Foto: Cinturão Verde do Pedra 90
Foto: Cinturão Verde do Pedra 90
Foto: Cinturão Verde do Pedra 90
Bem diferente de outros tempos passados, o peixe criado em tanque escavado e rede tecnicamente conhecido como pescado de água doce hoje é a base da gastronomia culinária dos cuiabanos e mato-grossenses, a demanda pelos peixes produto aumenta e movimenta ainda mais a economia local e regional.
No Estado de Mato Grosso, a criação de peixes em tanques escavados e redes tem aumentados a cada ano atualmente existem quase de 1.000 criadores denominados “piscicultores” , e quase 5.000 agricultores sobrevivem desta atividade.
Nesta Semana Santa que culmina com o domingo de Páscoa há uma grande expectativa quanto a comercialização do pescado, que supere em até 40% em relação ao ano passado.
Os peixes pintado, tambacú, pacu, piraputanga, piauvuçu e até o pintado são as espécies produzidas nos viveiros de Mato Grosso, somente nas imediações da Capital (Cuiabá) são mais de 1.000 piscicultores, na Comunidade Cinturão Verde do Pedra 90 por exemplo são mais de 100 tanques de 1.000 m2 cada um em pequenas propriedades rurais, existem criadores no médio norte e na região sul que individualmente tem mais de 200 ha de lâmina d'agua cada um em algumas iniciativas estão até beneficiando o peixe.
A AQUAMAT – Associação de Aquicultores de Mato Grosso congrega vários piscicultores do estado, a Aspropeixe é outra Associação de produtores de peixe da Baixada Cuiabana, principalmente do Cinturão Verde do Pedra 90.
O principal canal de comercialização de pescado na Semana Santa em Cuiabá, é o evento Peixe Santo que é promovido pela prefeitura municipal há 20 anos, antes do Peixe Santo o pescado era comercializado sem organização era cada um por si e Deus por Todos, hoje o evento padroniza a comercialização e cria critérios principalmente ditando o preço máximo.
O Ministério da Aqüicultura e Pesca, SEDRAF, EMPAER, PREFEITURAS, SEBRAE e demais apoiadores, vem desenvolvendo projetos voltado ao desenvolvimento da pisicultura em Mato Grosso
A Aquamat tem apresentado propostas para o desenvolvimento da atividade,uma das delas é a concessão de bolsa-família e acesso a financiamentos para piscicultores com propriedades até cinco hectares, a isenção de impostos atualmente atinge apenas produtores de pescado com até um hectare, a proposta é de ampliar esta isenção para piscicultores com até 5 hectares de terra, dar um selo de qualidade para os produtos da piscicultura também está entre as propostas.
Elaboração; Geraldo Lúcio
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