18 de janeiro de 2019

“Mauro persegue servidores por birra”, afirma deputado eleito


Por: Helena Corezomaé

 


O deputado estadual eleito João Batista (Pros) declarou, em entrevista exclusiva ao , que as medidas apresentadas pelo governador Mauro Mendes (DEM), na verdade, foram decididas por 'birra' dos servidores.

“O que nós vemos é que essa não é uma medida para simplesmente melhorar a situação dos cofres do estado, está parecendo mais, uma coisa de birra dele, com o funcionalismo público”, afirmou o parlamentar, sobre a decisão do governador de extinguir a Revisão Geral Anual (RGA).

Mendes encaminhou um projeto de lei para Assembleia Legislativa que condiciona o pagamento do RGA a capacidade financeira do Estado, assim os servidores ficarão sem receber o benefício em 2019.

“Não precisava de medidas tão radicais, que vão influenciar na vida de muitos trabalhadores, que são servidores públicos. Eu acredito que não teria necessidade nenhuma de serem aprovadas com urgência, poderia ter esperado um pouquinho mais”, opinou João Batista.

O parlamentar também afirmou que Mendes não está preocupado com a questão financeira do estado, pois se estivesse, o chefe do Executivo teria tomado outras providências, que não afetasse somente os servidores do estado.

“A fala dele na imprensa têm demostrado que ele está com uma magoa muito grande do servidor, e parece, na verdade, o tom, que não é o tom de quem está preocupado com a questão financeira, porque ele mesmo apresentou um estudo da CGE que aponta que existem 1.700 servidores que ganham acima do teto salarial e não fez nada, mas a realidade é que temos 105 mil servidores que estão abaixo, muito abaixo desse valor", informou.

João Batista também enfatizou que está preocupado com os desdobramentos das decisões de Mendes, pois isso poderá afetar os órgãos de fiscalização, que são importantes para combater a corrupção no estado.

“Isso nos preocupa, principalmente como afetará os órgãos de fiscalização, porque nós temos ai muita invasão e muito desvio e sem o setor de fiscalização, que já estão sucateados, de forma proposital, e eles sabem que foi de forma proposital, justamente para não fiscalizar quem se aproveitou do estado para enriquecer ilegalmente", finalizou.

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