Circuito Bela Vista/Nova Suiça da ANDA BRASIL
em Santo Amaro-Bahia - Inauguração em 2009
Hoje é o Dia Mundial das Caminhadas na Natureza(http://www.ivv-web.org/the-ivv/ivv-world-walking-dayen.html), e por coincidência do Dia Nacional do Turismo. E não por coincidência o MTUR não tem apoiado esse turismo de proximidade, de vivência no campo, de circuitos da agricultura familiar e de walking tour ou de turismo a pé. O extinto Ministério do Desenvolvimento Agrário-MDA apoiava. Aliás tínhamos um programa de turismo da agricultura familiar, o PNTRAF, todinho nosso. E o MTUR com seu único edital histórico no Governo Lula, nunca conseguiu dar atenção a essa modalidade mesmo que fosse dentro de um laranjal.
Para a Organização Mundial do Turismo(http://www2.unwto.org/publication/walking-tourism-promoting-regional-development), o turismo feito a pé é uma das formas mais populares de experimentar um destino seja no campo ou na cidade. Permite que os turistas se envolvam melhor com as pessoas locais, a natureza e a cultura, seus modos de vida, sua arquitetura, seu clima e estar mais perto do outro, gerando menos impactos ambientais também. E fala também que esse turismo tem crescente demanda, atendendo a viajantes que desejam fazer atividades ao ar livre e mais responsáveis com o destino e com o clima do planeta. O turismo a pé pode ser desenvolvido em qualquer lugar como uma oferta de turismo sustentável com um investimento relativamente pequeno. Isso pode trazer benefícios sociais e econômicos para os moradores e comunidades, se desenvolvidos e gerenciados adequadamente, e eu reforço que seja através de um turismo de base local e comunitário para favorecer ainda mais do desenvolvimento local.
Na Bahia semeamos em muitas comunidades rurais a ideia dos circuitos da ANDA com boa receptividade. O então Presidente da ANDA Airton Violento esteve conosco em 2009 e depois nos levou para realizar e para participar de capacitações em Brasília, João Pessoa, no Rio de Janeiro e em Natal. Mas sem qualquer ressonância nos governos municipais e no estadual de uma política de TBC e de turismo rural da agricultura familiar fica difícil. Mas no campo se anda muito, seja fazendo trilhas nos assentamentos da Chapada Diamantina (https://www.facebook.com/TBCItaete/).
Caminhar na Chapada é bom
No Recôncavo também se anda. Todo ano a Rota da Liberdade promove a Caminhada Ancestrais com um belíssimo passeio vivencial ao alvorecer saindo do Quilombo Kaonge em direção a outras comunidades quilombolas (https://www.facebook.com/rotadaliberdade.turismo/). E como circuito credenciado na ANDA BRASIL (http://www.andabrasil.com.br/) temos o circuito BELA VISTA/NOVA SUIÇA em Santo Amaro que desde 2009 vem recebendo turistas estrangeiros para vivenciar a mata e as atividades produtivas dessas duas comunidades, além da gastronomia e do samba de roda (https://www.facebook.com/Turismo-em-movimento-1802064573356554/). Marque com Gilson Machado o seu dia que a comunidade vai te receber bem (75-9925-8420). E pode ser feito a pé ou a cavalo a depender do gosto do turista e da disponibilidade da comunidade.
Outra proposta legal é a do Caminho da Paz como caminhada de peregrinação no Vale do Jiquiriçá com o Projeto Semente, que já recebeu todas as orientações da ANDA BRASIL (http://caminhodapazbahia.tempsite.ws/)
Na ANDA BRASIL (http://www.andabrasil.com.br/) cada caminhante recebe uma caderneta como essa abaixo e a cada circuito realizado ganha um carimbo. A cada 10 circuitos recebe uma nova caderneta para conhecer novos circuitos pelo Brasil e por todos os países que tem vínculo com o IVV (http://www.ivv-web.org/the-ivv/brazil-en.html). E vai recebendo condecorações e reconhecimentos quanto mais circuitos fizer, e pode adquirir materiais na lojinha virtual também (https://caminhadas-na-natureza.lojaintegrada.com.br/). No site da ECOBOOKING você consulta onde tem caminhada programada no Brasil e se inscreve (http://www.ecobooking.com.br/site3/destinoPaisEventos.php?pais=brasil&Cbx=nao&Cbt=sim&sTp=9).
E para as comunidades que desejam criar um circuito quais são as orientações básicas ? Primeiro pensar na forma mais inclusiva possível para todas as pessoas terem acesso. É para famílias, grupos, idosos, crianças que não querem correr no campo ou se desafiarem numa aventura. É para vivenciar interagindo com as pessoas, associações, cooperativas, unidades produtivas, paisagens e culturas. O segundo ponto é ter o caráter circular de começar e terminar no mesmo lugar. O terceiro é de ter uma média de no mínimo 5 Km ou os maiores de 10 Km, que é uma medida pedida pelo IVV que a ANDA BRASIL segue. Os circuitos também podem ser feito de bike e a cavalo desde que avaliados previamente com as comunidades.
Mas podem criar circuitos menores e divulgar que tem gente para caminhar mesmo que não seja credenciado na ANDA, inclusive no meio urbano. Nós estamos incentivando o credenciamento do circuito do Dique do Tororó em Salvador de cerca de 3 Km que acolhe diariamente pessoas de todas as idades e países e que tem atrativos interessantes como as aves migratórias, os pescadores urbanos e as estátuas dos orixás e a Arena Fonte Nova no fundo. Cada circuito precisa ter a sinalização padrão do IVV e se matricular na ANDA/ECOBOKING mediante uma taxa de R$ 100,00 para receber as cadernetas e o carimbo padrão. Maiores informações podem manter contato com a coordenação da ANDA ou conosco aqui no estado que programaremos uma capacitação. O presidente da ANDA Rafael Freitag tem feito capacitações a distância e você pode estar na próxima (https://www.facebook.com/andabrasil/).
Circuito Bela Vista/Nova Suiça da ANDA BRASIL
pela Floresta Atlântica do entorno da Baía de
Todos os Santos
E as caminhadas da ANDA podem ser credenciadas em comunidades quilombolas, terras indígenas, assentamentos de reforma agrária, comunidades da agricultura familiar, mediante total obediência às normas legais e aceite dos seus membros. Então vamos caminhar!
Circuito Bela Vista/Nova Suiça da ANDA BRASIL
a cavalo também pode
Postado há 2 hours ago por Alberto Viana Filho
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