17 de outubro de 2021

O CAMPO E A CIDADE= Autora: Luciana Magalhães de França.

Fotos: Créditos - google

Luciana Simplesmente

Resumo

Levando em conta os diagnósticos do movimento pós-moderno na antropologia, este artigo se dedica a pensar estratégias para a realização de trabalho de campo e a subsequente redação de temas relacionadas “Quando o Campo é a Cidade” fazendo Antropologia na Metrópole. O presente artigo explora o movimento de construção de "A cidade surge como um local de pesquisa dotado de variadas manifestações culturais tão interessantes quanto às das sociedades simples, e que é papel dos cientistas sociais compreender esta realidade, visto que ela passa cada vez mais a ser o cenário fundamental dos indivíduos na modernidade".

Este artigo aborda questões relacionando a Antropologia urbana. O TEMA QUE ME FOI DADO a desenvolver neste Artigo de Pesquisa Empírica e Científica, embora bastante oportuno dada à atualidade dos problemas que gera, devido ao caráter polissêmico do termo Antropologia Urbana. Posteriormente, a priori procurarei distinguir modelo explicativo - que estou entendendo aqui como equivalente a paradigma - de teoria e pesquisa de campo.

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Palavras-chave: Sociologia urbana;Antropologia urbana;Vida urbana – Campo – Cidade – Sociedade primitiva – Mitologia – Rituais –Etnografia – Aldeia – Comunidade – História – Cultura - Humanidade.

ABSTRACT

Taking into account the diagnoses of the postmodern movement in anthropology, this article is dedicated to thinking about strategies for carrying out fieldwork and the subsequent writing of themes related to “When the Countryside is the City” doing Anthropology in the Metropolis. This article explores the construction movement of "The city emerges as a research site endowed with varied cultural manifestations as interesting as those of simple societies, and that it is the role of social scientists to understand this reality, as it is increasingly becoming to be the fundamental scenario of individuals in modernity".

This article addresses issues relating to urban anthropology. THE TOPIC I WAS GIVEN TO DEVELOP IN THIS ARTICLE OF Empirical and Scientific Research, although quite opportune given the current problems it generates, due to the polysemic nature of the term Urban Anthropology. Later, I will try to distinguish an explanatory model - which I understand here as equivalent to a paradigm - from theory and field research.

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Keywords: Urban Sociology;  Urban Anthropology; Urban Life – Countryside – City – Primitive Society Society – Mythology – Rituals –Ethnography  – Village  – Community – History  – Culture  – Humanity.

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Fotos: Creditos – google – Estudo Kids - Metrópole

 Olhar a cidade: etnografia e contexto

A cidade como contexto

(...) “Nada mais apropriado do que começar discutindo algumas ideias bastante arraigadas, tanto no senso comum como no meio acadêmico, a respeito da Antropologia. Assim, há quem pense que a antropologia recorta sempre, como tema de estudo, um objeto exótico, distante ou singularizado; já em termos de posição epistemológica, ela se caracterizaria pelo relativismo, com as consequências de uma supervalorização do discurso do nativo e ausência de quadros de interpretação e análise mais gerais e universalizantes. E quando se considera mais especialmente o trabalho do antropólogo às voltas com questões urbanas, pesa sobre ele um preconceito adicional, dessa feita partindo do interior da própria antropologia, ou seja, há uma espécie de discriminação doméstica. E o ponto de partida dessa visão é que a antropologia, em sua forma clássica, praticada no contexto das sociedades não ocidentais, desenvolveu uma reflexão própria a respeito de temas específicos como parentesco, mitologia, xamanismo, rituais que - esses sim - conformam um campo de reflexão reconhecido e legítimo no interior das ciências sociais, O texto analisa a situação da disciplina antropologia urbana no campo das ciências sociais e sua contribuição para o estudo e a compreensão do fenômeno urbano, principalmente no caso das grandes metrópoles contemporâneas. O eixo da argumentação é o de que, para realizar essa tarefa, a antropologia urbana tem à sua disposição o método etnográfico, porém o desafio é aplicar essa abordagem sem cair na "tentação da aldeia", isto é, a de buscar na heterogênea realidade das grandes cidades as condições da aldeia - pequenos grupos, contextos limitados - supostamente identificadas com o enfoque etnográfico. Vários exemplos de pesquisas recentes sobre a cidade de São Paulo, realizados no Núcleo de Antropologia Urbana (NAU) e no Departamento de Antropologia da USP são apresentados para mostrar as potencialidades da aplicação de conceitos, técnicas e métodos desenvolvidos na antropologia e, em particular, na antropologia urbana, para o estudo de formas de sociabilidade e práticas culturais na escala da metrópole.” (...)  José Guilherme Cantor Magnani

