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30 de novembro de 2020

KIT 60 SEMENTES DE IPÊ


KIT 60 SEMENTES DE IPÊ

15 Sementes de cada cor

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Sobre o produto

Tabebuia, conhecido popularmente como ipê, pau-d'arco, peúva, ipé, ipeúna, e paratudo, é o gênero neotropical mais comum da família Bignoniaceae. Em 1978, a lei 6.507 oficializou a flor do ipê como a flor nacional do Brasil.


É uma dar arvores nativas mais lindas da nossa flora.


Você vai receber:

- 15 sementes de Ipê Branco

- 15 sementes de Ipê Rosa

- 15 sementes de Ipê Roxo

- 15 sementes de Ipê Amarelo

Plante em qualquer lugar!

Os ipês são arvores lindas de coloração viva e alegre.


Suas raízes não são agressivas, o que possibilita plantar em calçadas e pequenos quintais sem se preocupar com estragos.

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Plantar é super fácil!

Para plantar IPÊS basta pegar as sementes e colocar em um recipiente com água mineral, de chuva ou de mina, se for usar água da cidade, coloque a água para descansar por 10 horas e as sementes podem ser colocadas depois.


As sementes devem ficar na água por 14 horas, para encharcar e após faça o plantio.


Regue por três dias consecutivos durante varias vezes ao dia, para curtir a terra, após os três dias, coloque de uma a duas sementes em cada recipientes.


Plante uma ou duas sementes em cada balaio (saquinho).


Floração: Junho e julho: ipê-roxo· Julho e agosto: ipê-amarelo· Fim de agosto: ipê-rosa· Setembro: ipê-branco e ipê amarelo

ECONOMIA SAIBA COMO SACAR O FGTS EMERGENCIAL DE R$ 1.045 APÓS FIM DO PRAZO

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Trabalhadores que não fizeram o saque emergencial de até R$ 1.045 do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) terão os valores revertidos às suas contas vinculadas a partir desta segunda-feira (30), diz a Caixa.

Segundo o banco, cerca de R$ 7,9 bilhões que foram creditados nas contas poupanças sociais digitais e não foram movimentados retornarão ao Fundo com os valores devidamente corrigidos.

O processamento do retorno dos valores pode levar até sete dias corridos. Os cidadãos que ainda desejarem retirar os recursos devem solicitar o saque pelo aplicativo FGTS entre os dias 7 e 31 de dezembro.

Nesses casos, o saldo será transferido novamente para a conta digital aberta automaticamente pela Caixa para todos os beneficiários e ficará disponível para movimentação pelo aplicativo Caixa Tem.

O montante, explica a Caixa, poderá ser utilizado em transações eletrônicas, saque em espécie ou transferência, sem custo, para outras contas.

O valor do saque é de até R$ 1.045, independentemente da soma dos saldos de todas as contas ativas ou inativas com saldo no FGTS.

A liberação do FGTS emergencial começou a ser feita em 29 de junho, via poupança social digital, para nascidos em janeiro. O calendário seguiu até 14 de novembro, quando os valores foram disponibilizados para saque em espécie para os nascidos em dezembro.

Independentemente do mês de nascimento do trabalhador, o saque do FGTS emergencial pode ser realizado até 31 de dezembro de 2020.

Quem ainda não recebeu
Para receber o saque emergencial FGTS, é preciso estar com os dados cadastrais atualizados. Os trabalhadores que ainda não receberam devem acessar o aplicativo FGTS, complementar os dados cadastrais e solicitar o saque dos valores, que serão creditados na conta poupança social digital. O valor e a data do crédito serão informados em seguida.

Canais de consulta
A Caixa disponibilizou os seguintes canais de atendimento para o Saque Emergencial FGTS:
> App FGTS
> Site fgts.caixa.gov.br
> Central de Atendimento Telefônico Caixa 111, opção 2
> Internet Banking CAIXA

Fraudes
A Caixa não envia mensagens com solicitação de senhas, dados ou informações pessoais. Também não envia links ou pede confirmação de dispositivo ou acesso à conta por e-mail, SMS ou WhatsApp.
Muitos trabalhadores têm se queixado de fraudes no seu FGTS emergencial.
Depois de conseguir o CPF do trabalhador, o criminoso obtém a senha do Caixa Tem e cadastra um email criado por ele como sendo da vítima. Com esses dados, consegue movimentar os valores, pagar compras e até pagar boletos.
Há duas formas de identificar o golpe: acompanhar extratos do FGTS ou tentar fazer o saque pelo aplicativo Caixa Tem.
O trabalhador que acreditou que não precisaria sacar o crédito feito pelo governo em uma conta aberta em seu nome, sem autorização, poderá nunca perceber que o dinheiro foi subtraído.
Quem descobriu que caiu no golpe deve ir pessoalmente a uma agência da Caixa para contestar o saque indevido. É preciso levar CPF e documento oficial com foto.

Por Valdizar Andrade: O REAPRENDER

Valdizar Andrade.


O mundo se transformou, a vida está caminhando em direções opostas aos nossos valores antigos, aprendi a ler com carta de ABC, para fazer as quatro operações eu precisei usar a tabuada e estudar, vi o mundo se modificar numa velocidade que nem consegui entender e quando menos esperei tive que reaprender.

Quando pensei que sabia muito descobri que não sabia quase nada, vi que a máquina de escrever estava totalmente ultrapassada, que a picape que eu andava se transformou em peça de museu, que a poeira da estrada foi substituída pelo asfalto e que meu oxente foi renegado por muitos nordestinos e que para acompanhar todas as mudanças eu tive que reaprender.

Vi que machado foi substituído pelo motosserra, os livros foram substituídos pelos tablets e smartphones, as bibliotecas estão vazias pois as informações que precisamos estão na palma da mão, o Google passou a ser tão importante que para aprender basta entrar na internet e acessar um site de busca e lá está tudo prontinho, eu não tive outro jeito, tive que reaprender. 

Vi que os grandes edifícios se ergueram nas cidades populosas, que o romantismo acabou, que ninguém mais conta prosa. Tudo tem seu lado bom, tudo tem o seu valor, as pessoas se dispersam com tecnologia, ninguém presta mais atenção em quem está do seu lado, isso é o resultado desse tempo que, às vezes, deixa-me atordoado, o meu cérebro fica bagunçado com tudo que preciso reaprender.

Às vezes eu fico triste com essa situação, vejo uma humanidade fria onde ninguém presta atenção em ninguém, os pais não escutam os filhos, filhos não respeitam os pais, vejo os valores das famílias se deteriorando e o individualismo se apoderando dos jovens. Aumentou a depressão, eu não sei qual a razão, mas vejo que a emoção perdeu seu valor e ninguém quer nem saber.
Diante de tudo isso tive que reaprender.

Valdizar Andrade
Escritor - Coach – Hipnoterapeuta  Especialista em Comportamento Humano.
📲 WhatsApp 👉🏼 (65)996738053 - https://bit.ly/2GtY1BM
✉ valdizar.andrade@uol.com.br
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Deputado tem indicação atendida e MT-040 está sendo revitalizada



INFRAESTRUTURA

Deputado tem indicação atendida e MT-040 está sendo revitalizada

Rodovia Palmiro Paes de Barros passa por completa recuperação asfáltica e nova sinalização.

AHMAD AFIF JARRAH / Gabinete do deputado Prof. Allan Kardec


 

Foto: ANGELO VARELA / ALMT

O governo do estado, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), segue dando continuidade à execução de obras em Mato Grosso. A região de Santo Antônio de Leverger está sendo contemplada com recapeamento asfáltico e sinalização da Rodovia Palmiro Paes de Barros, a MT-040, no trecho que liga Cuiabá ao município, como também mais dois trechos, de Santo Antônio a Mimoso e a Barão de Melgaço.

A obra é uma luta histórica do deputado estadual Allan Kardec (PDT), que além de apresentar indicações, fez a defesa das benfeitorias na região junto ao secretário da Sinfra, Marcelo Oliveira. “Acompanhamos desde o início essa obra, e estamos muito confiantes em mais essa entrega do governo do estado para a região”.

Outra conquista em andamento para a região foi a aprovação da elaboração de projeto básico e projeto executivo de implantação, pavimentação e restauração, inclusive estudos para fins de licenciamento ambiental, da MT-040/270/456, que já está em andamento, sob coordenação da Sinfra.

São dois trechos aprovados para a fase de elaboração de projeto técnico, sendo o primeiro partindo da região de Porto de Fora até a BR-163, passando pelas comunidades de Bocaiuval e Ribeirão da Estiva, em Santo Antônio de Leverger. O segundo trecho vai da Agrovila das Palmeiras até a Serra de São Vicente.

Segundo o deputado estadual Allan Kardec, “Essa obra de pavimentação asfáltica é muito importante, porque é a ligação entre a Região Sul, tão esquecida pelos governos passados, que liga Santo Antônio de Leverger à Serra de São Vicente. São 40 quilômetros que irão facilitar tanto a parte turística como a pecuária, e beneficiarão os pequenos agricultores. Nós temos uma agricultura familiar pujante nessa região”.

O outro projeto de pavimentação atende a Agrovila das Palmeiras. São 22 quilômetros que a ligam à Serra de São Vicente. “Esse era um trecho castigado pela chuva, lama e poeira, que agora terá o asfalto para beneficiar essa comunidade produtora, uma comunidade que merece toda a atenção do Governo do Estado e da AL. Essas duas ligações tornarão essa região mais próspera e colaborarão na geração de emprego e renda", complementa Allan Kardec.

Entre as benfeitorias realizadas pelo governo para a região, está a finalização da pavimentação asfáltica do trecho liga o Distrito de Mimoso a São Lourenço de Fátima, e será o novo corredor ecológico do Pantanal Baixo. A obra proporciona à região sul - de Santo Antônio de Leverger, Barão de Melgaço e Mimoso - ligação com Rondonópolis, Poxoréu, Primavera do Leste, atraindo mais oportunidades. “Com a finalização desta obra, essas regiões finalmente sairão da Idade Média para entrar na vida contemporânea”, finaliza Kardec.


