papel na criação e seleção do Cavalo Pantaneiro, participando inclusive da Expo-Grande, MS. A Universidade Federal do ato Grosso do Sul (UFMS) também mantém um criatório, na Fazenda Escola, em Terenos, MS. e, tem sido de relevante ajuda na seleção do Pantaneiro. O MS. hoje, tem um rebanho tão bom quanto o do MT., berço da raça deste "pequeno grande cavalo".

O Cavalo Pantaneiro tinha mesmo que ser um bicho muito especial. As condições de sobrevivência e de serviço nas fazendas pantaneiras exigem um animal de resistência, de estamina e inteligência que a conjuntura histórica desenhou quase milagrosamente para essa região.

Não é brincadeira passar ás vezes mais de seis meses dia e noite com a perna dentro d"água. Para a maioria dos outros cavalos isso é suficiente para apodrecer o casco e dar febre, fazendo uma geléia branca e disforme. Não é fácil sobreviver quase meio ano com o capim embaixo d’água, precisando bancar o anfíbio para não morrer de fome. O cavalo "enterra" a cabeça na água e, pasta. Não é pouco trabalhar o dia inteiro no brejão, com as quatro patas enfiadas no barro e na lama. Para um cavalo com casco aberto e impulsão traseira, isso seria a rendição e o afrouxamento.

Como diz um especialista em cavalos, Dr. Pedro Gouveia, há mais de meio século formando e julgando vários dos mais caros craques nacionais: "o que em outros cavalos seria defeito o casco fechado e o corpo de atleta nadador, com o peito amplo e a garupa pequena e inclinada, no Pantaneiro se transforma em virtudes insuperáveis. Esse cavalo miúdo, frugal e resistente ainda vai acabar reconhecido como o animal de serviço ideal para o Brasil."

O que ninguém discute mais é se o Pantaneiro é uma raça ou não. É uma raça perfeitamente fixada há mais de trezentos anos atesta em documento oficial a Comissão Coordenadora do Cavalo Nacional, do Ministério da Agricultura.

Uma raça fruto da seleção natural, com pouca ou nenhuma ação do homem.

O MEIO AMBIENTE DA FORMAÇÃO DA RAÇA.

Sobreviver é uma proeza, nas condições ásperas do Pantanal uma estação seca em que é comum a sede e o incômodo de caminhadas sobre brocotós de tijuco, que mais pare¬cem pedras lascadas e, depois, uma estação de enchente com água pela barriga, frio e umidade. O potrinho precisa verdadeiramente ser sadio e ter muito caráter e rusticidade para resistir à temporada da cheia, acompanhando a mãe pelo banhado o dia todo.

Como, ao contrário do bezerro, o potrinho mama a toda hora, pela razão básica de que sua mãe não tem “caverna” para estocar o leite, é obrigado a acompanhá-la, onde quer que ela vá. E desde cedo é levado a andar na água, a nadar e a pastar com a cabeça mergulhada, prendendo a respiração. Esse é um dos segredos do cavalo Pantaneiro, diz o hipólogo Pedro Gouveia.

Para poder pastar com a cabeça embaixo d’água, o potrinho faz desde cedo exercícios respiratórios que abrem e ampliam o seu peito, fazendo dele ao mesmo tempo um animal, vamos dizer, com tração dianteira e de incrível resistência. As narinas largas e elásticas chegam a ficar transparentes na hora de maior esforço, mas são apenas mais um sinal externo da sua grande capacidade respiratória, fator decisivo de saúde e resistência.

Sendo amplo na frente e fino atrás, com a garupa inclinada, o Cavalo Pantaneiro não é nenhum campeão de beleza como desenho. Mas leva enorme vantagem no barro, que é a fatalidade do seu hábitat , porque não empurra o corpo como os outros, mas sim, puxa. E alia essa qualidade ao casco fechado, peque¬no, como “casco de burro” , o que diminui o atrito no brejão e ajuda na resistência à broca.

Qual¬quer cavalo sem ser o Pantaneiro não passa impune por um período de seis meses com a pata permanentemente dentro d’água. A broca do casco é desenvolvida por um fungo, que, como todo fungo, se exacerba na umidade e que durante a enchente pantaneira está com a corda toda.