As cidades têm um registo, uma atmosfera e um espírito que lhes dá a singularidade (…) A biografia é dada pela espessura em que se foi construindo uma história e um discurso, ele próprio já inscrito na cidade, projectando imagens de si própria e sobre si própria, que se vão acumulando, que vão fazendo a sua plástica e a sua respiração. (Joaquim Pais de Brito) 1

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Fotos: Creditos – google – ilustração  – São Paulo

Até 1950 sobressaem duas tradições fortes no modo como os antropólogos olham a cidade (Peattie e Robbins, 1984). Uma, inserida na história cultural da humanidade, que enfatiza o papel histórico da cidade na transformação cultural das sociedades humanas como um centro de especialização e de mudança (recorrendo às contribuições da arqueologia, da pré-história, da história das cidades tradicional e pré-industrial); outra, em continuidade com o estudo das sociedades “primitivas”, que olha a cidade como uma “comunidade”, cidade-tribo e/ou pequena cidade típica, ou, alternativamente, como lugar de imigração, pobreza e marginalização, insistindo em descrições naturalísticas de pequenos grupos e ambientes microscópicos (ob. cit.: 87). Neste último caso, o fechamento e aparente autonomia são enfatizados e a exotização do próximo uma das estratégias descritivas mais comuns (podendo-se exemplificar com os chamados estudos de comunidade).

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Fotos: Creditos – google- Arq.Futuro- “A Métropole de São Paulo no Sec. XXI”

Encontramo-nos perante a cidade não propriamente como um objecto de estudo, mas um contexto de estudo. Só que, levando isto com algum cuidado, a cidade como objecto de estudo reemerge, porque os próprios protagonistas sociais e os próprios processos sociais produzem cidade e produzem imagens da cidade e por essa via, que não é uma via de delimitação apriorística do objecto, mas uma consequência da análise do próprio processo social, reencontramo-la enquanto tal. (António Firmino da Costa)2

A valorização excessiva da autonomia e fechamento das unidades de estudo no interior das cidades (em torno do parentesco, da vizinhança, do trabalho ou das sociabilidades lúdicas) dificultava, pois, nesta primeira antropologia urbana, a percepção das ligações complexas e múltiplas entre a unidade de estudo (muitas vezes arbitrariamente definida) e a sociedade mais vasta. Contudo, tal perspectiva tão aprofundada quanto desequilibrada acerca das “partes de cidade” tem sido um dos contributos distintivos da antropologia relativamente aos estudos urbanos (Rodwin e Hollister, 1984: 10). A difícil relação (integração) entre o pormenor etnográfico perceptível na microescala do contato pessoal (base da observação participante) e o contexto relevante para a unidade observada, continua a ser, ainda hoje, uma das fontes de reflexão no âmbito da antropologia, ciência que se desenvolveu com o pressuposto que se atingia o conhecimento totalizador das sociedades pela recomposição de um conjunto sistemático de observações minuciosas. 