Gabinete do deputado Prof. Allan Kardec

Grupo de observadores flagra em Sinop ninho de águia mais forte do planeta


Membros do Grupo de Observadores de Aves de Sinop flagraram, na última semana, um ninho de gavião-real (Harpia), considerada a águia mais forte do planeta e a maior ave de rapina do Brasil, em uma região de mata. Uma fêmea, que está chocando, foi registrada pelos integrantes. De acordo com o membro do grupo, Valdir Hobus o registro é importante, já que o estado de conservação da ave é considerado vulnerável.

“Não temos muitas, até porque ela precisa de uma área muito grande de caça, e percebemos que com a fragmentação das matas a tendência é que vai ter que ir mais longe e nesse caminho muitas vezes acaba encontrando pessoas que a matam. É uma ave rara, difícil de avistar, é tímida, de floresta, não é como as de rapina comuns, que se vê na cidade”, explicou, Hobus, ao Só Notícias.

A Harpia mede entre 90 e 105 centímetros, com uma envergadura de asa de mais de 200 centímetros. As fêmeas costumam ser maiores, com peso variando entre 7 e 9 quilos, enquanto o macho de 4 a 5. Costuma habitar florestas primárias densas e florestas de galeria, se alimentando de animais como preguiça, filhotes de veados, tatus, dentre outros. É cada vez mais ameaçada de extinção, fato que está associado à destruição de grandes áreas florestais.

“É importante que quem encontrar ninhos evite a divulgação de localização, porque têm pessoas caçando como prêmio. É uma pena que tenham essa visão”. “Além disso, um dos problemas quando o pessoal mata uma Harpia, é que se ela tiver com filhotes, ele não se desenvolve, mesmo que já esteja numa fase jovem, porque um jovem imaturo, demora de 4 a 5 anos para chegar na fase adulta e se tornar totalmente independente”, acrescentou.

Outro fator relacionado ao crescimento populacional lento da Harpia é o período de reprodução. A ave põe em média dois ovos, entre setembro e novembro, com período de incubação de 52 dias. Destes, geralmente, apenas um filhote sobrevive, podendo ocorrer cainismo (quando um filhote mata o outro). O filhote demora cerca de 5 meses para dar os primeiros voos e de 2 a 3 anos para se tornar adulto.

Recentemente, trabalho realizado por uma empresa multinacional em parceria com entidades e a ONF Brasil, ligada a uma estatal francesa, identificou 35 ninhos de Harpia, distribuídos em Juína, Juara, Aripuanã, Colniza, Cotriguaçu, Nova Bandeirantes, Paranaíta, Sinop e Colíder.

Só Notícias/Luan Cordeiro (fotos: Sérgio Silveira)

IMPUNIDADE BENEFICIA CRIMINOSOS AMBIENTAIS NO PAÍS


© Vinicius Mendonça/Ibama De acordo com os dados do Inpe, a Amazônia é o bioma mais afetado em 2020 por queimadas

IMPUNIDADE BENEFICIA CRIMINOSOS AMBIENTAIS NO PAÍS

O Brasil tornou-se o paraíso da impunidade para crimes ambientais, sobretudo na Amazônia, onde o desmatamento explodiu nos últimos dois anos. Quando aplicadas, as multas pagas somam menos de 3%. O índice é historicamente baixo no país, mas atingiu o piso durante o governo do presidente Jair Bolsonaro. Também na atual gestão, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) decretou a obrigatoriedade de uma etapa anterior aos processos administrativos, uma audiência de conciliação. A justificativa do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é dar agilidade às autuações. No entanto, desde que entrou em vigor, em outubro de 2019, apenas cinco audiências foram realizadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e nenhuma pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Em 11 de maio, o Ministério da Defesa enviou militares das Forças Armadas em Garantia da Lei e da Ordem (GLO), na Operação Verde Brasil 2, para comandar ações preventivas e repressivas contra crimes ambientais na região da Amazônia Legal. Bolsonaro chegou a publicar numa rede social, em setembro, que os militares teriam aplicado “quase R$ 222 milhões em multas durante ações de fiscalização contra delitos ambientais”.

No entanto, os autos de infração não foram lavrados por militares. Pelo contrário, desde que eles estão na Amazônia, o número de penalidades despencou drasticamente, como aponta o Observatório do Clima (OC). “É uma redução de 36,6%, em relação ao mesmo período de 2019, e de 63,4%, em relação a maio-setembro de 2018. Se for considerado o valor das multas, o número ficou estável em relação a 2019 e caiu 42% na comparação com 2018”, informa o OC.

Na Justiça

Para Rafael Daudt, professor de direito ambiental da PUC-Rio, as multas aplicadas acabam inscritas em dívida ativa, e a cobrança é judicial. “O devedor entra com embargos e, para pagar, tem de entrar com execução judicial. Por isso, a ideia de uma etapa de conciliação é boa, mas só cinco audiências foram feitas. Os instrumentos existem, mas não estão sendo aplicados. A melhor estratégia é ter consensualidade, para possibilitar o pagamento antecipado, só que isso tem de funcionar”, alerta. Segundo ele, não adianta aplicar uma multa e ficar esperando ser paga. “A possibilidade de conversão em serviços ambientais é muito melhor”, opina.

Na opinião de Rômulo Batista, porta-voz da campanha de Amazônia do Greenpeace, historicamente, as multas ambientais têm baixo índice de pagamento. “A nossa legislação considera de menor importância os crimes ambientais. Se 5% eram pagas, agora, são menos de 3%. Isso dá a certeza da impunidade”, destaca. Segundo ele, até outubro, há um número 60% menor de multas aplicadas. “E os gastos com a GLO são maiores; o efetivo, também. Mas, não adianta lavrar multas se não são pagas. O decreto para criar a audiência de conciliação foi uma mudança infralegal para facilitar os crimes ambientais. É mais um boi para passar a boiada”, diz, referindo-se à frase do ministro Salles (leia Memória).

Ex-presidente do Ibama até 2018, Suely Araújo, especialista em políticas públicas do Observatório do Clima, lembra que a dificuldade de pagamento ocorre há anos. “O percentual de pagamento, considerando o valor das multas somadas, sempre foi abaixo de 5%. Considerando os processos, era entre 15% e 20%”, frisa. Os valores são fixados pela legislação. “Quando o valor é alto, o autuado prefere usar todos os recursos administrativos, judicializa e demora anos para pagar. A multa é só o documento inicial. No meio, há defesa, possibilidade de recursos. A dívida com a União é só no final”, explica. Suely Araújo ressalta que o Ibama costumava aplicar, em média, R$ 3 bilhões de multa por ano, o que representava cerca de 15 mil processos de autuação.

Com uma equipe de julgamento enxuta, o Ibama foi acumulando um passivo. A média era julgar 18 mil processos por ano. Mesmo assim, não dava vazão. “Em 2018, o passivo estava em 100 mil processos. Por isso, criamos a conversão de multas em serviços ambientais. Isso foi em 2017. Com desconto de 60% do valor, caso o autuado ficasse responsável por cotas de programas ambientais por edital”, relata Suely Araújo.

O primeiro edital envolveu 14 projetos no Rio São Francisco e 20 no Médio Baixo Parnaíba. “Os responsáveis foram selecionados, mas o governo paralisou porque entendia que não deveria passar os recursos para ONGs, sendo que, entre elas, estava a Fundação Banco do Brasil. Deixamos tudo pronto, houve até manifestação de interesse de R$ 1,1 bilhão em investimentos, sendo que o orçamento do Ibama é de R$ 400 milhões, mas está tudo paralisado”, assinala. A única conversão de multas que andou foi em Santa Catarina, porque foi objeto de acordo judicial e saiu da competência do órgão.

Suely Araújo sustenta que as medidas objetivaram limpar o passivo, que, até 2018, era de R$ 38 bilhões de multas não pagas. “Também ajudaria o país a cumprir os compromissos com Acordo de Paris, na questão climática”, afirma. Além da paralisação na conversão, ocorrida no governo Michel Temer, a gestão Bolsonaro conseguiu piorar a situação, com o Decreto nº 9.760/2019, das audiências preliminares. “Essa etapa de conciliação travou tudo. O decreto não foi feito para agilizar nada, como diz o governo. Foi feito para tudo andar mais devagar.”

Auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu que, de janeiro a agosto deste ano, os julgamentos de autos de infração do Ibama caíram quase 90% em comparação com o mesmo período do ano passado. O alerta da CGU começou em 2019: o processo de análise das multas do Ibama é muito lento e ineficiente, um problema grave, que prejudica o combate a crimes ambientais. E um novo relatório, em setembro de 2020, mostra que, mesmo depois das recomendações da CGU, a situação piorou. O número de processos de infrações ambientais concluídos pelo Ibama despencou. De 2013 a 2017, foram, em média, 21 mil julgamentos por ano. Em 2019, foram 18 mil. E, em 2020, de janeiro a agosto, apenas 1,6 mil julgamentos foram realizados, redução de 88%. A CGU aponta as audiências de conciliação como uma das causas para a lentidão.

Decreto é contestado no Supremo

O decreto que criou a obrigatoriedade das audiências preliminares para avaliar e cobrar multas por infrações ambientais é alvo de uma ação de quatro partidos da oposição — PSol, Rede, PSB e PT —, que corre no Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria da ministra Rosa Weber. A Arguição de Descumprimento de Preceitos Fundamentais (ADPF) nº 755 pede que o Decreto nº 9.760/2019 seja suspenso e considerado inconstitucional. O advogado do partido Rede Sustentabilidade, Rafael Lopes, afirma que o governo tem interesse de postergar tanto a apreciação dos eventuais ilícitos administrativos quanto o recebimento das multas. “Já existe uma dificuldade estrutural de recebimento, sempre foi assim, mas, agora, é sistemático. Por isso, a gente propôs a ADPF”, conta. De acordo com Lopes, os partidos deixam claro que o processo conciliatório é importante para auxiliar, mas que, neste caso, está atrasando os processos.

