11 de dezembro de 2020

Turismo interno deve movimentar R$ 150 milhões na baixada cuiabana neste fim de ano, segundo pesquisa.

No decorrer do ano, o turismo foi um dos setores que mais sofreu com a pandemia e medidas de isolamento social
Redação MT Econômico
Turismo interno deve movimentar R$ 150 milhões na baixada cuiabana neste fim de ano, segundo pesquisa

Segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio em Mato Grosso (IPF-MT) divulgada ontem, quinta-feira (10), 63% dos mato-grossenses não pretendem viajar no final deste ano. Isso é decorrente do medo que a pandemia ainda tem provocado nos cidadãos, que estão mais cautelosos para tomarem suas decisões de viagem.

Um dos aspectos que chamou atenção na pesquisa, segundo análise do MT Econômico, é que, daqueles que pretendem viajar, 53% disseram que se deslocarão para municípios de Mato Grosso, enquanto o restante (46%) informou que irá para fora do estado. 

De certa forma, a mudança do comportamento causada pela pandemia traz um fator positivo, pois o turismo interno contribui para a movimentação da economia regional.

Segundo a pesquisa, devem ser movimentados cerca de R$ 150 milhões em Mato Grosso apenas na baixada cuiabana com o turismo interno. É um dinheiro novo na economia local, pois em condições normais esse valor seria gasto pelos mato-grossenses em outros estados, como de costume.

No decorrer do ano, o turismo foi um dos setores que mais sofreu com a pandemia e medidas de isolamento social e a movimentação do turismo interno será bom para a economia de Mato Grosso.

Pesquisa

A pesquisa entitulada “Comportamento de Consumo dos mato-grossenses durante a pandemia do novo coronavírus" foi realizada com 603 pessoas em Cuiabá, Acorizal e Campo Verde, entre os dias 2 e 7 de dezembro.

A maioria dos entrevistados (54%) possui ensino médio, seguido pelo superior (42%). Os de ensino fundamental, tecnólogo e sem estudo correspondem a 4%. Questionados se a pandemia havia mudado os hábitos de consumo, 74% das pessoas com ensino médio entendem que houve mudança, assim como 70% dos com nível superior e 89% dos respondentes com ensino fundamental.

No entanto, a maioria (64%) afirmou que a pandemia não mudará algum hábito de consumo para sempre e 36% responderam que sim, que haverá alguma mudança. As principais seriam de materiais de higiene de fortalecimento da família.

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