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Fotos: Creditos – google- Exposição” A Vida no Campo”, de Eliete Tordin 

A pergunta que se coloca diante disso é: onde entra a antropologia urbana nesse cenário? Será que o estudo das sociedades e da cultura ocidental não caberia a outros ramos das ciências sociais? Qual a especificidade da chamada antropologia urbana? Antes de entrar nessa discussão, cabe um lembrete de ordem histórica: a antropologia urbana, apesar de muitas vezes ser pensada como um desenvolvimento tardio da própria antropologia, apresenta alguns antecedentes que foram até contemporâneos àqueles da antropologia clássica voltada para os chamados povos primitivos. O sociólogo Robert Ezra Park, da Escola de Chicago, refere-se a essa situação nos seguintes termos:

(...) Até o presente, a antropologia, a ciência do homem, tem-se preocupado principalmente com o estudo dos povos primitivos. Mas o homem civilizado é um objeto de investigação igualmente interessante, e ao mesmo tempo sua vida é mais aberta à observação e ao estudo. A vida e a cultura urbanas são mais variadas, sutis e complicadas, mas os motivos fundamentais são os mesmos nos dois casos.

Os mesmos pacientes métodos de observação despendidos por antropólogos tais como Boas e Lowie no estudo da vida e maneiras do índio norte-americano deveriam ser empregados ainda com maior sucesso na investigação dos costumes, crenças, práticas sociais e concepções gerais de vida que prevalecem em Little Italy, ou no baixo North Side de Chicago, ou no registro dos folkways mais sofisticados dos habitantes de Greenwich Village e da vizinhança de Washington Square em Nova York (Velho, 1987, p. 28).

Essa citação é de 1915 e, só para estabelecer um ponto de comparação, cabe lembrar que Os argonautas do Pacífico ocidental, de Malinowski, foi publicado em 1922. No entanto, em todo estereótipo há sempre uma pista a seguir, assim como o senso comum, se elude algo, também alude a alguma coisa. Há, certamente, um perigo a identificar. Ao tomar como objeto do seu estudo as sociedades chamadas complexas, a antropologia urbana não deixa de ser antropologia, de forma que deve encarar um desafio: manter-se fiel ao patrimônio teórico e metodológico da disciplina, ao mesmo tempo em que é obrigada a trabalhar com outro tipo de recorte. E aqui está o problema, que é o de tentar reproduzir, principalmente no cenário das grandes metrópoles, aquelas condições tidas como clássicas na pesquisa antropológica: a dimensão da aldeia, da comunidade, do pequeno grupo. Cabe notar que, se tais condições já não se aplicam nem mesmo nas próprias pesquisas da etnologia indígena, continuam presentes, no imaginário, como as características ideais da abordagem etnográfica. No livro Na metrópole: textos de antropologia urbana (Magnani e Torres, 2000), denominei essa transposição de “a tentação da aldeia”, ou seja, a tentativa de reproduzir, no contexto bastante diversificado e heterogêneo das metrópoles, aquele lugar ideal onde supostamente se poderia aplicar, com mais acerto, o método etnográfico(...) José Guilherme Cantor Magnani

CONCLUSÃO 

No artigo “O conceito de cultura e o estudo das sociedades complexas: uma

perspectiva antropológica”, Eduardo Viveiros e Gilberto Velho descrevem o processo pelo qual a Antropologia, em seus começos - diante da expressão "cultura ou civilização" que encabeça a famosa definição de Tylor (1871) 3 - terminou optando por cultura e erigindo-a como seu conceito totêmico, seu símbolo distintivo. De acordo com os autores, “se o conceito de cultura veio a predominar sobre ‘civilização’ é porque originalmente ele se adequava melhor à proposta da Antropologia”.4

Em outro contexto, o das primeiras pesquisas de campo, e frente a outro binômio, -“comunidade versus sociedade" - mais identificado com a tradição sociológica, como foi visto, a Antropologia fez nova escolha: ficou com “comunidade”. Como na situação anterior, também terminou optando pelo termo que melhor se adequava ao passo seguinte de sua trajetória. Parece que era aí, na “comunidade”, onde os antropólogos se sentiam mais à vontade:

“(...) defendo que os conhecimentos dos antropólogos sociais tem uma qualidade especial, devido à área onde exercitam sua imaginação artística. Essa área é o espaço vivo de alguma pequena comunidade de pessoas que vivem juntas em circunstâncias em que a maior parte de suas comunicações diárias depende diretamente da interação. Isto não abrange toda a vida social humana, muito menos abrange toda a história humana. Mas todos os seres humanos gastam grande parte das suas vidas em contextos desta espécie" (LEACH, E. 1989: 50/51).

