26 de maio de 2014

A castanha do Brasil, chama a atenção do Agente Técnico da SEDTUR e Coordenador Estadual da UNISOL, Geraldo Donizeti Lúcio que visitou o estande da CECAB

Albino dos Santos Filho e Geraldo Lúcio 

A castanha do Brasil, chama a atenção do Agente Técnico da SEDTUR e Coordenador Estadual da UNISOL,  Geraldo Donizeti Lúcio  que visitou o estande da CECAB  por ocasião da realização do  31º Encontro de Prefeitos, Primeiras damas e 5º Workshop de Secretários Municipais de Turismo, Agricultura e Meio Ambiente,  os produtos apresentados são  de extrativismo  e demonstram que a atividade ganha mercado a cada dia e possibilita às pessoas que estão inseridas no processo produtivo, renda e a integração da agricultura familiar ao turismo brasileiro.

Esses produtos estão sendo apresentados  pela cooperativa de agricultores familiares, através  do Albino dos Santos Filho, que comenta que a Cooperativa  atualmente  reúne  mais de sessenta famílias de municípios do Norte de Mato Grosso. 

A Cooperativa dos Agricultores Ecológicos do Território  Portal da Amazônia apresentam esta  matéria-prima da região da Amazônia Mato-grossense, tarata-se  de  produtos  que tem tido excelente aceitação no mercado.

“O que traz um grande diferencial nesses produtos, além do fato de serem orgânicos, é que os agricultores participam de todo o processo de produção, desde a coleta ou colheita até o empacotamento. Os produtos já saem dos núcleos de produção prontos para o mercado e dentro do equilíbrio ecológico”, 

Além dos produtos que estão no mercado de Cuiabá, como a castanha in’natura temperada, outros tem aparecido como inovação é o caso do tijolo ecológico e o vaso tipo xaxim confeccionado com a casca da castanha, além dos doces, biscoitos e castanhas desidratadas.

O trabalho da Cooperativa – CECAB, tem incentivo dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Meio Ambiente, além das prefeituras, Governo de Mato Grosso e Sebrae, que trabalhou com os cooperados o desenvolvimento da marca e das embalagens elaboradas também dentro de um conceito de sustentabilidade. 

O desafio da Cooperativa agora é consolidar o mercado interno brasileiro, com a expansão de pontos de distribuição em grandes cidades, como São Paulo, e no exterior.

A castanha do Brasil também é o sustento de 35 pessoas que integram a Cooperativa de Extração de Castanha do Brasil (Cecab), sediada na cidade mato-grossense de Alta Floresta, no Norte do Estado. 

A Cecab está apresentando as inovações criadas pra agregar valor a um dos produtos símbolo da Amazônia, a castanha do Brasil. 

Com sabores de alho, orégano, cebola, defumada, picante, alho e cebola, ‘in natura’, ‘in natura’ triturada, a castanha do Brasil ganhou inovações para, conforme afirma o presidente da Cecab, Albino dos Santos Filho, trazer mais valor a um produto que gera sustento a centenas de famílias da região. 

“Quando começamos nosso trabalho, a intenção sempre foi a de trabalhar mais a conscientização do que pode ser retirado da natureza sem prejuízos, com intuito mais social do que lucrativo”, explica Albino Filho ao destacar que dos 35 cooperados, 30 são mulheres. 

Ao demonstrar os produtos ao público, os cooperados da Cecab fazem questão de explicar todo o processo de coleta, seleção, tratamento da castanha e embalagem. Das castanhas que não estão próprias para consumo, a cooperativa aproveita na produção de ração para peixes e pássaros. 

O Brasil ocupa hoje a quinta posição mundial em produção de orgânicos, com uma área plantada de 803 mil hectares. 

São estimados em todo o País 14 mil produtores voltados ao cultivo agroecológico. 

Com um crescimento estimado de 30% ao ano, o setor no País acompanha a evolução do mercado de orgânicos no mundo, que vem movimentando anualmente US$ 27 bilhões. Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontam que em 2010 o País deverá movimentar US$ 3 bilhões apenas com produtos livres de agrotóxicos. 

Se considerada a área com extrativismo sustentável de castanha, açaí, pupunha, látex e outras espécies das matas tropicais no cálculo da área ocupada com orgânicos, o Brasil salta para a segunda posição mundial, com 6,5 milhões de hectares de terras nesse sistema de produção.

















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