“O motivo dos atrasos passa pelo desmonte que o governo promoveu no sistema de proteção ambiental. Houve manifestação do Ibama e do MMA na ADPF. Alegaram que as audiências não ocorreram por conta da pandemia. A gente até entenderia um pequeno atraso, mas o Judiciário não parou. Então, claramente, é uma desculpa”, opina o advogado da Rede. “O início conciliatório pode até ser mantido, desde que todos os órgãos tenham qualidade técnica para mais essa etapa. No entanto, a estrutura não tem agentes suficientes para fiscalização, que dirá para fazer mais uma fase no processo.”

Procurado para obtenção dos dados de multas aplicadas e pagas, o Ibama disse estar com “instabilidades no Sistema de Cadastro, Arrecadação e Fiscalização (Sicafi)” e que “qualquer informação seria imprecisa”. O Ministério do Meio Ambiente também foi procurado para explicar por que as audiências de conciliação estão paradas, mas não respondeu aos reiterados pedidos. (SK)

Memória

Passar a boiada

Na reunião ministerial de 22 de abril, Ricardo Salles sugeriu que o governo aproveitasse o foco da mídia na cobertura da pandemia para fazer mudanças em normas ambientais. “(…) Precisa ter um esforço nosso aqui, enquanto estamos neste momento de tranquilidade, no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de covid, e ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas”.

 

Simone Kafruni Via Correio Braziiense

Aprendi que a melhor sala de aula do mundo está aos pés de uma pessoa mais velha.


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Aprendi que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.
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Aprendi que ter uma criança adormecida em seus braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo.
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Aprendi que sempre posso orar por alguém quando não posso ajudá-lo de alguma forma. 
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Aprendi que não importa quanta seriedade a vida exige de você, cada um de nós precisamos de um amigo brincalhão para se divertir junto.
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Aprendi que os pequenos acontecimentos diário que tornam a vida espetacular. 
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Aprendi que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa.
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Aprendi que as oportunidades nunca são perdidas, alguém vai aproveitar as que você perdeu.
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Aprendi que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar a aparência. 
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Aprendi que só se deve dar conselhos em duas ocasiões: Quando é pedido ou quando for caso de vida ou morte.

*Shakespeare

Em alguns momentos, todos nós estamos sujeitos a cometer falhas, que transgridem o evangelho de Cristo.

Mesmo sendo Seus discípulos, em situações de fraquezas, pensamentos que distorcem a palavra de Deus podem nos influenciar a tomar decisões erradas, assim, somos levados a trocar a comunhão com Deus pelas prazeres pecaminosos. 

Como Cristo, nós também podemos resistir a qualquer tentação que nos apresenta, desde que para tanto nos utilizemos da Palavra de Deus. 

Para isto, Deus nos muniu dessa ferramenta preciosa e também deixou Seu Espírito, para habitar dentro de cada um de nós .

 As tentações em sua vida não são diferentes daquelas que outros enfrentaram. 

Deus é fiel, e ele não permitirá tentações maiores do que vocês podem suportar. 

Quando forem tentados, ele mostrará uma saída para que consigam resistir.

*Que tenhamos uma segunda-feira alegre,feliz e abençoada conforme a proteção,a excelência,a vontade  e o agir de Deus Altíssimo para as nossas vidas!*

SAÚDE - SEDENTARISMO E MÁ ALIMENTAÇÃO SÃO CAUSAS DA GORDURA NO FÍGADO


© Shutterstock

SEDENTARISMO E MÁ ALIMENTAÇÃO SÃO CAUSAS DA GORDURA NO FÍGADO

Presente em mais de 25% da população mundial, a doença hepática gordurosa não alcoólica é o agravo mais comum do fígado. Segundo especialistas, a incidência da condição, também conhecida como esteatose hepática, tem crescido de forma relevante porque está relacionada a um estilo de vida não saudável -característica muito forte da vida ocidental moderna.

Sedentarismo, alimentação inadequada e baseada em alimentos ultraprocessados e estresse contribuem para doenças como obesidade, diabetes e hipertensão, que, combinados, são fatores de risco para a esteatose. A doença ocorre quando as células do fígado acumulam triglicerídeos em excesso e o volume do órgão passa a ser formado por mais que 5% de gordura.

“Hoje vivemos uma pandemia de esteatose porque temos uma epidemia de obesidade”, afirma Amélio Godoy Matos, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Segundo ele, 88% das pessoas com alto índice de gordura no fígado têm sobrepeso ou obesidade.

A doença hépática gordurosa representa um espectro. Ela começa com a esteatose e pode evoluir para esteato-hepatite (inflamação do fígado que, em nível mais avançado, pode apresentar fibrose), cirrose e até câncer. Cerca de 2% dos que têm a doença
evoluem para o carcinoma.

De acordo com Claudia Oliveira, professora da Faculdade de Medicina da USP e membro da Sociedade Brasileira de Hepatologia, essa é uma doença silenciosa: nas fases iniciais, não apresenta sintomas, e leva, em média, mais de uma década para chegar ao estágio de esteato-hepatite. Apesar de não apresentar sintomas, o aumento a gordura no fígado está associado a riscos cardiovasculares, como infarto e AVC.

Manter um estilo de vida saudável é a principal forma de prevenção e tratamento da doença, segundo os especialistas. Praticar atividade física e ter uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes, carnes magras, cereais e bastante água são passos iniciais para isso, afirma Liliana Paula Bricarello, colaboradora federal do Conselho Federal de Nutricionistas.

“Essa é uma recomendação para toda a população, mas, para quem tem esteatose, é essencial que tire da dieta os alimentos cheios de açúcares, sal e gordura, especialmente gordura trans.”

Quando detectada em estados iniciais, a esteatose tem cura baseada especialmente nesses cuidados de estilo de vida. Segundo Matos, já há melhora significativa do quadro da doença quando a pessoa perde de 7% a 10% do peso. Em casos mais graves de comprometimento do fígado, contudo, pode ser necessário até um transplante do órgão.

Monitoramento da doença deve ser feito regularmente Como a doença hepática gordurosa não apresenta sintomas, pessoas que apresentam fatores de risco como circunferência abdominal aumentada (maior que 90 cm para homens e 80 cm para mulheres), diabetes, hipertensão devem monitorar ativamente a condição do fígado.

Mais de 90% dos pacientes, segundo Claudia Oliveira, professora da Faculdade de Medicina da USP e membro da SBH (Sociedade Brasileira de Hepatologia), são assintomáticos. Por isso, muitas vezes o diagnóstico da doença é feito por acaso, após uma ultrassonografia da bexiga, por exemplo.

“Só há sintomas em doença do fígado quando a pessoa já tá com uma cirrose descompensada e apresenta aumento do volume abdominal, sangramento. Isso já é mais grave e tem indicação de transplante, por isso que a gente sempre recomenda a pesquisa nos check-up.”

A médica indica que pacientes com fatores de risco devem solicitar ao médico -clínico geral ou endocrinologista- o exame de ultrassom do fígado e exame de sangue com análise de enzimas do órgão. Em casos mais avançados da doença, o médico pode solicitar também uma biópsia para avaliar o nível de comprometimento.

“Se tem um risco maior de fibrose, esse paciente tem que ser encaminhado a um hepatologista, que é o médico indicado para esses casos”, ela diz.

Vamos Viver a Vida !

Vida
É tão bom viver dia a dia
Aproveitar cada momento
Vivendo tudo intensamente
Tirando da vida novas experiências
A vida assim nos encanta
Viva vida, vida viva.

Maria Miranda

A Vida é um Constante Caminhar !


A vida é um caminhar constante; nascemos, engatinhamos, andamos, crescemos, amadureçemos e não escapamos por mais que fujamos do temido envelhecer.... Frase de Maria Miranda.

A vida é um caminhar constante;
nascemos, engatinhamos, andamos,
crescemos, amadureçemos e não escapamos por mais que fujamos do temido envelhecer.

Vida !
É tão bom viver dia a dia
Aproveitar cada momento
Vivendo tudo intensamente
Tirando da vida novas experiências
A vida assim nos encanta
Viva vida, vida viva.

FRANGO COM QUIABO MINEIRO para quem Gosta segue a Receita.



INGREDIENTES
1 quilo de quiabo
1 frango inteiro, cortado em pedaços
5 dentes de alho amassados
1 cebola grande bem pitadinha
1 xícara (chá) de óleo
1 colher (sobremesa) de colorau
pimenta a gosto
sal a gosto
cheiro verde a gosto
..
MODO DE PREPARO
Tempere o frango com o alho amassados, sal, pimenta e colorau.

Se desejar, acrescente uma colher (sopa) de vinagre.

Deixe marinar na geladeira por aproximadamente, 30 minutos.

Preparando o quiabo:

lave o quiabo e seque com um pano, deixando-o bem sequinho.

Pique em rodelinhas finas.

Em uma panela, aqueça uma xícara de óleo.

Acrescente o quiabo picado e deixe refogar até que não tenha mais nenhuma baba. tenha paciência, porque a baba sai! este processo leva cerca de 20 minutos.

Mexa de vez em quando, com cuidado para o quiabo não desmanchar.

Quando estiver sem baba, desligue o fogo, espere amornar e coe, para retirar o óleo.

Reserve somente o quiabo.

Preparando o frango:

Em uma panela, aqueça duas colheres (sopa) de óleo e doure muito bem a cebola, como se estivesse queimando (isso fará com que solte um corante natural no frango).

Junte o frango e deixe -o fritar muito bem.

