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29 de abril de 2025

A SINGULARIDADE DA CRUZ - Por Isaías Oliveirav

  


 

Agora na época da Páscoa quando muitos estão mais contritos e mais propensos a se voltarem ao sacrifício supremo de Cristo que é a morte na cruz, é interessante fazer uma analogia desse sacrifício com a história.


Muitas pessoas dão muita ênfase apenas no sofrimento físico de Cristo, os pregos na mão, os espinhos na fronte, as costas feridas...no entanto. Todos esses fatores são de extrema importância para a humanidade, mas apesar dessa triste realidade, esse não foi o cerne de sua dor, sua dor não se restringe só nisso, pois, qualseria a singularidade da cruz se milhões de pessoas que também morreram com requintes de crueldade?  A história registra que seis mil pessoas foram crucificadas de uma só vez na via Ápia em Roma.


Em outra ocasião, oitocentos fariseus foram mortos pendurados na cruz, por ordem de Alexandre Janeu, líder dos Asmoneu,que para aumentar a tortura, ele mandou matar as mulheres e os filhos, diante deles, enquanto estes agonizavam pendurados no madeiro.


O General Romano Quintilho Varus, crucificou mais de duas mil pessoas nos arredores de Jerusalém. Mais tarde, no ano setenta DC o Imperador Tito, mandou crucificar 500 judeus por dia para forçar a rendição dos rebeldes.


Diante desses números mais do que expressivos e impressionantes, fica difícil destacar uma singularidade no sofrimento de Jesus, isso considerando que ele suportou todas as dores que estavam reservadas a humanidade, mesmo sendo totalmente inocente, por isso apesar da intensa e indescritível dor física que ele suportou, essa não foi o cerne de sua angústia. A dor maior que superou a todas as dores físicas de toda humanidade somadas, foi a ruptura, a separação mesmo que momentânea do pai. Pensemos nisto, pois sem esse sacrifício do Criador, toda a humanidade estaria irremediavelmente perdida  

 

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