22 de janeiro de 2023

Por Luciana França - Hoje eu não sou mais tão severa com meus defeitos.

As rugas que surgem, misturam-se com as lembranças, com tudo o que vivi, com o que o tempo foi deixando em mim.

As imperfeições não me incomodam mais, pelo menos não da forma tão pungente quanto antes. 

Acostumei-me com as marcas da vida, aceitei, redescobri-me e aprendi a amar-me.

Dizem que as mulheres maduras alcançam essa maturidade na autoimagem. 

Eu chamo essa maturidade de paz na alma, uma paz que invade os espaços onde permiti, finalmente, o amor próprio florir. 

O amor próprio para algumas pessoas, como eu, só mesmo com o passar do tempo torna-se possível. 

Sou tudo o que vivi, chorei, amei, venci, perdi, tudo o que doeu, tudo o que me fez feliz.

 Sou as marcas, as imperfeições. Não há mais porque me esconder.

Algumas pessoas podem dizer que tudo mudou porque envelheci.

Eu prefiro dizer:

Eu floresci ....

Luciana França 🍂

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