Com uma resistência que vem sendo selecionada pela natureza há mais de quatro séculos, o Cavalo Pantaneiro atravessa a enchente com um casco ligeiramente brocado, no máximo dois. A unha cresce um pouco, há um certo desvio no ponto de apoio, mas o egueiro ou qualquer peão da fazenda sabe dar jeito naquilo.

Donato Malheiros, vaqueiro do Poconé, Mt., preto como a asa de jacu, fuçado na medicina pantaneira, diz que resolve o problema da broca com sebo de rim e lã de carneiro, para não entrar água, terra ou estrume. Depois faz uma revisão no casco, tirando as rebarbas e excessos com faca, deixando o casco limpo, pequeno e redondinho. Aí o cavalo sente firmeza outra vez e vai se curar sozinho. Estelito Rodrigues, mestre caçador de Poconé, diz que é emocionante trabalhar com o Cavalo Pantaneiro, porque ele sempre sabe o que está fazendo. Na caçada de onça ele avisa da presença do bicho. Na "bagualeada" ele pisa macio, vai dando sinal com a orelha, abaixando e suspendendo, ora uma, ora outra. Só não consegue esconder o bati¬do do coração. Quando chega perto do boi baguá, o coração bate tão forte que até o cavaleiro do lado escuta.

Um dos costumes dos pantaneiristas é fazer a cola do cavalo, isto é fazer o “jaravi” , que, quando bem feito, as plumas do rabo ficam lisas, cadentes e é chamado de "pluma de garça" . É feito à faca e o comprimento vai depender do tamanho do sabugo. A aparação da crina pode ser reta (ponta de lança) ou em “meia-lua”.

Cavalo Pantaneiro não dá marcha nem andadura; seus andamentos são o passo, o trote, o contra-passo, o galopinho e a disparada.

Nos últimos anos, o Cavalo Pantaneiro voltou a ser respeitado e retomou seu lugar de destaque no criatório nacional. Mas quase desapareceu, após a infestação de anemia infecciosa que dizimou, segundo cálculos conservadores, quase 100.000 animais em pouco tempo e afetou outro tanto.

O problema com a anemia infecciosa foi que ela não veio sozinha. Seus efeitos se somaram à devastação da grande enchente de 1974 e à investida de frigoríficos de cavalo sobre as tropas do Pantanal. Num momento de necessidade de dinheiro, os criadores entrega¬ram por nada, dezenas de milhares de éguas e potros, alguns com seleção de trezentos anos, que nunca mais se recuperará.

Não foi a primeira vez que o Pantaneiro passou apertado; no começo do século, vinda da Bolívia, a “peste das cadeiras”, que se dizia transmitida pela capivara, também pareceu que ia acabar com a raça. Mas o Naganol venceu a peste, e hoje até as capivaras estão imunes.

Para Dr. Pedro Gouveia, a anemia chegou ao Jockey de São Paulo, importada, com algum cavalo que veio do exterior. E aqui demorou a ser identificada, permitindo que se espraias¬se por todo o País. Ao Pantanal foi levada por algum boboca que apanhou um puro-sangue inglês estourado do Jockey Paulistano e o transportou à fazenda pantaneira para “melhorar” a raça... O Dr. Pedro já trabalhou com inglês, árabe, manga-larga, quarto-de-milha e com várias outras raças, as quais elogia, em condições específicas. Mas insiste: “ideal para o Brasil é o "Pantaneiro”, como cavalo de serviço".

A alimentação é baseada nos mais variados tipos de gramíneas. Existem vários criatórios de Cavalos Pantaneiros que se desenvolvem nas partes altas do Pantanal, lugares que não sofrem alagações. Os animais criados nas partes altas também vivem a campo.

A doma adotada é a racional, baseada na conquista do animal com carinho e inteligência, ajudando a mostrar ao cavalo tudo o que ele pode fazer.

O cavalo Pantaneiro dispensa maiores considerações. Ele foi forjado pela natureza.

É UM CAVALO considerado ECOLOGICAMENTE CORRETO, por estar ADAPTADO ANATÔMICA e FISIOLOGICAMENTE AO SEU MEIO !