Quando estiver bastante dourado, junte três xícaras de água fervente, ou um tanto que quase cubra o frango.

Corrija o sal, se necessário, e deixe cozinhar em fogo médio, com a panela semi-tampada por mais ou menos 20 minutos, ou até que o frango esteja bem macio.

Junte o quiabo reservado e deixe apurar até que fique encorpado.

Se estiver com muito caldo, aumente o fogo e deixe secar um pouco mais.

Verifique se está bom de sal.

Por último, junte o cheiro-verde.

Sirva com arroz e feijão fresquinhos e angu (ou polenta sem molho).

"O primeiro serviço que alguém deve ao outro na comunidade é ouvi-lo".

Dietrich Bonhoeffer (Wrocław, 4 de fevereiro de 1906 — Berlim, 9 de abril de 1945) foi um teólogo, pastor luterano, membro da resistência alemã anti-nazista e membro fundador da Igreja Confessante, ala da igreja evangélica contrária à política nazista de Hitler.

"O primeiro serviço que alguém deve ao outro na comunidade é ouvi-lo". 

Assim como o amor a Deus começa com o ouvir a sua Palavra, assim também o amor ao irmão começa com aprender a escutá-lo. 

É prova do amor de Deus para conosco que não apenas nos dá sua Palavra, mas também nos empresta o ouvido. 

Portanto é realizar a obra de Deus no irmão quando aprendemos a ouvi-lo. 

Cristãos e especialmente os pregadores, sempre acham que tem algo a "oferecer" quando se encontram na companhia de outras pessoas, como se isso fosse o seu único serviço. 

Esquecem que ouvir pode ser um serviço maior do que falar. 

Muitas pessoas procuram um ouvido atento, e não o encontram entre os cristãos, porque esses falam quando deveriam ouvir... “

Rev. Dietrich Bonhoeffer

BRS Capiaçu da Embrapa está gerando grande esperança para a pecuária de leite em Minas Novas

  1. Luciano Cordoval


    Conclusão que cheguei, depois de ouvir todos os áudios transcritos ao final desse álbum e a minha convivência com o semiárido, nos 9 anos que morei em Janaúba e as minhas 63 viagens que realizei ao Vale do Jequitinhonha desde 2001:

    Lavoura de milho "ou" BRS Capiaçu (Capim Açu) para silagem em Minas Novas?

    Luciano Cordoval

    "É importante lembrar que Minas Novas está no semiárido mineiro, no Vale do Jequitinhonha."

    Porque uma cultura perene para silagem (o Capiaçu), e não o milho, de plantio anual? O Capiaçu serve também em alguns momentos até para tratar do gado direto ao cocho.

    A cultura do milho no semiárido é duvidosa, em 10 anos, 5 a 6 lavouras/anos tem a tendência de  não atender ao esperado, é estatístico. O milho no semiárido tem três momentos críticos, o primeiro momento crítico é no estabelecimento da lavoura, ou seja: planta se porque choveu e a terra está molhada, o milho nasce e poderá vir já um veranico no início, abortando essa lavoura. O segundo momento crítico é o veranico vir no período da floração, e o terceiro momento crítico, é o veranico aparecer no mês de janeiro e estender em parte de fevereiro, pegando o enchimento das espigas, estas são as limitações da cultura do milho nessa região, além de ser uma lavoura cara.

    Já o capiaçu, plantado nas chuvas, em terra molhada, começa a germinar e suporta os trancos iniciais, e tem uma tendência de estabelecer melhor que a lavoura de milho, porque sua cana tem boas reservas para alimentar as gemas brotadas até a chegada de novas chuvas. Mas vamos partir de que estabeleceu bem, e ai, o produtor deverá encará-lo como uma lavoura, com capinas, com reposição de adubação, esterno, etc. Esse custo é bem menor que estabelecer todo ano lavouras de milho, e se irrigado, mesmo complementarmente, poderá tirar dois cortes, durante as chuvas, estendendo a complementação das chuvas, até fins de maio ou junho, (esse caso é para quem tem pouca água para irrigar). Para quem tem mais água poderá tirar três e até sonhar com um quatro corte.

    Obs: veranico é o nome dado as interrupções de chuvas durante o período chuvoso, podendo causar danos as lavouras implantadas. Os veranicos podem ser curtos com paralizações até 15 dias, médios até 25 dias e longos até 45 dias, podendo em anos drásticos chegar o 60 dias.

    Brs Capiaçu a esperança de alimento/comida para o rebanho no semiárido de Minas Novas, segundo a estória participativa entre todo grupo desse projeto ATEG SENAR em Minas Novas, que vamos contar a seguir nesse álbum.  

    Como surgiu esse ATEG SENAR para Minas Novas?

    Depois de Moacir (produtor rural e vereador) conviver com alguns programas de leite fracassados nos últimos tempos em Minas Novas, como financiamentos de vacas leiteiras por bancos, sem diagnósticos se os produtores tinham estrutura, capacitações em bovinocultura de leite e comida/pastagens para as vacas. E outros programas como o de doação de tanques resfriadores para algumas Associações que nem produtores de leite tinha, e existem tanques com sete anos sem nunca ter visto leite, ai Moacir como produtor e vereador, vem amadurecendo a tempo uma inquietação, um sonho de organizar os produtores de leite num projeto Piloto.  

    Moacir disse:

    Pesquisando, e conversando na região e em BH, tentou o Balde Cheio, via FAEMG.  Quando eu conheci o Mardem de Itaobim Luciano, ele falou de um programa chamado Balde Cheio, que é do pesquisador Arturo Chinelatto da Embrapa  de São Carlos, que foi repassado ao SENAR para sua disseminação, ai fui até a FAEMG, em Belo Horizonte, conversei lá, mas os produtores teriam que ser filados ao Sindicato dos Produtores Rurais, e como esse grupo, todo é filiado ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais, não foi possível fazer essa parceria com a FAEMG.

    Então continuei conversando aqui e ali, descobri que tinha um programa chamado ATEG para bovinocultura, fruticultura, piscicultura, vários eixos de atividades na área da agricultura, e como aqui a ASCOPI fez uma parceria com o SENAR, fomos até o mobilizador  do SENAR Adelmo Fernandes e conversei com ele, ele conversou com o gerente regional em Araçuai Luiz Rodolfo e eles falaram que sim, deram o sinal verde, aceitando nós no programa, mas que tínhamos que mobilizar os produtores. Mobilizamos o distrito de Lagoa Grande e nessa reunião tivemos quase 70 produtores, e ai a gente conseguiu pegar CPF, pegar tudo, e cadastrar esse produtores, e conseguimos duas turmas, seriam duas turmas, mas com a chegada dessa pandemia, só foi possível apoio do programa para uma turma de 30 produtores. E nessa turma a gente foi selecionando aqueles produtores que estavam mais entusiasmados, que já estavam produzindo leite, que já estavam melhorando o rebanho, e fomos cadastrando eles, e conversando, explicando como era o programa, indo direto nas propriedades explicando, ai conseguimos montar uma turma com 30 produtores.

    Fala de Diego:

    Boa tarde Luciano, Moacir comentou sobre esse álbum, eu achei bacana, agora eu vou explicar para você, esse programa ATEG, é um programa do SENAR, ele dá assistência técnica para os produtores rurais durante dois anos, então ATEG significa assistência técnica e gerencial, a gente foca muito na parte gerencial, que é a área onde os produtores pecam mais, né, a maioria dos produtores não sabem lá quanto produz, se está tendo lucro, se está tendo prejuízo, e essas coisas, sabe? O SENAR tem então o ATEG, e para cada município participar tem um processo seletivo, e o de Minas Novas, eu como técnico cadastrado no SENAR concorri e venci, e passei a ser o técnico da implantação desse programa em Minas Novas. 


    Um croqui sobre uma imagem de satélite do google earth das 30 localidades assistidas


    Em 2009

    Esquerda José de Almeida, ao centro de Boné Luciano Cordoval, atrás de camisa verde Moacir Matos, José Valter Presidente do Sind. Trab. Rural de Minas Novas, de camisa clara de pé Presid. do Sind. Trab, Rurais de Chapada do Norte João Gualberto e seu assessor José Cirino.

    Diego, técnico da ATEG SENAR de Minas Novas


    Uma das primeiras visitas aos produtores realizadas pelo Diego

    Propriedade de Luiz Ângelo, fazenda Marmeleira, no distrito de Lagoa Grande.

    Bezerras gêmeas da propriedade de Luiz Ângelo, fazenda Marmeleira



    Fotos abaixo, é da primeira visita de toda, à propriedade de Isaias, local que iniciou se o projeto e transformou se na vitrine para a formação e multiplicação das mudas que serão distribuídas aos 30 membros.





    Primeira visita em 16 de junho de 2020




    Lago abastecido pela roda d'água 



    Construção do lago lonado, (Lago de Múltiplo Uso, tecnologia social da Embrapa), construído pelo Moacir Matos e equipe, em 2013


    Recobrindo a lona de plástico comum, com uma camada de 25 cm de terra para sua proteção contra raios solares, peixes e umas de animais!


    Cheio em 2013


    Lago em 2020, é importante para o sistema de irrigação da propriedade do Isaias.



    Diego ao centro e Isaias a sua esquerda e seu filho 

    Fragmentos trazidos dos áudios transcritos ao final desse álbum:

    Filho do Isaias a direita: como vai Sr. Diego, boa tarde, então ai as fotos que você me pediu, eu tirei umas do capim açu também, cara, está surpreendendo, está bem alto e depois da cobertura cresceu dimais, e o perfilho dele está bem bão, viu? Bão dimais mesmo, a produção de massa dele deve ter triplicado, está bem mais do que o outro, sabe, tá surpreendendo, tá bonito demais, tá bão mesmo!







