19 de outubro de 2013

QUILOMBOLA - COMUNIDADE MATA CAVALO EM NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO - MATO GROSSO


Projeto Territorialidade e Temporalidade da Comunidade Quilombola de Mata Cavalo

FONTE: http://mc-quilombo.blogspot.com.br

Inscrito no Grupo Pesquisador em Educação Ambiental (GPEA)[1] o projeto Territorialidade e Temporalidade da Comunidade Quilombola de Mata Cavalo deseja conhecer o território de Mata Cavalo, nos seus aspectos biológicos, ambientais, culturais, históricos, sociais e políticos. Para essa compreensão, nos propomos a registrar a história local; discutir a identidade e sua interface com a Educação Ambiental. Acreditamos que é muito importante o registro e a valorização destes grupos sociais portadores de saberes e práticas ambientais relevantes para os projetos de construção de sociedades sustentáveis. A vida cotidiana, com todo o saber nela contido e que a movimenta por entre as belezas e percalços das entrelinhas e reinvenção do cotidiano.

[1] Mais informações do GPEA pelo site: www.ufmt.br/gpea



Seja bem-vind@!!! Neste blog iremos divulgar, discutir e apresentar informações sobre a Comunidade Quilombola de Mata Cavalo.

O Grupo Pesquisador de Educação Ambiental (UFMT). está desenvolvendo um projeto chamado: Territórios e temporalidades da Comunidade Quilombola de Mata Cavalo. Confira!!!

O complexo de Mata Cavalo,localizado no município pantaneiro de Nossa Senhora do Livramento a 65 km da capital do Estado de Mato Grosso, é constituído de sete áreas de diferentes fazendas: Ourinhos, Estiva, Aguaçu, Mata Cavalo de Baixo, Mata Cavalo de Cima, Mutuca e Capim Verde, somando aproximadamente 420 famílias.

O Quilombo de Mata Cavalo é uma porção de terra que para além de territórios geográficos, inscreve-se em identidades, construídas nas vivências históricas que demarcam sua temporalidade. Esta história é marcada fortemente por embates, que pode ser narrada como uma arena de luta, pela acirrada disputa pela definitiva posse da terra, local de idas e vindas de despejos e ameaças feitas pelos fazendeiros. Entretanto, a (re) existência e a insistência dessa comunidade em permanecer em seu território fortalecem sua identidade, em prol de uma luta coletiva que só se torna possível pela vivência dessas pessoas com seu entorno, seu ambiente e sua convivência comum.

Mata Cavalo é um espaço compartilhado de saberes. Assim, um olhar meramente ecológico jamais responderia aos seus desafios, assim como a compreensão antropológica seria igualmente limitada. Águas, terras, animais, lutas, matas, danças, abrigo ou desabrigo, aconchego e proteção são palavras que compõem o mosaico da territorialidade de Mata Cavalo. O território carrega em si a identidade, o pertencimento e a forma de ser e estar no mundo dessa gente, sobretudo, para esses grupos perder seu território pode significar muitas vezes desaparecer-se.

O Quilombo de Mata Cavalo é uma porção de terra que para além de territórios geográficos, inscreve-se em identidades, construídas nas vivências históricas que demarcam sua temporalidade. Esta história é marcada fortemente por embates, que pode ser narrada como uma arena de luta, pela acirrada disputa pela definitiva posse da terra, local de idas e vindas de despejos e ameaças feitas pelos fazendeiros. Entretanto, a (re) existência e a insistência dessa comunidade em permanecer em seu território fortalecem sua identidade, em prol de uma luta coletiva que só se torna possível pela vivência dessas pessoas com seu entorno, seu ambiente e sua convivência comum.

Mata Cavalo é um espaço compartilhado de saberes. Assim, um olhar meramente ecológico jamais responderia aos seus desafios, assim como a compreensão antropológica seria igualmente limitada. Águas, terras, animais, lutas, matas, danças, abrigo ou desabrigo, aconchego e proteção são palavras que compõem o mosaico da territorialidade de Mata Cavalo. O território carrega em si a identidade, o pertencimento e a forma de ser e estar no mundo dessa gente, sobretudo, para esses grupos perder seu território pode significar muitas vezes desaparecer-se. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário