estrutura

31 de agosto de 2018

Porto do Bae em Barra do Garças deve se tornar um cartão de visitas no Centro Oeste.

*TURISMO EM MT*

*Porto do Baé, em Barra do Garças, deve-se tornar novo cartão postal do Centro-oeste após revitalização*

_A obra será possível graças à liberação 6 milhões de emendas, pelo deputado federal Carlos Bezerra­_

A nova Orla do Porto do Baé, em Barra do Garças, deve tornar-se um dos mais novos cartões postais de Mato Grosso e do Centro-Oeste brasileiro. A segunda etapa da revitalização do local foi confirmada este mês após assinatura de convênio no valor de R$ 3,1 milhões. No total, mais de 6 milhões de reais de emendas parlamentar já foram liberadas pelo deputado federal Carlos Bezerra (MDB) para execução do projeto.

“Barra do Garças tem um potencial turístico magnífico, por isso a importância de fazermos investimos em obras desse porte. Isso movimentará a cidade com eventos, o setor hoteleiro, comercial e ainda irá agregar mais qualidade de vida das pessoas da região, como espaço de lazer e práticas de atividades físicas”, explica Bezerra.

De acordo com prefeito Roberto Farias (MDB) o projeto de embelezamento do complexo Beira-Rio terá uma extensão de 1,8 mil km, do Porto Baé a praia da Rapadura. Prevê melhorias em toda a sua estrutura, como quiosques, arena de eventos, arquibancadas e rampa náutica, além de iluminação turística e reurbanização de toda a área.

A restruturação contará ainda com uma extensa pista com ciclovia, pergolados, espaço para o esporte e lazer com aparelhos de ginásticas, reestruturação da Praça da pedra Simião Arraia e uma nova rampa de embarque e desembarque de barcos na avenida Goiás, entre outros atrativos.

TOTÓ PATENTE DO MTUR FAZ REUNIÃO EM CAMPO NOVO DO PARECIS.

Nesta Sexta feira dia 31 de Agosto estará em Campo Novo do Parecis o Representante do Ministério do turismo José Antônio da Silva Parente, o "Totó Parente", que ocupa o cargo de secretário nacional de Estruturação do Turismo do Ministério do Turismo, vamos reunir com ele as 18:30 na Secretária municipal de Cultura e Turismo no Bairro Nossa Senhora Aparecida você e nosso convidado venham participar.

A presença Indigena nos Estados Unidos

“Sobre a presença indígena nos Estados Unidos”, por Jorge Eremites


Leia o artigo “Sobre a presença indígena nos Estados Unidos”, por Jorge Eremites

“Sobre a presença indígena nos Estados Unidos”

Jorge Eremites de Oliveira*

Em Mato Grosso do Sul, frequentemente se observa pessoas a dizer que deveríamos ter feito aqui o que teria sido feito nos Estados Unidos com os povos indígenas de lá: aniquilação total! Segundo alguns pensam, ou querem fazer crer, naquele país o General Cluster (George Armstrong Cluster) teria exterminado por completo a população indígena daquele país no século XIX, quando comandou o Sétimo Regimento de Cavalaria e fez guerra contra vários povos indígenas. O que se esquece ou omite de dizer, de maneira deliberada, é que o militar foi morto em combate no dia 25 de junho de 1876, na famosa batalha de Little Bighorn, no estado de Montana, quando cerca de 10 mil indígenas, sob a liderança de Touro Sentado (Sitting Bull), Cavalo Louco (Crazy Horse), Duas Luas (Two Moons) e outros à frente de uma coalizão intertribal, rechaçaram com veemência os ataques e impuseram uma grande e vergonhosa derrota ao exército estadunidense. Existem até filmes sobre o assunto, como a película “Pequeno Grande Homem”, de 1970, com o ator Dustin Hoffman no papel principal de Jack Crabb, personagem sobrevivente da guerra e narrador da trama. Mas as chamadas “guerras indígenas” (Indian Wars) foram, na verdade, guerras de conquista e verdadeiros genocídios promovidos pelos Estados Unidos. Não terminaram no Velho Oeste do século XIX e ainda seguiram em parte do século passado, como ocorreu durante a construção de algumas estradas de ferro. Contudo, nunca houve um total extermínio dos povos indígenas naquela parte da América do Norte.

