23 de outubro de 2024

Meio Ambiente Manejo com fogo, contrafogo e queimada - entenda a diferença Técnicas de controle exigem conhecimento técnico e qualificação


Brasília (DF) 12/09/2024 - Brigadistas do Prevfogo/Ibama e ICMBio combatem incêndios florestais na Terra Indígena Tenharim/Marmelos, no Amazonas
Foto: Mayangdi Inzaulgarat/Ibama
© MAYANGDI INZAULGARAT/IBAMA
Versão em áudio

Creditos : GUILHERME JERONYMO 
São Paulo

O uso controlado de fogo como instrumento na agricultura e na prevenção de queimadas é instrumento importante para o combate aos incêndios descontrolados e queimadas, porém demanda conhecimento técnico e qualificação dos profissionais que irão aplicá-lo. Seu uso foi regulado no final de julho, por meio da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, e é avaliado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) como estratégia integrada e relacionada aos aspectos sociais, saberes tradicionais e técnicas, com fins de conservação dos ecossistemas naturais, diminuição de conflitos sociais relacionados a seu uso e de incêndios, principalmente em áreas remotas.

Para entender um pouco mais sobre o manejo com fogo, a Agência Brasil consultou especialistas. Vladimir Arraes, coordenador da Operação São Paulo sem Fogo, que organiza os esforços do governo paulista na prevenção de queimadas e incêndios criminosos ou acidentais nos meses de seca, explicou que uma das principais ferramentas é a Queima Prescrita, que consiste em uma técnica planejada e controlada de uso do fogo, empregada por especialistas (geralmente brigadistas ou engenheiros florestais) para reduzir a quantidade de material combustível (como folhas secas, galhos e vegetação densa) em área específica. Seu uso, comum em unidades de conservação como as geridas pela Fundação Florestal, na qual Arraes atua, ajuda a prevenir incêndios descontrolados e a manter a saúde de ecossistemas que dependem do fogo. "É executada em condições meticulosamente monitoradas, como clima adequado, umidade e ventos moderados, para garantir que o fogo fique confinado à área planejada. Seus efeitos são benéficos para o manejo ambiental, prevenindo incêndios maiores e promovendo a biodiversidade", completa o gestor.

Outra técnica importante é o uso de fogo como instrumento para controlar incêndios, o chamado contrafogo. Se trata do "fogo ateado de encontro a um incêndio florestal ou campestre para impedir-lhe a propagação, técnica que exige conhecimento especifico de manejo", completa Arraes. Ambas as técnicas são de uso de brigadistas, bombeiros técnicos e engenheiros florestais.

A queimada controlada, por sua vez, é o uso do fogo para fins agrícolas, e pode ter diferentes finalidades, como explicou o professor Edson Vidal, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), para quem "o uso do fogo foi e sempre será uma alternativa viável em alguns contextos e biomas como o cerrado, desde que siga orientações técnicas e científicas. O fogo é ferramenta de manejo importante por contribuir para promover resultados ecológicos. O manejo da queimada deve levar em consideração a frequência, intensidade e época da queima e se o período não é atípico como agora, em que a seca extrema aliada à umidade baixa deixa os recursos florestais bem suscetíveis ao fogo". Ela pode ter diversas finalidades e deve ser autorizada pelos órgãos de controle estaduais. 

Entre as funções que pode desempenhar estão o controle, com estímulo ou diminuição de nutrientes disponíveis no solo, da produção de folhas e frutos ou mesmo de algumas espécies de animais ou plantas em uma região, ou ainda para ralear ou adensar a vegetação. "Dessa forma, o uso do fogo pode ser instrumento de manejo e contribuir para a manutenção de pastagens naturais protegendo ecossistemas do Cerrado de forma adequada e com poucos recursos financeiros investidos", complementa o professor. Embora haja alternativas em estudo, sua popularização depende de recursos técnicos mais complexos, como é o caso de alternativas com uso de maquinário para trituração de vegetação, que pode ser usada como adubo verde no lugar do fogo, explicou Vidal.