    Preparando milho verde para comercialização




    Lavouras de milho do Isaias em 16 novembro, como seu capim da capineira/vitrine formada para que o grupo tenha suas mudas, será cortada em Dezembro, e rebrotará a tempo de tratar na seca, Isaias é previdente, plantou também milho, para ensilar, ou vender em grão aproveitando os preços... 


     
    Em 26 de novembro

    Produtor Marcélio, comunidade córrego do Maurício



    Padrão do rebanho do Marcélio 




    Curral na propriedade do Produtor Delzim Ferreira Lopes





    O produtor Moacir Matos, não faz parte do grupo dos 30 desse ATEG, mas acho que é o 31, e um dos principais membros, porque ele foi e é o grande articulador desse sistema, conforme atestas os áudio ao final desse álbum!



    Abrindo o silo na seca de 2020



    Silagem de milho ensacada abaixo!



    Produtor Clésio Santos, do distrito de Cruzinha






    Propriedade do Elivano olha como é a topografia. E é nessas ladeiras que ele plantou milho para fazer silagem

    Fragmentos trazidos dos áudios transcritos ao final desse álbum:
     
    Tem um produtor (Elivano), que produz numa região com topografia muito íngreme, produz milho para silagem, plantou num lugar com inclinação quase igual uma parede, colheram no braço, na foice, conseguiram 22 toneladas de silagem, o produtor está feliz, agora eles pegaram uma chapada lá, orientei a eles a plantarem milho, com chances de colherem até 90 toneladas de silagem ele falou que se isso acontecer ele morre do coração!


    Coletando amostras de solo com o produtor Elivano

    Fragmentos trazidos dos áudios transcritos ao final desse álbum:

    Luciano, outra coisa eu consegui, isso eu falo porque eu consegui mesmo, porque alguns colegas meus trabalhando em suas regiões, não conseguiram fazer análise de solos e eu consegui quase todos, 28 dos 30 produtores. Luciano, alguns produtores que fiz, falaram, viraram para mim e disseram: que eu não precisava fazer mais nada para eles, só a análise de solos coisa que eles nunca tinham visto e feito já bastava, nesses dois anos não precisava de fazer mais nada, de tão feliz que eles ficaram de ter acesso a uma análise de solo, e conhecimento do que ela significa, entendeu? Então assim, quanto a assistência técnica são muito precários porque todos eles me disseram que nunca tiveram uma assistência técnica.



    Da esquerda para direita, Heleno produtor, eu, Elivano produtor e meu supervisor Sheider, que me visita mensalmente, me dando suporte, amanhã 27 de novembro ele estará aqui nos visitando.

    Fragmentos trazidos dos áudios transcritos ao final desse álbum:

    Luciano se manifestando no whatsapp:

    Rapaz, que alegria ver o que o SENAR faz, tinha ideia, mas não assim, tão efetiva, tão pedagógica, tão profissional, tão gerencial. Você me deu uma aula, você está de parabéns, já é um grande extensionista rural brasileiro, “por isso venceu essa licitação”.  Tenho vivido a extensão rural, você deu uma aula ai para mim claríssima e interessante.


    Moita de mudas completa na Embrapa em 29 de julho de 2020, antes da retirada das mudas para Minas Novas.


    Fragmentos trazidos dos áudios transcritos ao final desse álbum:

    Moacir falando como conseguiu as mudas do Capiaçu:

    Como eu havia participado na Embrapa da SIT em 2019, no IV Encontro de Barraginhas, eu vi perto de nossa barraca, os canteiros de gramíneas, e vi um de Capim açu, tinha até uma plaquinha, então eu posso entrar em contato. Ai lembrei, quando estive ai na Embrapa com o prefeito de Minas Novas conversando com o Sr. sobre Barraginhas, estivemos na sala da chefia de transferência de tecnologias, e o Fredson também estava presente e ai eu consegui falar com ele sobre outros assunto fora das Barraginhas e falamos de diversas áreas interessantes para nós. E agora, liguei para Fredson, perguntando se na Embrapa tinha mudas de Capim Açu, ele pediu 10 minutos para me dar uma resposta. Ai ele enviou uma mensagem, olha, nós podemos disponibilizar imediato de 2 toneladas de mudas. Contatamos o prefeito e ele disponibilizou o caminhão, e nós fomos no dia 5 de agosto a Embrapa e buscamos as mudas do capim.

    Cortaram 90% da moita no dia 5 de agosto... 



    Turma do mutirão do plantio se concentrando para iniciar o primeiro passo para a realização de um sonho, ter suas mudas e plantar a comida para seu gado!

    Plantio na propriedade de Isaias

    Fragmentos trazidos dos áudios transcritos ao final desse álbum:

    A secretaria de agricultura doou o adubo, a turma juntou em mutirão, o trator ia abrindo os sulcos na terra arada, e o pessoal vinha atrás plantando o capim, plantamos em um dia, foi rápido, porque era muita gente, e imediato começou a irrigação, o capim nasceu bem, sujou e depois deve a capina e a adubação em cobertura e mais irrigação, tudo com trabalho do pessoal do grupo sempre em mutirão.

    Plantio dia 06 de agosto de 2020

    Fragmentos trazidos dos áudios transcritos ao final desse álbum:

    O produtor Isaias propôs ceder o local  para plantio das mudas em plena seca, ele tem toda a estrutura, ele tem o trator, todos os implementos, também o sistema de irrigação, e ele cedeu para o programa essa terra para fazermos lá uma unidade demonstrativa desse Capiaçu, e depois cortar e repassar as mudas para os outros 30 participante do programa.


    Na hora do almoço









    Concentração da turma do mutirão da capina

    Fragmentos trazidos dos áudios transcritos ao final desse álbum:

    Moacir, eu queria complementar e falar outros detalhe: é a questão da união dos produtores, em relação a esse capim, nós estamos fazendo o viveiro com os produtores, em regime de mutirão, um forneceu o terreno irrigado (Isaias), porque estamos implantando na seca, para adiantar, todos  ajudaram no plantio, agora retornaram para a capina, fizemos a capina, então tudo na união, sabe? O clima instalado está tão bom, que eles estão propondo plantar todos os campos em forma de mutirão, indo todos na propriedade de cada um fazer o plantio. Então estamos vendo essa possibilidade, o pessoal muito empolgado com o capim e esse ambiente solidário, e se unindo ao redor desse projeto, né?


    19 de outubro, capina









    19 de outubro, capina


    Da esquerda para direita, Isaías, Marquim, Ronaldo, Antônio, Delzim, João Alves, eu, José Maria, William e Nélio

    Fragmentos trazidos dos áudios transcritos ao final desse álbum:

    Você precisa de ver, como todos estão empolgados, primeiro porque o nosso município que você bem conhece não tem uma assistência efetiva, tem a Emater com um agrônomo, a prefeitura com dois técnicos, então é inviável atender todo mundo, não consegue de forma alguma atender as necessidades dos produtores, né? E com esse programa, nós temos o Diego, que é uma pessoa boa, bem entendido, fala a língua nossa, do produtor, igual o Sr. fala nas reuniões nas comunidades, ele é bem simples e objetivo, e com isso os produtores estão muito satisfeitos e vendo que ali é uma boa solução, fazer a assistência técnica e fazer a coisa mais certa possível e fazer a matemática (gerencial) para ver se a propriedade está sendo rentável ou não.  Então é uma assistência técnica e gerencial, né? Para ver se isso ali é viável. Ai é o motivo da empolgação, essa forma nossa de atender os produtores.




    30 de outubro




    16 de novembro 




    16 de novembro 


    Fragmentos trazidos dos áudios transcritos ao final desse álbum:

    Produtor William Israel:

    Aqui, o que tenho a dizer do BRS Capiaçu, é que é um capim que está revolucionando a pecuária nacional, então, com a chegada dessa nova cultivar desse capim, só tenhamos a ganhar, pois ouvimos falar tanto dessa cultivar. Para nós que recebemos esse capim pelo projeto, está sendo uma ótima oportunidade da gente estar podendo conhecer mais esse capim, né? Tenho certeza, todos que estão participando desse projeto, tá vendo o desenvolvimento do capim, está sendo uma experiência nova, né? Um grupo assim, bem forte nessa parte, e quem puder adquirir esse capim, eu tenho a dizer é o seguinte, que só vai ter ganho, porque é um capim tanto faz um volumoso, um capim que o processo dele é rápido, desenvolve bastante, o que, só tem a ganhar, porque é uma coisa que veio pra revolucionar mesmo, a nossa pecuária, então, eu que estou participando do projeto, no meu ponto de vista é esse, que o produtor que adquiri esse capim, ele só vai ter ganho com essa nova variedade!

     

    Produtor Ronaldo Ariano:

    Ô Di, boa noite, bão? Espero que o capiaçu, é um trato que veio para nos ajudar muito, igual nós dois estava conversando ontem, aqui em casa para plantar cana, está muito difícil, onde é que foi cana, eu quero plantar tudo em Capiaçu, parece que sai dimais da conta, mesmo que nós esteja experimentando, eu cortei umas duas ou três canas dele, que é as mudinhas dele, cortei só para experimentar na máquina, parece que é igual a cana mesmo, as vacas comem numa boa vontade, parecendo que está comendo quase que silagem de milho, desce com uma boa vontade, não sei se era porque era pouco dimais, mas que eu não podia cortar muito, mas é isso, uma coisa boa que veio para ajudar dimais da conta, nossa senhora!




    Isaias, o proprietário que cedeu a área para o plantio da vitrine de mudas, quando cortar em final de dezembro e distribuir as mudas ao grupo, Isaias vai ficar com a sua capineira pronta e rebrotando!



    Moita de mudas do Capim Açu na Embrapa recuperando após corte pelo grupo de Minas Novas








    Cortada em 05 de agosto de 2020 na Embrapa


    05 de outubro, rebrota na Embrapa


    29 de outubro


    29 de outubro, qualidade da rebrota na Embrapa.


    21 de novembro de 2020, na Embrapa, quase dando outro corte.