Fonte: Meu Cavalo é Pantaneiro.





Frutas nordestinas



De extenso território e terras férteis, o Brasil destaca-se como grande produtor agrícola. São diversos tipos de solos existentes, cada um com características marcantes. No nordeste encontramos o solo massapé, cujo é excelente para a prática da agricultura por ser considerado muito fértil. Hoje trago para vocês algumas Frutas Nordestinas. Vamos inserir na dieta estas maravilhas nutricionais que encontramos em abundância aqui?

 
 Cajá: apresenta uma casca fina e lisa, geralmente de cor alaranjada, e uma polpa suculenta de sabor exótico e agridoce. Muito utilizada no nordeste na fabricação de sucos, batidas, licores, picolés, sorvetes e sobremesas. Pode ser encontrado o ano todo. Na Paraíba é abundante entre os meses de maio e junho. Riquíssimo em betacaroteno que atua na proteção da pele e mucosas, com efeito antienvelhecimento, reduz a incidência de doenças cardíacas, aumenta a imunidade, diminui a fadiga, por ser rica em cálcio previne a osteoporose, suas fibras combatem a constipação, também tem boa quantidade de magnésio, potássio, fósforo, ferro, vitamina B e C.

>>Caju: muita gente não sabe, mas o fruto do cajueiro é a castanha, esta que é sustentada por uma haste, pedúnculo floral, pseudofruto carnoso e suculento de coloração variada entre amarelo, laranja e vermelho. A colheita é realizada entre agosto e janeiro. Uma delícia consumida ao natural, mas também muito usado para fazer compotas e doces divinos, sucos, passas, sorvetes, licores, etc. 


 

A castanha é torrada e usada como aperitivo ou para fazer preparações com arroz, carnes, etc. Seu teor de vitamina C é maior que o da laranja, uma vitamina antioxidante que combate os radicais livres e fortalece o sistema imunológico; também fonte importante de ferro que combate anemia; Niacina, vitamina do complexo B, ótima para pele; suas fibras contribuem para o emagrecimento, controlando a saciedade e fazendo o intestino funcionar corretamente; o óleo da castanha é um potente antisséptico, ajuda na cicatrização de feridas; possui gorduras monoinsaturadas que protegem o coração e reduzem colesterol ruim e triglicérides elevados; e muito mais. O caju é uma fruta de grande valia para a saúde de um indivíduo.


Fruta-pão: fruto redondo, grande (chega a pesar mais de 2kg), de casca verde amarelada e poupa doce, possui duas variedades: uma com sementes (a polpa não é comestível e sim as sementes/caroço de excelente qualidade nutritiva consumidas como castanha) e outra sem. Desenvolve-se em clima tropical úmido, muito encontrada em pomares de quintais no litoral nordestino. Possui vitaminas C, B1,B2,B5; minerais como cálcio, fósforo, potássio e ferro. Tem propriedades laxantes, suas folhas podem ser preparadas no banho contra dores reumáticas e aplicação de suas fatias em combate furúnculos. É consumida cozida, frita ou assada. Ótima aliada na dieta para substituir o pão branco, pois 100g dessa fruta possui apenas 67 calorias, quase nada de gordura e 1mg de sódio, com 80,9% é água.

>> Graviola: tem casca verde, forma ovalada, de polpa branca suculenta e de sabor agridoce com muitas sementes pretas. 
 

Muito consumida em suco e sorvetes pelo sabor doce delicado. Tem propriedade diurética, sedativa, antiespasmódica, vermífuga, expectorante, adstringente, anti-inflamatória e antirreumática. Diante dessas propriedades, seu consumo ajuda no tratamento de doenças como: gastrite, úlcera, problemas digestivos, obesidade, doenças do fígado, insônia, depressão, enxaquecas, vermes, gripes, diarreia e reumatismos. Também é importante no tratamento da hipertensão, cujo seu efeito colateral é o fato de baixar a pressão arterial. Sua contraindicação é para indivíduos hipotensos, grávidas (pode provocar aborto) e quem está com ferimentos na boca ou aftas, pois a acidez da fruta pode provocar dor. Existem estudos de que a graviola possa ser usada no tratamento do câncer, sobre substâncias presentes na polpa e nas folhas, mas nada comprovado. Possui quantidade significativa de vitamina C, B1 e B2, Cálcio, magnésio e potássio.


