4 de maio de 2021

NEGACIONISMO - Após conquistar prioridade, policiais assinam termo abrindo mão da vacina; deputado defende punição


Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Após conquistar prioridade, policiais assinam termo abrindo mão da vacina; deputado defende punição
Colocados como prioridade na vacinação contra a Covid-19, os agentes das Forças de Segurança continuam sendo vacinados, mas há um pequeno grupo de policiais que se recusaram a tomar a primeira dose, chegando a assinar termo abrindo mão da imunização.

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De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), das 22 mil pessoas, entre servidores da Segurança Pública estadual e federal, além de membros das Forças Armadas, previstas para serem vacinadas, somente oito formalizaram tal decisão. Se há mais, a Pasta ainda não foi notificada.

De acordo com a Sesp, ainda não legislação estadual ou federal que obrigue o servidor a se vacinar. Explica que o termo é necessário até para a distribuição das doses. Se em um município tem o numero de servidores, e algum deles não queira ser imunizado, somente será enviada a doses para os servidores que serão vacinados. “Não podemos punir ou atuar com alguma medida administrativa, pois não há legislação que ampare. A Pasta orienta e aconselha sobre a importância de se vacinar”.

Presidente da Comissão de Segurança Pública na Assembleia Legislativa (ALMT), o deputado João Batista (Pros) afirma que a prioridade para os agentes foi fruto de intensa cobrança das categorias, e defende que haja algum tipo de punição.

“Enquanto servidor público e sabendo que uma das alternativas para diminuir o número de óbitos é a imunização, tem que ser responsabilizado. Não quer tomar a vacina, tudo bem, será obrigado a tomar todas as medidas de biossegurança e não ter o direito de pedir afastamento caso necessário, por questão da Covid. É uma questão de responsabilidade e respeito ao próximo”.

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