    Transcrição de áudios recebidos do técnico da ATEG, apoiadores e produtores:

    Áudios de Diego técnico da ATEG enviados via Whatsapp pelo Moacir e transcritos nesse álbum:

     Meu nome é Diego, engenheiro Agrônomo, sou técnico do SENAR no programa Bovinocultura de leite da ATEG Minas Novas, vim aqui para falar das perspectivas do Capiaçu nessa região. Como aqui é uma região de clima semiárido, água escassa devido ao clima, a gente está implantando um viveiro de mudas do capiaçu para 30 produtores, a gente tem grandes perspectivas e expectativas desse capim, devido  a sua grande produtividade, que a gente acompanha como técnico, as novidades da Embrapa. Foi uma recomendação pessoal (minha) para o grupo desse programa, a gente tem expectativas também pela qualidade desse capim, as qualidades nutricionais que ele possui, então, a gente está com um projeto de construir uma campineira matriz para obter mudas, para distribuir a todos desse grupo, contando para isso com apoio de todos os 30 produtores envolvidos. E é intenção que essas mudas dê em breve para montar uma área de 2000 m² para cada propriedade, com isso estará suprindo as necessidades nutricionais de seus rebanhos, que eles precisam. Por ter um custo mais baixo, com relação ao milho que os produtores gostam de plantar aqui, mas muitas vezes frustram pelas escassas chuvas. A gente está com uma grande esperança nesse capim, não só eu técnico, mas também os produtores, então é isso que tenho para falar.

     Diego continua:

    Moacir, eu queria complementar e falar outros detalhe: é a questão da união dos produtores, em relação a esse capim, nós estamos fazendo o viveiro com os produtores, em regime de mutirão, um forneceu o terreno irrigado (Isaias), porque estamos implantando na seca, para adiantar, todos  ajudaram no plantio, agora retornaram para a capina, fizemos a capina, então tudo na união, sabe? O clima instalado está tão bom, que eles estão propondo plantar todos os campos em forma de mutirão, indo todos na propriedade de cada um fazer o plantio. Então estamos vendo essa possibilidade, o pessoal muito empolgado com o capim e esse ambiente solidário, e se unindo ao redor desse projeto, né?

    Obs: os depoimentos de Diego iam ficar só nesses dois áudios, que ele passou para Moacir e chegou a mim pelo whatsapp, mas como consegui o ZAP de Diego via Messenger, tudo recomeçou:

    Agora achei o mapa da mina, consegui o ZAP do Diego:

    Áudios complementares de Diego:

    Boa tarde Luciano, Moacir comentou sobre esse álbum, eu achei bacana, agora eu vou explicar para você, esse programa ATEG, é um programa do SENAR, ele dá assistência técnica para os produtores rurais durante dois anos, então ATEG significa assistência técnica e gerencial, a gente foca muito na parte gerencial, que é a área onde os produtores pecam mais, né, a maioria dos produtores não sabem lá quanto produz, se está tendo lucro, se está tendo prejuízo, e essas coisas, sabe? O SENAR tem um  programa chamado ATEG, e para cada município participar tem um processo seletivo, e o de Minas Novas, eu como técnico concorri e venci, e passei a ser o técnico da implantação desse programa em Minas Novas. 

    Como é que funciona o ATEG, a gente trabalha lá todo mês, com um grupo de 30 propriedades, e todo mês a gente faz uma visita de no mínimo 4 horas em cada propriedade, entregamos um caderno a eles, um caderno do SENAR, ele é todo dividido em partes, para anotar produção de leite diária, produção de leite de cada vaca, pesar o leite uma vez por mês, anotar parto, reprodução, alguma ocorrência que houver com o rebanho. Essas coisas são anotadas e a gente coloca num programa do SENAR, todo mês, anoto e armazeno no sistema do SENAR e esse sistema gera alguns indicadores e quando chega no final de um ano, sentamos para analisar esses indicadores, e quando chega no final de dois anos, analisamos novamente, então a gente tem o objetivo de sempre estar aumentando a produção, as vezes nem é aumentando a produção, as vezes nem é aumentando a produção, mas aumentando a lucratividade do produtor.

    Então, esse programa, a contrapartida que o SENAR pede, é só a questão do produtor ser focado nesse projeto e estar realizando algum curso pelo SENAR, esse mês mesmo, nós vamos estar trazendo para eles o curso de vaqueiro e o de inseminação, para eles estarem fazendo, então a gente está profissionalizando o produtor rural, você entendeu? Ai a gente fornece a assistência técnica e gerencial, e a gente fica buscando essas coisas por fora (apoios), igual o Moacir conseguiu as mudas do Capim ai com a Embrapa, outras coisas, maquinário a gente conseguiu com a prefeitura para estar fazendo preparo de terra aqui e ali, e a gente está tendo um bom retorno, eu comecei a trabalhar lá mês de junho, vai fazer seis meses já nota se uma grande diferença, a gente tem dois produtores que estão começando, meninos jovens de 22, 23 anos, muito bons também, tem uns que estão começando, as primeiras novilhas parindo agora, outro novo que já está tirando 100 litros de leite, muito bom, o que merece atenção sabe? E ai, a gente está nessa ai, e no final de dois anos e esperado uma evolução grande, e o produtor não paga nada, porque o SENAR, ele trabalhava muito com cursos, antes era focado em cursos, mas ai ele viu que os cursos muita gente que não é do meio rural ia fazer os cursos e não aplicava ele na prática, você entendeu. Ai agora o SENAR está focando trabalhar na assistência técnica, porque dentro da assistência técnica, ele dá o curso e sabe que vai ser aplicado ali dentro da propriedade rural. Então está tendo mais resultados assim, do que com os cursos, você entendeu? Então, quando cheguei na região de Minas Novas, eu sou da região de São Pedro do Suaçuí, que é Vale do rio Doce, próximo a Guanhães, a G. Valadares, a região totalmente diferente de lá, né, então, eu não conhecia a região, estou aprendendo demais, e estou levando experiências novas para os produtores de Minas Novas. 

    Continuação:

    Então Luciano, é muito satisfatório, cheguei na região lá, primeiro eu percebi, que a maioria dos produtores, quase que 100%, alguém chegou pra eles e falou, vamos tirar leite, foram no banco e financiaram as vacas, mas não tinham estrutura nenhuma, não tinham trato, tanto é que até hoje não tem trato, tem produtor lá, que está com as vacas sem trato e não tem uma manga de capim, não tem uma silagem, não tem um capim de corte, não tem nada, então eles estão atrasados na reprodução, porque o gado não tem alimentação e não produz e nem reproduz, né, então ai, a gente está começando a estruturar tudo, para o ano que vem começar a vir os resultado, entendeu? Então começaram erado, sem orientação técnica, e agora a gente está lutando com isso ai, com os produtores, é, especializar, né, já temos uns três ou quatro que mechem com inseminação artificial, os dois novos que disse, tem mais uns dois que mechem com inseminação, ai, a gente está orientando eles, nessa parte e quanto as fotos, eu tenho muitas fotos, eu tenho que estar olhando aqui no meu arquivo, para enviar a você, parte gerencial, eu acho muito interessante essa parte gerencial.

    Tem um produtor (Elivano), que produz numa região com topografia muito íngreme, produz milho para silagem, plantou num lugar com inclinação quase igual uma parede, colheram no braço, na foice, conseguiram 22 toneladas de silagem, o produtor está feliz, agora eles pegaram uma chapada lá, orientei a eles a plantarem milho, com chances de colherem até 90 toneladas de silagem ele falou que se isso acontecer ele morre do coração!

    Continuação dos áudios de Diego:

    Luciano, outra coisa eu consegui, isso eu falo porque eu consegui mesmo, porque alguns colegas meus trabalhando em suas regiões, não conseguiram fazer análise de solos e eu consegui quase todos, 28 dos 30 produtores. Luciano, alguns produtores que fiz, falaram, viraram para mim e disseram: que eu não precisava fazer mais nada para eles, só a análise de solos coisa que eles nunca tinham visto e feito já bastava, nesses dois anos não precisava de fazer mais nada, de tão feliz que eles ficaram de ter acesso a uma análise de solo, e conhecimento do que ela significa, entendeu? Então assim, quanto a assistência técnica são muito precários porque todos eles me disseram que nunca tiveram uma assistência técnica. Ai a gente está vendo as condições e se tivesse também uma assistência técnica veterinária, estaria ajudando demais também, sabe, mas mais para a frente eles vão conseguir, então é assim, fantástico para trabalhar, a gente vê a vontade deles de estar é estarem trabalhando e principalmente da empolgação deles com essa assistência técnica.

    Continuação dos áudios de Diego:

    Luciano se manifestando no whatsapp:

    Rapaz, que alegria ver o que o SENAR faz, tinha ideia, mas não assim, tão efetiva, tão pedagógica, tão profissional, tão gerencial. Você me deu uma aula, você está de parabéns, já é um grande extensionista rural brasileiro, “por isso venceu essa licitação”.  Tenho vivido a extensão rural, você deu uma aula ai para mim claríssima e interessante.