Tanto a queimada quanto o incêndio descontrolados e sem finalidade são crimes, com reclusão que pode variar de seis meses a quatro anos, dependendo da intenção e dos meios usados. Seus impactos são intensos e foram experimentados nos últimos meses, quando o país viu a quebra de marcas históricas de incêndios em diversos biomas.

Brasil é eleito melhor país do mundo para turismo de aventura

 



Redação

 

Secom/MT

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Em um reconhecimento que reforça sua posição de destaque no cenário internacional, o Brasil foi eleito o melhor país do mundo para o turismo de aventura. A avaliação foi divulgada num ranking global, que destacou a diversidade natural, as belezas cênicas e a vasta gama de atividades de aventura que o país oferece aos turistas.

 

A premiação é resultado de um estudo produzido pelo portal US News & World Report, que levou em conta diversos critérios, como a qualidade dos destinos, a segurança para a prática de esportes radicais, a infraestrutura turística e o potencial de experiências inesquecíveis em meio à natureza. O Brasil despontou à frente de países tradicionais no quesito, como Itália, Grécia, Espanha e Tailândia.

 

O território brasileiro é conhecido por suas paisagens exuberantes, que vão desde as florestas tropicais da Amazônia, passando pelas imensas cachoeiras de Foz do Iguaçu até os cenários únicos do Pantanal e da Chapada Diamantina. Essa diversidade de ecossistemas permite uma ampla gama de atividades, incluindo rafting, trilhas, escalada, mergulho e surfe, entre outros.

 

Cidades como Brotas (SP) e Bonito (MS) são exemplos de destinos que se consolidam como polos de aventura, atraindo visitantes do mundo inteiro que buscam adrenalina e contato direto com a natureza. Além disso, a costa brasileira, com mais de 7.000 km de litoral, é um prato cheio para os praticantes de esportes aquáticos, como o kitesurf e o stand-up paddle.

 

O crescimento do turismo de aventura no Brasil tem sido um fator importante para o desenvolvimento econômico em diversas regiões. Esse tipo de turismo é responsável por movimentar pequenos negócios, como pousadas, agências de turismo locais, guias especializadas e restaurantes, impulsionando a economia das comunidades.

 

INVESTIMENTOS 

 

Nos últimos anos, o governo brasileiro e a iniciativa privada investiram significativamente na promoção de destinos de aventura, assim como na capacitação de profissionais do setor para garantir um atendimento de qualidade e segurança aos turistas. As políticas de incentivo à preservação ambiental também são fundamentais para manter os atrativos naturais em bom estado de conservação, garantindo experiências sustentáveis para os visitantes.

 

A notícia de que o Brasil foi eleito o melhor destino para turismo de aventura repercutiu positivamente na mídia internacional, trazendo visibilidade e aumentando as expectativas de crescimento do número de turistas estrangeiros nos próximos anos. O reconhecimento também vem em um momento em que a demanda por turismo de aventura tem crescido mundialmente. Após a pandemia, muitos viajantes passaram a priorizar destinos que oferecem contato direto com a natureza e atividades ao ar livre, fugindo das grandes aglomerações. O Brasil, com sua vasta oferta de paisagens naturais e aventuras únicas, se posiciona como a escolha ideal para esse perfil de turista.

 

RANKING 

 

Além de liderar a subcategoria de Turismo de Aventura, o Brasil aparece bem posicionado em outras três categorias: 11º em influência cultural (moda e entretenimento); 12º Mudanças (países com economias de alto potencial); e 12º Herança (valoriza a história rica em cultura e geografia). No ranking geral dos melhores países, o território brasileiro aparece na 30ª posição.

 

A pesquisa foi realizada com mais de 17 mil pessoas pelo mundo e listou 89 países, avaliados em 10 subcategorias. Veja a pesquisa na íntegra aqui!