Mangaba: pequena e de cor amarelo-alaranjado, a mangaba faz sucesso como suco, compotas, geleias, sorvetes, etc. Extremamente rica em ferro e vitamina C, mais do que outras frutas mais cítricas, o que ajuda a curar gripes. Também tem vitamina A, B1 e B2. Tem ação anti-hipertensiva (o chá de suas folhas tem ação vasodilatadores), antiulcerogênica, digestiva, laxante, etc. Porém seu consumo é contraindicado quando a fruta estiver verde. Seu tronco fornece um látex que chamam de “leite da mangaba”, que foi usado na segunda guerra mundial para fabricar borracha.


Pitomba: Não é usada em preparações culinárias, o interessante é abrir sua casca marrom quebradiça e chupar a carne, degosto ácido, suculenta e branca ao redor do seu caroço. É rica em vitamina C. Segundo medicina caseira, suas folhas fazem um chá que combate as dores reumáticas e do seu caroço efeito adstringente e no tratamento de diarreias graves.

Faz bem conhecer e desfrutar dos alimentos típicos de onde moramos. Agora você já pode inserir as Frutas Nordestinas na dieta.


Autor Camilla Gadelha Number of Entries : 13

É Nutricionista pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. CRN 10221. Natural da Cidade de Santa Rita PB, durante alguns anos atuou como modelo, em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Siga Camilla Gadelha no Instagram: @nutrigadelha

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AL- Seminário destaca crescimento de pequenos negócios


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AL- Atuação e abrangência do APL Cerâmico Oleiro

serão definidas em caracterização.


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Automotivo da Serra Gaúcha


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CONEXÃO CULTURA BRASIL – INTERCÂMBIOS


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Prorrogadas as inscrições do Prêmio MPE Brasil 2014


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Prêmio Celso Furtado de Desenvolvimento Regional. Edição 2014:

homenagem a Armando Dias Mendes




Brasil Central Tur – ‘’Turismo no Coração do Brasil


O Projeto Brasil Central Tur – ‘’Turismo no Coração do Brasil’’, criado no ano de 2012, pelo Ministério da Integração Nacional - MIN e Superintendência de Desenvolvimento do Centro Oeste – SUDECO, juntamente com a Embratur com o objetivo de divulgar as atrações dos Estados do Centro-Oeste, (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Goiás), em plataformas digitais, fomentando o turismo e a economia da região, apresentando sugestões de roteiros, hospedagens, gastronomia, passeios ecológicos, dicas de viagem, apresentando pontos turísticos das regiões ainda pouco explorados, tendo seu material produzido trilíngue (português, espanhol e inglês), com peças planejadas para as redes sociais e para o aplicativo de telefones. 

O referido Projeto obteve um grande exito nas redes sociais atuando diretamente com os turistas e os roteiros de viagem, tirarando as dúvidas e fornecendo as novidades sobre cada local, com conteúdos dinâmicos e descontraídos, facilitando o engajamento dos usuários, a interagindo com que as páginas e perfis funcionando como troca de experiências.

João Pessoa é a terceira cidade mais antiga do Brasil. Feliz aniversário, Parahyba!

alessandra jampa

João Pessoa é a terceira cidade mais antiga do Brasil. Nasceu em 5 de agosto de 1585 já sendo cidade. Nunca foi vila, povoado ou aldeia!

Teve vários nomes: Cidade de Nossa Senhora das Neves, Filipéia de Nossa Senhora das Neves, Frederikstadt (Frederica) e Parahyba, nome que permaneceu até 1930.

A partir da morte trágica do então presidente João Pessoa, a Assembleia Legislativa Estadual aprovou a mudança do nome da capital, em 4 de setembro de 1930, de Parahyba para Joao Pessoa.

Porém a cidade da Parahyba continua sendo considerada uma das cidades mais verdes do Brasil, onde se respira ar puro e onde a qualidade de vida que a cidade oferece é motivo principal para pessoas de todo o país manifestarem o desejo de morar aqui.

