7 de outubro de 2011

Rio da Casca em Chapada dos Guimarães realiza 9º Festival do Caju

A Associação de Moradores e Produtores Rurais do distrito do Rio da Casca organizou até sábado (01.10) o 9º Festival do Caju, o Cascaju, em parceria com a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e Prefeitura Municipal de Chapada dos Guimarães.

O Distrito de Rio da Casca localiza-se nas encostas, a 38 km da cidade de Chapada dos Guimarães, trecho sem asfalto da rodovia MT 251. Ali está localizada a primeira usina hidrelétrica do Estado de Mato Grosso, inaugurada em 1928, utilizando o potencial do Rio da Casca. A Cascata do Governador, antiga residência de descanso dos governadores da época, construída junto à Usina Casca I, em 2009, foi tombada pelo patrimônio histórico, porém o local encontra-se totalmente abandonado.

Com o objetivo de divulgar e fomentar o desenvolvimento da comunidade, os moradores se organizam para comercialização de produtos regionais. “Nós agora, estamos lutando para trazer pra nossa comunidade uma agroindústria de beneficiamento da castanha de caju”, ressaltou o presidente da Associação de Produtores Rurais do Rio da Casca, Elias Santos.

Durante o festival foram apresentadas palestras de prevenção às drogas pela equipe do Projeto Rede Cidadã, coordenado pela tenente-coronel PM Zózima Dias Sales, e a palestra sobre o valor nutricional do caju proferida pela extensionista social da Empaer, Deusimar Muniz.

“A palestra alerta para a segurança alimentar, cuidados com a higiene e apresentação dos produtos. Esse festival tenta trazer políticas públicas para o desenvolvimento da comunidade, que tem muita história e potencial turistico”, destacou a extensionista da Empaer Deusimar Muniz.

Com o fruto do caju a comunidade já aprendeu a fazer cerca de 70 itens derivados, entre pratos doces e salgados: kibes, hambúrguer’s, pizzas, torta salgada, biscoitos, mousse, bolos, rapaduras, brigadeiros, doces em compotas e seco e o licor de caju.

O último dia do evento, que teve início no dia 29 de setembro, foi destinado à oficina de enxertia em fruteiras. A técnica da enxertia garante a precocidade de dezmeses a um ano para maior quantidade e qualidade de produção. À noite, na festa de encerramento foram apresentados os trabalhos e as oficinas já realizadas na comunidade ao longo do ano, eleição da miss Cascaju, bingo, apresentação do Grupo Patucha de Siriri de Chapada e grande baile popular.
Fonte: Cristiane Celina (Assessoria)

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