    Continuação dos áudios de Diego:

    Obrigado Luciano pelas palavras, ainda não, ainda tenho muito que aprender muito que trabalhar, estou apenas começando e aprendendo, né, assim, eu já trabalhava na minha cidade, autônomo, tenho vontade de fazer mais trabalho na minha cidade de extensão rural. Trabalhando em Minas Novas, achei interessante que eles trabalham muito com barraginhas, na minha cidade precisa muito, meu município, sabe, e quem sabe eu consigo um dia trabalhar as barraginhas em meu município. O SENAR o que ele está fornecendo pros produtores é assistência técnica, igual eu falo com eles, eles tem que entender isso, eles não devem ao governo federal, nem ao estadual, nem ao municipal, eles devem a eles mesmos. Porque esse dinheiro do SENAR, as contas que a gente tem, um produtor rural custa por ano, para o SENAR dar assistência técnica para eles, R$105.000,00, você sabe o que é isso, dentro do município, que a gente está atendendo 30 produtores, quanto de dinheiro está entrando no município, vamos dizer assim, né. Outra coisa, esse dinheiro é do próprio produtor porque isso é a arrecadação que o sistema do SENAR lá que tem 2%do imposto pago pelos produtores rurais, vai para o SENAR, principalmente os produtores de grandes centros como Mato Grosso, esses produtores grandes que pagam muito imposto, 2% dele vai pro SENAR. Assim então para estar realizando esses serviços dessa assistência, é o próprio produtor que está pagando a gente, para estar realizando essa assistência técnica, de uma forma indireta que eles estão pagando, mas são eles mesmos, que eu deixo claro para eles que o programa é deles e eles tem que aproveitar o máximo possível.

    Continuação dos áudios de Diego:

    Não sei se o Moacir disse, alguns produtores, lógico, num grupo de 30, a gente sempre tem alguns que não tem muito interesse, a gente fica lá lutando, informando, essas coisas, é muito trabalho, mas a gente tem esperança que um dia eles focarem mais, sabe?

    Esse Isaias, por exemplo é um ótimo produtor, mas é um produtor mais antigo, a moda antiga, então a gente está trabalhando muito na cabeça dele para ele ter mais renda, sabe? Ele produz muito milho, esse ano a gente está plantando com ele lá, em torno de 15 a 20 sacos de milho, para fazer silagem, é um produtor que tem toda uma infraestrutura, tem maquinário para plantio, para colheita, tem tudo, sabe, só que a produção dele eu acho que, com silagem será maior que a produção de leite, nessa questão, porque ele não desenvolveu no leite ainda, a gente quer organizar melhor a rotina dele, lapidando ele, para ele ter um lucro maior. Você entendeu?

    Continuação dos áudios de Diego:

    Seminário:

    A gente está interessado em realizar um seminário, até conversei com Moacir, quem sabe contar com a presença de vocês da Embrapa, estar ajudando à gente, faz o seminário, ministrar uma palestra, sabe, para os produtores, a gente faz eventos de vez enquanto, sabe. Na capina do plantio do Capim Açu, eu fiz uma apresentação lá para eles, porque eles tem muita dificuldade para estar comprando insumos agrícolas, né, eles tem que ir longe para comprar, essas coisa, então eu levei o pessoal lá para dar uma palestra para eles, pessoal até comercial, deixei bem claro para eles, eu não trouxe o pessoal aqui para vender herbicidas. Eu os trouxe eles aqui, para ser mais uma opção para eles, e eles ficaram encantados, porque eles mexem com herbicida, e aplicam igual Isaias sempre faz, planta 15 sacos de milho, e capina foi feita toda com herbicida, aplicado com aquela bomba costal de 20 litros. Esse pessoal que convidei para ir lá, falaram, que se eles comprarem nas mão deles, eles levam o pulverizador aquele jatão, deixaria uma semana aqui nas propriedades para fazer o serviço, assim diminuiria o custo de produção deles, nós trabalhamos muito, isso, sabe. Vamos caminhar bem, estamos apenas nos seis primeiros meses de trabalho, eu acho que temos que caminhar muito ainda com eles, estamos só começando, mas se Deus quiser nós vamos romper juntos!

    Continuação dos áudios de Diego:

    Ô Luciano, outra coisa que tenho que destacar sobre Moacir e os cursos do programa, ele correu atrás, para saber como funcionava o programa, ele correu atrás lá do programa, aquele do programa do Balde Cheio, mas estava muito avançado para um grupo na maioria principiantes. Ai informaram a ele, sobre esse ATEG e Moacir achou mais adequado ao grupo e ele mobilizou os produtores para que esse ATEG acontecesse m Minas Novas. Conseguiu duas turmas de produtores, mas ai veio a pandemia e cancelaram  e com muito esforço dele, conseguiram segurar uma turma para Minas Novas, vinculado ao SENAR regional de Araçuai, que é comandada pelo Luiz Rodolfo, que é o diretor regional, e ele segurou essa turma para a gente em Minas Novas. Temos que destacar muito o Moacir nesse programa, tanto é que todo lugar que chego, eu destaco essa importância dele, para que esse programa esteja acontecendo em Minas Novas, entendeu? Então, o principal elo da gente estar em Minas Novas é o Moacir, o patrono do programa em Minas Novas é Moacir, você entendeu?

     Continuação dos áudios de Diego:

    Conclusão  de Diego: Isso mesmo Luciano, essa metodologia do SENAR é diferente, porque ela foca muito na questão gerencial, coisa que muitas empresas Estaduais não focam, a não ser algumas particulares, né, que trabalham direto com isso, mas a assistência técnica do SENAR e gerencial, conhecida como ATEG, é uma metodologia  inovadora, principalmente para pequenos produtores rurais.

    Ô Luciano, outra coisa, ao final de um ano, do trabalho em Minas Novas, a gente vai ter o relatório anual, vai estar olhando a evolução desses produtores, e ai quando estiver no final, a gente pode fazer um evento, e ai reitero o convite para você estar participando conosco, ministrando palestra, outros colegas da Embrapa, que tenham a possibilidade de estar vindo também, estende o convite e a gente vai estar conversando ai direto, e eu vou enviar as fotos de meu arquivo que eu tenho aqui, das primeiras visitas em cada propriedade, eu não tenho muitas, eu andei perdendo algumas, mais as que eu tiver te envio, tenho um bom numero, mas não tenho todas que gostaria de te enviar!

    Produtor William Israel:

    Aqui, o que tenho a dizer do BRS Capiaçu, é que é um capim que está revolucionando a pecuária nacional, então, com a chegada dessa nova cultivar desse capim, só tenhamos a ganhar, pois ouvimos falar tanto dessa cultivar. Para nós que recebemos esse capim pelo projeto, está sendo uma ótima oportunidade da gente estar podendo conhecer mais esse capim, né? Tenho certeza, todos que estão participando desse projeto, tá vendo o desenvolvimento do capim, está sendo uma experiência nova, né? Um grupo assim, bem forte nessa parte, e quem puder adquirir esse capim, eu tenho a dizer é o seguinte, que só vai ter ganho, porque é um capim tanto faz um volumoso, um capim que o processo dele é rápido, desenvolve bastante, o que, só tem a ganhar, porque é uma coisa que veio pra revolucionar mesmo, a nossa pecuária, então, eu que estou participando do projeto, no meu ponto de vista é esse, que o produtor que adquiri esse capim, ele só vai ter ganho com essa nova variedade!

     

    Produtor Ronaldo Ariano:

    Ô Di, boa noite, bão? Espero que o capiaçu, é um trato que veio para nos ajudar muito, igual nós dois estava conversando ontem, aqui em casa para plantar cana, está muito difícil, onde é que foi cana, eu quero plantar tudo em Capiaçu, parece que sai dimais da conta, mesmo que nós esteja experimentando, eu cortei umas duas ou três canas dele, que é as mudinhas dele, cortei só para experimentar na máquina, parece que é igual a cana mesmo, as vacas comem numa boa vontade, parecendo que está comendo quase que silagem de milho, desce com uma boa vontade, não sei se era porque era pouco dimais, mas que eu não podia cortar muito, mas é isso, uma coisa boa que veio para ajudar dimais da conta, nossa senhora!

     

    Áudio depoimento de Moacir Matos, o principal articulador para esse plano sair do papel:    

    Bom dia Luciano, desculpe-me não ter respondido suas perguntas recentes, eu estava pra roça, o sinal é ruim, e minha moto acabou furando o pneu ontem, e eu cheguei tarde. Luciano, é o seguinte: o Diego que é o Agrônomo técnico do ATEG, que quer dizer: Assistência Técnica Gerencial, um programa do SENAR, ele comentou um dia comigo sobre o capiaçu, que a partir da hora que ele começou a visitar as propriedades, são 30 produtores que ele está atendendo nesse programa, ele trabalha quatro horas por dia, em cada propriedade, né? Ai quando ele termina todo esse rodízio, Ele retorna novamente em cada propriedade.

    Ele comentou comigo sobre o capiaçu, que viu o custo com um produtor que trata do gado com milho, que estava ficando muito alto, ai ele fazendo as contas, ele chegou na conclusão, que esse capim açu, aproximava um pouco dos nutrientes, proteína e tudo do milho e do sorgo, então o interessante para nós aqui era o capim açu.

    Como eu havia participado na Embrapa da SIT em 2019, no IV Encontro de Barraginhas, eu vi perto de nossa barraca, os canteiros de gramíneas, e vi um de Capim açu, tinha até uma plaquinha, então eu posso entrar em contato. Ai lembrei, quando estive ai na Embrapa com o prefeito de Minas Novas conversando com o Sr. sobre Barraginhas, estivemos na sala da chefia de transferência de tecnologias, e o Fredson também estava presente e ai eu consegui falar com ele sobre outros assunto fora das Barraginhas e falamos de diversas áreas interessantes para nós. E agora, liguei para Fredson, perguntando se na Embrapa tinha mudas de Capim Açu, ele pediu 10 minutos para me dar uma resposta. Ai ele enviou uma mensagem, olha, nós podemos disponibilizar imediato de 2 toneladas de mudas. Contatamos o prefeito e ele disponibilizou o caminhão, e nós fomos no dia 5 de agosto a Embrapa e buscamos as mudas do capim.

    O produtor Isaias propôs ceder o local  para plantio das mudas em plena seca, ele tem toda a estrutura, ele tem o trator, todos os implementos, também o sistema de irrigação, e ele cedeu para o programa essa terra para fazermos lá uma unidade demonstrativa desse Capiaçu, e depois cortar e repassar as mudas para os outros 30 participante do programa.