A cidade possui uma diversidade cultural e gastronômica ímpar, além de um potencial turístico que vem despontando como um dos destinos mais procurados do país. O centro histórico, a Estação Ciências o Farol do Cabo Branco e a Costa do Conde, no litoral sul são os lugares mais visitados pelos turistas.

Entretanto, a partir da inauguração do Centro de Convenções de João Pessoa, uma nova modalidade de turismo – o de eventos e negócios – tem dado os primeiros sinais de que a capital paraibana tem potencial e vem se destacando no calendário das grandes feiras nacionais e internacionais, a exemplo da Robocup (Copa Mundial de Robótica) que aconteceu no mês passado, cujo destino (João Pessoa) foi bastante disputado por outros países e até mesmo por outras capitais brasileiras que haviam pleiteado o evento.

Essa feira foi o divisor de águas no turismo de negócios da capital, tendo movimentado toda a cadeia produtiva do turismo, e gerado emprego e renda para a população local.

No setor hoteleiro, no período da feira, a ocupação dos leitos chegou a 90%, isso sem contar com restaurantes e shoppings que lotaram.

A capital paraibana esta em pleno desenvolvimento econômico e turístico.

Hoje, 05 de agosto, o dia do seu aniversário, a capital João Pessoa continua fazendo história. São 429 anos comemorados por todos os paraibanos, e também por todos que aqui chegaram que amaram e que abraçaram a cidade como sua.

Feliz aniversário, Parahyba!

Nossa cultura e nossa Historia.

TagsJoao PessoaNossa CidadeParahyba


Autor Ana Célia Macedo Number of Entries : 62
Paraibana nascida na capital é Jornalista, membro da API (Associação Paraibana de Imprensa). Também é Guia de Turismo e Concierge. Pesquisa e escreve sobre o turismo e suas vertentes

    Assistência técnica é obrigatória em nova linha de crédito do Pronaf


    Da Redação - Viviane Petroli

    Foto: Reprodução/Internet

    A partir de outubro a assistência técnica ao agricultor familiar passa a ser obrigatória a partir da contratação de crédito do Plano Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A proposta que obriga a assistência foi aprovada no dia 31 de julho pelo Conselho Monetário Nacional (CNM) e é válida para as regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste.


    A linha ajustada é a de Crédito Produtivo Orientado de Investimento, mais conhecido como Pronaf Produtivo Orientado. A mudança prevê a assistência técnica aos agricultores familiares de no mínimo três anos, "o que permite a incorporação de inovações tecnológicas nas unidades familiares de produção, considerando as diversidades de cada região", conforme o Conselho Nacional Monetário.


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    Os limites de financiamento por beneficiário vai de R$ 18 mil (mínimo) até R$ 40 mil (máximo) por ano agrícola. Os juros são de 1% ao ano.

    Segundo o Conselho Nacional Monetário, são beneficiados com esta mudança os agricultores familiares das regiões de atuação dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), Nordeste (FNE) e do Norte (FNO).

    De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), entre as prioridades desta nova linhas destacam-se o apoio à implantação de sistemas agroflorestais, exploração extrativista ecologicamente sustentável, implantação de infraestrutura de captação, armazenamento e distribuição de água e agricultura familiar, entre outras.

    Confira os principais ajustes autorizados pelo Conselho Nacional Monetário para o Pronaf Produtivo Orientado:

    "I - evidenciar o valor total referente à remuneração da assistência técnica obrigatória, que será de R$ 3.300,00, exceto para unidades familiares de produção da região Norte, onde o valor da remuneração será de R$ 4.500,00;
    II - definir que o pagamento referente à assistência técnica será em parcelas, da seguinte forma:
    a) o valor de R$ 1.500,00 na região Norte ou R$ 1.200,00 nas demais regiões será pago integralmente na contratação da operação;
    b) o valor restante será pago em 3 parcelas anuais, devendo a primeira destas ser paga um ano após a contratação;
    c) o valor parcelado será pago mediante prévia apresentação de um laudo por semestre de acompanhamento."