Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar
Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto
O secretário estadual de Segurança Pública (Sesp), Alexandre Bustamante, afirma que o servidor público que se recusa a tomar a vacina contra a Covid-19 assume os riscos de tal decisão, já que não há como o estado obrigar a imunização.
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Após conquistar prioridade, policiais assinam termo abrindo mão da vacina; deputado defende punição
Acontece que há grupo de policiais em Mato Grosso que assinou termo abrindo mão das doses que teria direito, com a priorização dos agentes das Forças de Segurança no cronograma de vacinação. Ao menos oito já teriam formalizado a desistência.
Sobre a possibilidade de estabelecer alguma punição a quem recusa a vacina, Bustamante é categórico ao dizer que o servidor irá voltar ao trabalho normalmente, mesmo que seja nas ruas, em contato direto com a população. “Não tenho como obrigar um cidadão que não quer receber a vacina. O estado está oportunizando a pessoa a se vacinar, ela não quer vacinar, ela volta ao trabalho normal. Não pode usar o argumento de não ter tomado a vacina para não trabalhar, pois o estado está oportunizando ser vacinado”.
A Sesp já encaminhou 9.195 doses da vacina destinadas aos profissionais da Segurança Pública e das Forças Armadas nos 141 municípios para a primeira dose da imunização contra a Covid-19.
“Nós já vacinamos quase 9 mil servidores. No interior tem avançado mais, pois os prefeitos são mais sensíveis a isso. A gente diminuiu a quantidade de servidores internados e doentes”, pontuou.
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