Hoje em dia, porém, a população indígena do país é grande e diversificada em termos étnicos e socioculturais. Lá os índios são percebidos como “americanos nativos” e estão presentes, para mais ou para menos, em todo o território estadunidense, da Costa Leste à Costa Oeste, inclusive no Alasca e no arquipélago do Havaí. Além disso, há ainda povos menores que na atualidade reivindicam o reconhecimento étnico junto ao governo central, a exemplo do que também ocorre no Brasil e em outros países do continente.

Segundo censo feito em 2003 pelo United States Census Bureau, a população indígena naquele país foi estimada em quase 2,8 milhões de pessoas, distribuídas em várias etnias: Navajo, Cherokee, Choctaw, Sioux, Chippewa, Apache, Blackfeet, Iroquois, Pueblo e dezenas de outras. Lá, ao menos desde a década de 1960, os povos nativos conquistaram o direito de serem membros de nações que possuem certa soberania e podem firmar tratados. Fundaram jornais e mídias independentes na Internet; possuem escolas comunitárias, faculdades tribais, museus, cassinos e até um canal de televisão, chamado FNX, criado recentemente. Muitos são médicos, atores, professores, políticos, atletas, empresários, pecuaristas, agricultores, militares etc. Conquistaram tudo isso sem perderam sua indianidade ou serem totalmente assimilados pela sociedade nacional. Atualmente são mais de 560 governos tribais reconhecidos oficialmente, os quais possuem direitos semelhantes aos dos cinquenta estados que compõem os Estados Unidos. Mas nem tudo por lá é um mar de rosas e por isso os índios seguem com movimentos pela reivindicação de direitos, rumo à sua autodeterminação, sem, contudo, ao menos até onde se tem conhecimento, ter alguma proposta separatista ou afronta à soberania do Estado-nação estadunidense. E para os que venham a ter dúvidas sobre os dados aqui apresentados, basta fazer uma pesquisa em mecanismos de busca na Internet com a frase “Native Americans in the United States” e esclarecê-las.

Feita esta pequena explicação, penso que em Mato Grosso do Sul e em outras partes do país precisa haver uma espécie de choque de humanização, via educação e maior presença efetiva e moralizadora do Estado em áreas de conflito pela posse da terra, para a construção de uma outra sociedade possível, na qual posturas intolerantes, racistas e tendências genocidas não tenham mais vez, voto e espaço. Sem isso, seguiremos neste falso faroeste em que por vezes prevalece a velha “Lei do 44”, também conhecida como “Justiça de Mato Grosso”, onde certamente não terá sucesso qualquer tentativa de exterminar a população indígena que aqui existe. Isso porque a cada ano ela cresce em termos demográficos, ocupa mais espaços na sociedade nacional e se fortalece politicamente. Além disso, é importante, antes de certas pessoas manifestarem publicamente opinião ou juízo de valor sobre matérias que fogem a sua expertise, que se dignem a conhecer melhor a história dos povos indígenas (e o direito indigenista) para não falar impropriedades sobre o assunto e, dessa forma, estimularem ainda mais a intolerância, o preconceito e a violação de direitos.

(*) Professor da UFGD, graduado em História pela UFMS, mestre e doutor em História/Arqueologia pela PUCRS, com estágio de pós-doutorado em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ. Email: eremites@ufgd.edu.br.

FONTE: http://www.fatimanews.com.br/noticias/leia-o-artigo-sobre-a-presenca-indigena-nos-estados-unidos-por-jorge-e_131934/

Os povos indígenas são um terço dos mais pobres do mundo e sofrem com condições alarmantes em todos os países



Comunicado de imprensa

Os povos indígenas são um terço dos mais pobres do mundo e sofrem com condições alarmantes em todos os países.

A primeira publicação da ONU sobre a situação dos povos indígenas do mundorevela estatísticas alarmantes sobre pobreza, saúde, trabalho, direitos humanos, meio ambiente, entre muitas outras.

 


Os povos indígenas ao redor do mundo continuam sofrendo com taxas desproporcionais de pobreza, problemas de saúde, crime e abusos dos direitos humanos.

      Nos Estados Unidos, um indígena americano é 600 vezes mais suscetível a contrair tuberculose e 62% mais suscetível a cometer suicídio que a população em geral.


      Na Austrália, uma criança indígena tem expectativa de vida 20 anos menor que um australiano não-indígena. Essa diferença da expectativa de vida também é 20 anos menor no Nepal, enquanto na Guatemala é de 13 anos e na Nova Zelândia, de 11 anos.


      Em áreas do Equador, povos indígenas possuem um risco 30 vezes maior de ter câncer de garganta que a média nacional.


