7 de dezembro de 2013

Obras na Salgadeira devem começar semana que vem, diz secretário

Glacia Colognesi



A Salgadeira está interditada há mais de 3 anos e deve ser liberada para contemplação na Copa As obras de revitalização das trilhas e de todo o complexo turístico da Salgadeira começam na semana que vem. Essa é a expectativa do secretário estadual de turismo, Jairo Pradela. Ele conta que está tudo pronto para dar o pontapé inicial, pois já possui a licença ambiental e a licitação da obra já foi feita. “Estamos apenas à espera de uma decisão judicial que está para sair a qualquer momento”, frisa. A decisão esperada é pela desocupação da área por parte de posseiros e ex-funcionários da empresa que geria antigamente o local.

O complexo, localizado na rodovia Emanuel Pinheiro que liga Cuiabá à Chapada dos Guimarães, está interditado desde setembro de 2010 e deve ser inaugurado entre o final do mês de maio e início de junho, quando começam os jogos da Copa de 2014. A nova Salgadeira terá um grande restaurante com padrões de higiene e qualidade, amplo estacionamento e um centro de interpretação geológica. Também terá as trilhas revitalizadas e pelo menos nos próximos cinco anos a área só poderá ser utilizada para contemplação, pois o banho será proibido.

Conforme a secretaria de Turismo, o espaço necessita deste tempo para recuperar a degradação ambiental que sofreu nos últimos 30 anos diante da ocupação e do uso irregular e desordenado. Mal administrada pela Associação de Defesa do Rio Coxipó (Aderco), que detinha a concessão junto à Prefeitura de Cuiabá, na região houve acúmulo de lixo, tratamento inadequado de esgoto e cobrança abusiva de estacionamento. No local também não havia licença ambiental e certificações, nem equipamentos de segurança.

Por isso, a Salgadeira foi fechada a pedido do Ministério Público em ação civil pública. No decorrer da tramitação do processo, o Estado retomou a administração do espaço e firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MP se comprometendo a revitalizar o local. Depois de pelo menos cinco anos após reativada e com restrição ao banho, o estado acredita que poderá fazer a concessão para iniciativa privada novamente. A partir daí a concessionária poderá investir em novos empreendimentos no local.

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