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27 de novembro de 2025

Ações Políticas e Mudanças Climáticas.


Publicado  Eduardo Cairo Chiletto

Como está no site BrasildeFato: O clima mudou e a política também precisa mudar.

Muitos especialistas apontam que a falta de ação política, o negacionismo científico e as prioridades voltadas ao lucro de curto prazo são grandes obstáculos no combate à crise climática.

irresponsabilidade política em relação às mudanças climáticas pode se manifestar de diversas formas, como a negação da ciência, o enfraquecimento de políticas ambientais, a priorização de interesses econômicos de curto prazo em detrimento da sustentabilidade e a falta de investimento em tecnologias limpas. Essa postura pode levar a consequências graves, como o aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, a perda de biodiversidade, o aumento da insegurança alimentar e hídrica, e a intensificação das desigualdades sociais

Para infelicidade da população alguns políticos muitas vezes favorecem:

  • Empresas poluidoras em troca de apoio político ou financiamento de campanha;
  • exploração de combustíveis fósseis mesmo com alternativas renováveis disponíveis;

Alguns políticos questionam a existência ou a gravidade das mudanças climáticas, muitas vezes impulsionados por interesses de setores econômicos que se beneficiam de atividades poluentes para se elegerem. O que geram consequências das suas irresponsabilidades políticas como:

  • A destruição de habitats naturais e a mudança do clima podem levar à extinção de espécies animais e vegetais
  • As mudanças climáticas podem afetar mais severamente as populações mais pobres e vulneráveis, que muitas vezes vivem em áreas mais expostas a eventos climáticos extremos e têm menos recursos para se adaptar. 
  • As mudanças climáticas podem aumentar a incidência de doenças respiratórias, transmitidas por vetores e relacionadas à má nutrição

Ressaltando que Políticos irresponsáveis muitas vezes: 1. Negam as evidências científicas sobre o aquecimento global; 2. Espalham desinformação para proteger interesses econômicos; 3. Ignoram relatórios científicos do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas).

Alguns líderes irresponsáveis já afirmaram que as mudanças climáticas são “invenções” ou “naturais“, mesmo com décadas de consenso científico apontando para a ação humana como causa principal.

Vale ressaltar que quando políticos desrespeitam a ciência e falham em agir: 1. A situação ambiental piora; 2. Catástrofes aumentam (enchentes, queimadas, ondas de calor); 3. A população perde confiança nas instituições;

E o que a população pode fazer?

  • Cobrança pública e voto consciente: Pressionar por responsabilidade e transparência.
  • Educação e mobilização social: Aumentar o entendimento sobre as causas e soluções.
  • Apoio a políticas sustentáveis: Incentivar candidatos e partidos comprometidos com o meio ambiente.
  • Ações individuais e coletivas: Apesar de não resolverem sozinhas, ajudam a criar cultura de sustentabilidade.

Mas também existem políticos com compromisso e responsabilidade com as mudanças climáticas que adotam políticas públicas eficazes para reduzir emissões de gases de efeito estufa, promovendo a adaptação aos impactos já sentidos e garantindo a justiça climática. E isso inclui investir em energias renováveis, transporte sustentável, agricultura de baixo carbono e proteção de ecossistemas. Além disso, é crucial fortalecer a cooperação internacional e garantir a participação da sociedade civil na tomada de decisões

Algumas responsabilidades políticas nas ações de combate as mudanças climáticas:

  1. Governos têm a responsabilidade de criar e implementar políticas que visem a mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Assim como incentivar a transição para fontes de energia limpa, como solar e eólica, é fundamental para reduzir a dependência de combustíveis fósseis. 
  2. Também devem preservar florestas, oceanos e outros ecossistemas que atuam como sumidouros de carbono e reguladores do clima, como por exemplo plantar árvores nas calçadas. Além disso as políticas públicas devem considerar os impactos desproporcionais das mudanças climáticas sobre comunidades vulneráveis. Assim como envolver a sociedade civil, incluindo organizações não governamentais e cientistas, na formulação e implementação das políticas climáticas. 

Municípios e Estados podem implementar medidas como a criação de corredores de ônibus tipo VLT, incentivo ao uso de bicicletas através de ciclovias e ciclofaixas, e a criação de áreas verdes. E campanhas de educação ambiental e conscientização sobre a importância da sustentabilidade podem gerar mudanças de comportamento na população. 

Vale ressaltar que o VLT significa Veículo Leve sobre Trilhos, um sistema de transporte público urbano que combina características de metrô e trem, mas com veículos mais leves e em menor escala. Ele opera em vias segregadas ou com prioridade semafórica, sendo uma alternativa eficiente e sustentável para conectar áreas estratégicas dentro das cidades.

Alguns benefícios:

  • Reduz o trânsito de veículos nas vias. 
  • Pode revitalizar áreas urbanas no entorno de suas linhas. 
  • É uma alternativa mais sustentável para o transporte de massa

É importante ressaltar que a crise climática é um desafio global que exige ações coordenadas em diferentes níveis. Políticos comprometidos com a questão climática precisam agir de forma decisiva e responsável para garantir um futuro sustentável para todos

Para votar em candidatos com consciência socioambiental analise propostas e planos de governo, procure nos sites oficiais dos candidatos:

  • Estratégias de adaptação às mudanças climáticas (enchentes, secas, eventos extremos).
  • Metas de redução de emissões.
  • Propostas para energia renovável.
  • Políticas de proteção a florestas, rios e biodiversidade.

Conforme está no site BrasildeFato: “As consequências das mudanças climáticas já estão aí: aumento da pobreza, mais vulnerabilidade para as pessoas – especialmente mulheres, indígenas e a população negra -, fome, impacto na economia, aumento e escassez de alimentos, crianças fora da escola e do lazer, piora na saúde mental e, acima de tudo, perda de vidas. Precisamos destacar essa conexão e tratar a questão climática como prioridade, porque o clima afeta tudo e todos – e ignorar a crise climática só piora as violações dos Direitos Humanos e as Injustiças Sociais“.

Nosso voto é fundamental, especialmente porque prefeitos e os vereadores são as lideranças mais próximas das comunidades e têm um papel crucial na implementação de medidas que podem ajudar a enfrentar a realidade climática de cada local.

É importante ressaltar que a crise climática é um desafio global que exige ações coordenadas em diferentes níveis. Políticos comprometidos com a questão climática precisam agir de forma decisiva e responsável para garantir um futuro sustentável para todos. Porque “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer” (Geraldo Vandré: Para não dizer que não falei das flores).

Eduardo Cairo Chiletto

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