    A secretaria de agricultura doou o adubo, a turma juntou em mutirão, o trator ia abrindo os sulcos na terra arada, e o pessoal vinha atrás plantando o capim, plantamos em um dia, foi rápido, porque era muita gente, e imediato começou a irrigação, o capim nasceu bem, sujou e depois deve a capina e a adubação em cobertura e mais irrigação, tudo com trabalho do pessoal do grupo sempre em mutirão.

    Você precisa de ver, como todos estão empolgados, primeiro porque o nosso município que você bem conhece não tem uma assistência efetiva, tem a Emater com um agrônomo, a prefeitura com dois técnicos, então é inviável atender todo mundo, não consegue de forma alguma atender as necessidades dos produtores, né? E com esse programa, nós temos o Diego, que é uma pessoa boa, bem entendido, fala a língua nossa, do produtor, igual o Sr. fala nas reuniões nas comunidades, ele é bem simples e objetivo, e com isso os produtores estão muito satisfeitos e vendo que ali é uma boa solução, fazer a assistência técnica e fazer a coisa mais certa possível e fazer a matemática (gerencial) para ver se a propriedade está sendo rentável ou não.  Então é uma assistência técnica e gerencial, né? Para ver se isso ali é viável. Ai é o motivo da empolgação, essa forma nossa de atender os produtores.

    Quando eu conheci o Mardem Luciano, ele falou de um programa chamado Balde Cheio, parece que é do Arturo Chinelatto lá da Embrapa  de São Carlos, que foi repassado ao SENAR para sua disseminação, e ai eu fui ate a FAEMG, EM Belo Horizonte, conversei lá, e teria que ser com o sindicato dos produtores rurais, e como esse grupo, todo ele é filiado ao sindicato dos trabalhadores rurais, não foi possível fazer essa parceria com a FAEMG.

    Ai pesquisando, e conversando eu descobri que tinha um programa chamado ATEG para bovinocultura, fruticultura, piscicultura, vários eixos de atividades na área da agricultura, e como aqui a ASCOPI fez uma parceria com o SENAR, fomos até o mobilizador e conversei com ele, ele conversou com o gerente regional em Araçuai e eles falaram que sim, aceitando nós no programa, mas que então tínhamos que mobilizar os produtores. Mobilizamos o distrito de Lagoa Grande e nessa reunião tivemos quase 70 produtores, e ai a gente conseguiu pegar CPF, pegar tudo, e cadastrar esse produtores, e ai conseguimos duas turmas, seriam duas turmas, mas com a chegada dessa pandemia, só foi possível conseguir apoio do programa para uma turma de 30 produtores. E nessa turma a gente foi selecionando aqueles produtores que estavam mais entusiasmados, que já estavam produzindo leite, que já estavam melhorando o rebanho, e fomos cadastrando eles, e conversando, conversando, explicando como era o programa, indo direto nas propriedades explicando, ai conseguimos montar uma turma com 30 produtores.

    Nós temos hoje Luciano, produtores que produzem 20 litros de leite, mas nós temos produtores que estão produzindo 200, 220 litros de leite. Então tem 6 meses que Diego está trabalhando no município, praticamente, Cê tem que ver, ele tem um caderno, o programa disponibiliza um caderno de anotações, onde ele anota tudo que produz na propriedade, questão da vaca, do leite, os custos, o que está sendo positivo, o que está sendo negativo, cê precisa de ver o entusiasmo dos produtores...  Esse entusiasmo não é 100% dos produtores, mas nós temos mais de 90 % dos produtores bem entusiasmados, tem aqueles que estão tendo dificuldades, né, de aderir ao programa, no intuito de que é: eu fazia desse jeito, vou continuar fazendo dessa forma. Ai o Diego está trabalhando isso, e isso é o produtor que decide? Não, é o técnico? O técnico não pede ao produtor que compre vaca de 20 litros de leite, ele trabalha com o que o produtor tem, simplesmente melhorando cada vez mais!

    Então a parceria do SENAR e da Embrapa foi essa que coloquei ai pro Sr, o Fredson ajudou, ai eu entro em contato com o Sr. sempre, conversando sobre isso, agora mesmo a gente está pensando, porque nós temos região diferenciada, onde tem o capim açu tem água, que a água vem do córrego, ele tem uma nascente, teve época que ele secou mas ano passado e esse ano ele manteve a água, tudo irrigado com essa água.

    Lá também, nesse lugar, em 2013, (hoje vitrine do capim), mas foi particular, o produtor Isaias, me chamou, ficou sabendo que eu mexia com lago lonado, e queria fazer um, só que tudo que ele vai fazer tem que ser grande, a, eu vou fazer desse tamanho, então fizemos um lago para ele de 36 metros de boca, (diâmetro), deve caber uns 600.000 litros de água, como lá é uma região fria, ele coloca água nele na época das chuvas, a água vem por gravidade nesse lago, e é a forma do gado dele beber água, porque a água do lago fica mais quente, e a água do córrego é muito fria, e o gado dele não bebe, então ele falou que bebendo água desse lago, o ganho com o leite aumentou, devido as vacas beberem mais água... Esse Isaias, o dia que você vier aqui, eu quero levar o Sr. lá.  Ele tem hoje, eu acho que a propriedade dele está totalmente sustentável, porque ele tem lá hoje energia solar, ele produz o próprio gás da cozinha e motores, através do esterco do gado, ele viu na Internet e fez um biodigestor com uma caixa de 5000 litros. Ele tem trator, ele tem implementos do trator que no município não tem, não é um grande produtor, é médio, é um produtor muito centrado, inteligente, pega rápido as coisas que a gente fala com ele, curioso, então é essa situação que está lá e gostaria que o Sr. o visitasse! Cê desculpa enviar bastante áudios, porque é muita coisa, a gente vai falando a vai aparecendo mais informação, fique com Deus!

    Conclusão: que eu Luciano Cordoval chego, depois de ouvir todos os áudios:

    Lavoura de milho ou BRS Capiaçu (Capim Açu) para silagem em Minas Novas?

    "É importante lembrar que Minas Novas está no semiárido mineiro, no Vale do Jequitinhonha."

    Porque uma cultura perene, e não o milho de plantio anual para fazer a silagem e até tratar do gado em alguns momentos direto, cortando e levando direto ao cocho?

    A cultura do milho no semiárido é duvidosa, em 10 anos, 5 a 6 lavouras/anos tem a tendência de  não atender ao esperado, é estatístico. O milho no semiárido tem três momentos críticos, o primeiro momento crítico é no estabelecimento da lavoura, ou seja: planta se porque choveu e a terra está molhada, o milho nasce e poderá vir já um veranico no início, abortando essa lavoura. O segundo momento crítico é o veranico vir no período da floração, e o terceiro momento crítico, é o veranico aparecer no mês de janeiro e estender em parte de fevereiro, pegando o enchimento das espigas, estas são as limitações da cultura do milho nessa região, além de ser uma lavoura cara.

    Já o capiaçu, plantado nas chuvas, em terra molhada, começa a germinar e suporta os trancos iniciais, e tem uma tendência de estabelecer melhor que a lavoura de milho, porque sua cana tem boas reservas para alimentar as gemas brotadas até a chegada de novas chuvas. Mas vamos partir de que estabeleceu bem, e ai, o produtor deverá encará-lo como uma lavoura, com capinas, com reposição de adubação, esterno, etc. Esse custo é bem menor que estabelecer todo ano lavouras de milho, e se irrigado, mesmo complementarmente, poderá tirar dois cortes, durante as chuvas, estendendo a complementação das chuvas, até fins de maio ou junho, (esse caso é para quem tem pouca água para irrigar). Para quem tem mais água poderá tirar três e até sonhar com um quatro corte.

    Obs: veranico é o nome dado as interrupções de chuvas durante o período chuvoso, podendo causar danos as lavouras implantadas. Os veranicos podem ser curtos com paralizações até 15 dias, médios até 25 dias e longos até 45 dias, podendo em anos drásticos chegar o 60 dias.


    Filipe Russo, sua esposa Ludmila e sua filhinha Nina


    O Mutirão da Produção


    As Vitrines de Minas Novas


    Autor: Filipe Russo


    Não bastasse a 

    Água

    Era preciso

    Mais produção


    Para alimentar

    O Rebanho

    Alem da Barraginha

    Outras Tecnologias

    São necessarias


    Nutrição era o gargalo

    A Boia

    Pra transformar

    Em leite


    Diego logo viu

    Que podia ajudar

    Colocou seu 

    Conhecimento a somar


    Moacir o clone das Barraginhas

    Aprendeu a inovar

    Na EMRAPA foi buscar


    Lembrou de uma vitrine

    Que em sua terra

    Precisava

    Implantar


    Diego encontrou

    E se puseram 

    A Construir

    Essa experiência


    Varias comunidades

    30 Produtores

    Se uniram

    E o Mutirão

    Trouxe a solução


    Claro que alem da União

    Tinha Ciência

    Diálogo

    E Cooperação


    Ali se tornando

    Referencia

    Na Extensão


    Os Produtores cooperaram

    Parcerias ajudaram


    E o Capiaçu

    Em Minas Novas 

    Chegou


    A Vitrine ali agora

    Brotava

    E coloria

    O Sertão


    Em Minas Novas

    Agora 

    Alem das Águas

    O Leite aumentava



    Boia no cocho

    Com qualidade

    E quantidade


    Assim Diego Animava

    A tecnologia chegou

    E os produtores encantou

    O Gado agradeceu


    O SENAR fortaleceu

    Assistência tão esperada

    Os Mutirões seguiram

    Com Diego e Moacir


    Não bastasse 

    Esse time

    O Criador reforçou

    Abençoando

    A dedicação e atitude


    Sementes da Cidadania

    Cultivadas nas 

    Barraginhas

    Agora cultivadas

    Na forragem


    Aumento na Produção

    Renda pra familia

    Sucesso no Campo

    Desnvolvimento e Cidadania