 

*Via Mtur

 

 

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IGR Pantanal e Trade Turístico Buscam Novas Alternativas para o Desenvolvimento do Turismo na Região Pantaneira

 

No último dia 19 de outubro, a IGR Pantanal, em parceria com o trade turístico, promoveu uma reunião na Pousada Barra do Aricá, em Santo Antônio de Leverger, para discutir alternativas para o fortalecimento do turismo na região pantaneira, impactada pela Lei do transporte zero de pescado. Esta legislação afetou severamente a economia local, especialmente o turismo de pesca, que movimenta setores como comércio de bebidas, hospedagem e alimentação.

O Programa Viva Estrada Parque, uma iniciativa da IGR Pantanal MT, visa implantar rotas de cicloturismo e turismo sustentável nas Estradas Parques do Pantanal. O projeto busca mitigar os efeitos da nova legislação, promovendo ações que atraiam investimentos e impulsionam a economia local. Entre as propostas estão a implementação de infraestrutura com internet wi-fi, sinalização turística e a realização de eventos para estimular o fluxo de visitantes.

Durante a reunião, foram discutidos também a revisão dos Planos de Manejo das Estradas Parque e o restabelecimento dos Conselhos Consultivos, com o intuito de melhorar a gestão das rotas. A apresentação do projeto PEDAL PANTANEIRO, realizado nos percursos (Santo Antônio de Leverger – Porto de Fora – Barão de Melgaço / Poconé – Nossa Senhora de Livramento e o de Ouro Branco – Itiquira), foi um dos destaques do encontro.

A presidente da IGR PANTANAL Claudete Ferreira de Castro  enfatizou a importância do evento, afirmando: “Esta reunião é fundamental para alinharmos estratégias que visem revitalizar o turismo em nossa região, garantindo que todos os envolvidos possam se beneficiar com novas oportunidades.”

Estiveram presentes representantes da IGR Pantanal dos municípios de Santo Antônio de Leverger, Barão de Melgaço, Poconé e empresários do trade turístico de Santo Antônio de Leverger que atuam direta ou indiretamente na Estrada Parque MT 040/361. Ao final da reunião, ficou decidido que uma nova reunião será agendada com os empresários de Barão de Melgaço para dar continuidade aos debates e ações voltadas ao desenvolvimento do turismo na região.

A busca por alternativas inovadoras demonstra o empenho da IGR Pantanal e dos empresários locais em revitalizar o setor turístico do Pantanal, que enfrenta desafios significativos, mas que também possui um grande potencial para atrair visitantes e gerar oportunidades econômicas.

Confira as fotos do evento.

Da Redação LevergerOnLine – Mirian Ferraz

22 de outubro de 2024

Sobre - Turismo responsável, limpo e seguro

 

Turismo responsável, limpo e seguro é sobre viajar de maneira que respeite o meio ambiente, as culturas locais, e as comunidades anfitriãs. 

Aqui estão alguns princípios chave para garantir isso:

  1. Respeito ao meio ambiente: Minimize a pegada ecológica, reduza o consumo de recursos, e evite deixar lixo nas áreas visitadas. Opte por transportes sustentáveis sempre que possível.

  2. Respeito às culturas locais: Seja sensível e respeitoso com os costumes e tradições das comunidades que você visita. Isso inclui vestir-se adequadamente, seguir normas locais e apoiar negócios locais.

  3. Segurança: Planeje suas viagens com antecedência, esteja ciente das recomendações de saúde e segurança da região e respeite as leis locais. Mantenha suas informações pessoais e documentos em segurança.

  4. Sustentabilidade: Escolha acomodações e serviços que pratiquem a sustentabilidade, como o uso de energias renováveis e a gestão responsável de resíduos. Apoie iniciativas de turismo comunitário que beneficiem diretamente as comunidades locais.

Esses princípios ajudam a garantir que o turismo seja uma força positiva para todos os 

envolvidos. 


Qual desses aspectos você acha mais desafiador de implementar?