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Fotos: Creditos – google- “Instituto Internacional de Arte IIAN” - Eliete Tordin 

No caso da pesquisa antropológica em contexto urbano, está sempre presente, contudo, a "tentação da aldeia", que é a de encarar o objeto de estudo - uma festa, um ritual, um bairro, uma religião - como uma unidade fechada e auto-centrada. No entanto, o significado e alcance do candomblé, por exemplo, não se circunscrevem ao terreiro: seus rituais transbordam para a cidade, dialogam com outras instituições, o mesmo ocorrendo com outras práticas culturais nos grandes centros. Recortar um objeto ou tema de pesquisa na cidade não implica cortar os vínculos que mantém com as demais dimensões da dinâmica urbana em especial e da modernidade, em geral. “Aldeia” e “cidade”, aqui, estão tomadas no mesmo sentido e guardam entre si a mesma relação que “comunidade / sociedade”; trata-se de formas-padrão que podem ser consideradas como a contrapartida deste binômio, quando traduzido em termos de implantação e agenciamento espacial. Assim, para além da multiplicidade das formas concretas e históricas que assumiram, podem ser consideradas como termos que tiram seu sentido não de características imanentes, mas do jogo de contrastes que estabelecem.

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Fotos: Creditos – google-  “Aldeia Africana ( Sudão) “- mozaWEB

O “padrão-aldeia”, por exemplo, estabelece distinção clara entre “os de dentro” (reconhecidos por pertencerem a uma cadeia de obrigações recíprocas) e “os de fora” – que devem ser evitados, ou encarados com cautela, desconfiança.5

A cidade, ao contrário, não só admite e abriga grupos heterogêneos (seja do ponto de vista de origem étnica, procedência, linhagens, crenças, ofícios, etc.), como está fundada nessa heterogeneidade, pressupõe sua presença: "Seja do tipo que for, a diversidade produzida pelas cidades reside no fato de conter tantas pessoas, tão perto umas das outras e ostentando tão diferentes gostos, habilidades, necessidades, suprimentos e excentricidades” (JACOBS, 1992: 147).

Desta forma, ao possibilitar um sistema mais amplo de trocas e contatos entre estranhos, amplia os horizonte dos grupos familiares, domésticos, de vizinhança ou quaisquer outros fundados em laços de confiança pessoal e conhecimento direto.

Portanto, quando se diz que a Antropologia “optou” pela comunidade, isto não significa que escolheu uma forma concreta de organização social ou que deva deixar de lado as relações “societárias”, desconsiderando as trocas e contatos em outro nível, mais amplo. O que caracteriza o fazer etnográfico no contexto da cidade é o duplo movimento de mergulhar no particular para depois emergir e estabelecer comparações com outras experiências e estilos de vida - semelhantes, diferentes, complementares, conflitantes – no âmbito das instituições urbanas, marcadas por processos que transcendem os níveis local e nacional.6

E se é ainda é possível discutir e até tomar partido frente à conhecida dicotomia -antropologia na cidade ou da cidade, não se pode ignorar, entretanto, que ao menos nos grandes centros a dinâmica das práticas culturais não fica imune diante da escala da metrópole. Descobrir e avaliar o grau de interferência que essa variável impõe àquelas práticas, eis um desafio para a antropologia contemporânea e seu enfoque "microscópico". (GEERTZ :1978).

Notas

·        1 Comunicação oral na mesa redonda do workshop de 11/09/2001 (ver apresentação).

·        2 Comunicação oral na mesa redonda do workshop de11/09/2001 (ver apresentação).

·        3 “Cultura ou civilização, em sentido etnográfico amplo, é aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, o direito, os costumes e quaisquer outros hábitos e capacidadades adquiridos pelo homem enquanto membro da sociedade” in KAHN, 1975.

·        4 “A idéia de ‘civilização’, dominante na França e Inglaterra,compreendia desde os modos das classes superiores até as conquistas tecnólogicas do Ocidente. Na Alemanha, ‘civilização’ veio indicar as realizações materiais de um povo; ‘cultura’, por outro lado, referia-se aos aspectos espirirtuais de uma comunidade. Enquanto a primeira traz em si - em seu uso francês - a idéia de progresso, a outra voltava-se para a tradição; aquela inseria-se no expansionismo colonial (a missão civilizatória do homem branco), esta marcava a singularidade de cada povo. E com efeito, a noção de Civilização permanece tingida pelo sentimento de uma especificidade do Ocidente como um todo, de uma auto-consciência satisfeita; a ‘cultura’, por sua vez , foi assumida pela Antropologia, discurso ocidental sobre a alteridade”. (VIVEIROS DE CASTO, E. e VELHO, G. - 1978: 01-02)

·        5 “Um grande número de tribos primitivas chamam-se a si mesmas com um nome que significa somente, em sua língua, ‘os homens’, mostrando com isso que a seus olhos um atributo essencial da humanidade desaparece quando se sai dos limites do grupo. É o que acontece com os Esquimó de Norton Sound, que se definem a si mesmos - mas exclusivamente - como ‘o povo excelente’, ou mais exatamente, ‘completo’ e reservam o epíteto de ‘ovo de piolho’ para qualificar as tribos vizinhas. (...) Em todos esses casos trata-se somente de saber até onde se estende a conotação

·        6 Veja-se, a propósito, a discussão de George Marcus sobre a questão da ruptura com o conceito de comunidade, na etnografia por ele denominada de “modernista”. (MARCUS, 1991)

Referências Bibliográficas  

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA

1988 Teses de Antropologia defendidas no Brasil, 1945 - 1987. São Paulo, Departamento de Antropologia, FFLCH/USP.MAGNANI, José Guilherme C.

1984 Festa no Pedaço: Cultura Popular e Lazer na Cidade. São Paulo, Brasiliense.

1991 Os Pedaços da Cidade. Relatório final de pesquisa, mimeo USP/CNPq.

1992 O Campo da Antropologia, in Os campos do conhecimento e e o conhecimento da cidade, Cadernos de História de São Paulo, 1, Museu Paulista, USP. 

VELHO, Gilberto 1981 Individualismo e Cultura: Notas para uma Antropologia da Sociedade Contemporânea. Rio, Zahar. 

VELHO, Gilberto e VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo 1978 O conceito de cultura nas sociedades complexas: uma perspectiva antropológica, in Artefato, Conselho Estadual de Cultura, Ano I, n.1, Rio de Janeiro. 

LEACH, Edmund 1989 A Diversidade da Antropologia. Lisboa, Edições 70. 

JACOBS, Jane 1992 The Death and Life of Great American Cities. New York, Vintage Books, Random House Inc. 

GEERTZ, Clifford.1978 A interpretação das culturas. Rio, Zahar.

1983 Local Knowledge. New York, Basic Books.  

KAHN, J.S. 1975 El concepto de cultura: textos fundamentales. Barcelona, Anagrama. 

MARCUS, George E. and FISCHER, Michael M. J.

1986 Anthropology as Cultural Critique. Chicago, The University of Chicago Press. 

Graça Índias Cordeiro Antropóloga; Departamento de Antropologia do ISCTE; Centro de Estudos de Antropologia Social (CEAS/ISCTE).

Du même auteur

·        Um lugar na cidade, Etnográfica Press, 1997

·        A Rua, Etnográfica Press, 2008

·        Etnografias Urbanas, Etnográfica Press, 2003 

LEACH, Edmund 1989 A Diversidade da Antropologia. Lisboa, Edições 70. 

Sistema de Informação Científica

Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal

Rodwin, Lloyd, Hollister, Robert M., eds. 1984. Cities of the Mind: ...

MAGNANI, J. Guilherme & TORRES, Lilian. (2000), Na metrópole: textos de antropologia urbana. São Paulo, Edusp/Fapesp.  

HERTZ, Robert. ([1909]1980), “A preeminência da mão direita: um estudo sobre a polaridade

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LÉVI-STRAUSS, Claude. (1991), Antropologia estrutural. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro.

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