      Mundialmente, mais de 50% dos adultos indígenas sofrem de diabete tipo 2, um número que tende a crescer.


Estas são apenas algumas estatísticas que se encontram na primeira publicação da ONU sobre as condições dos povos indígenas do mundo, que faz avaliação completa da situação das comunidades indígenas em áreas como saúde, pobreza, educação e direitos humanos.

A população indígena é de aproximadamente 370 milhões de pessoas - em torno de 5% do total mundial – e constitui mais de um terço das 900 milhões de pessoas que vivem em extrema pobreza em áreas rurais do mundo. Diariamente, comunidades indígenas sofrem com a violência e a brutalidade, políticas de assimilação, desapropriação de terras, marginalização, remoção forçada ou realocação, negação dos seus direitos a terra, impactos causados pelo desenvolvimento em larga-escala, abusos de forças militares e uma série de outras injustiças.

Condição alarmante da saúde dos povos indígenas

As estatísticas publicadas ilustram a gravidade da situação tanto em países desenvolvidos como em países em desenvolvimento. Nutrição precária, acesso limitado a cuidados médicos, falta de recursos cruciais para o bem-estar e a contaminação dos recursos naturais são fatores que contribuem para o precário estado da saúde da população indígena do mundo.

De acordo com o relatório:

      A expectativa de vida da população indígena é 20 anos menor que a média.


      A comunidade indígena possui níveis desproporcionais de mortalidade infantil e materna, desnutrição, doenças cardiovasculares, HIV/aids e outras doenças infecciosas como malária e tuberculose.


      As taxas de suicídio na comunidade indígena, principalmente entre os jovens, são consideradas muito altas em diversos países. No Canadá, por exemplo, os Inuit sofrem com uma taxa 11 vezes maior que a média nacional.


Realocação e desapropriação destroem comunidades indígenas

Uma das maiores ameaças enfrentadas pela população indígena identificada na publicação é a realocação das comunidades indígenas de suas terras, territórios e recursos. A publicação detalha alguns exemplos de realocação, separação e expulsão na Malásia, Indonésia, Havaí, Ruanda, Burundi, Uganda, República Democrática do Congo e Colômbia.

“Quando a população indígena reagiu e exigiu seus direitos sofreu abusos físicos, detenções, torturas e até mortes”, diz a publicação.

A Situação dos Povos Indígenas do Mundo foi escrito por sete peritos independentes e produzido pelo Secretariado do Fórum Permanente sobre Questões Indígenas das Nações Unidas.

Para obter mais informações, consulte: www.un.org/indigenous

Produzido pelo Departamento de Informação Pública das Nações Unidas  — DPI/2551/L — 09-64058 — Janeiro 2010

(Versão portuguesa produzida pelo Centro de Informação das Nações Unidas no Rio de Janeiro)

 


 

 


As Nações Indígenas Canadenses .



Com uma história que remonta a tempos imemoriáveis, os índios são uma importante e distinta parte da sociedade canadense. Em 1492, Cristóvão Colombo chamou-os por engano de "índios", pois acreditava ter chegado à Índia. Hoje, os índios têm conseguido fazer com que os canadenses se lembrem que uma vez já foram nações auto-sustentáveis, com suas próprias formas de governo. Na verdade, algumas formas tradicionais de governo ainda existem. Os índios canadenses, ou as Primeiras Nações - o termo preferido -, estão passando por um período de transição, uma vez que procuram um renascimento cultural, social, político e econômico.

No Canadá existem quase 540 000 índios registrados ou pessoas que têm o status de índios (cerca de 1.8% do total da população do país). Quando é "registrado", o indivíduo é reconhecido sob a lei federal como índio, com certos direitos, privilégios e benefícios. Cerca de 55% dos índios registrados vivem em áreas específicas de terra, chamadas de reservas, demarcadas para o uso e benefício dos indígenas. Há mais de 2200 reservas espalhadas pelo Canadá para cerca de 605 Primeiras Nações. A maioria localiza-se em zonas rurais, muitas são isoladas e algumas não são habitadas.

As origens

Os antropólogos acreditam que o índio norte-americano tenha migrado da Sibéria, através do Mar de Bering, entre 10 000 a 30 000 anos atrás. Quando os exploradores e colonizadores europeus chegaram, o Canadá era povoado por uma grande diversidade de aborígenes que, dependendo do meio ambiente, viviam de modo nômade ou se assentavam e construíam um estilo de vida; e eram caçadores, pescadores ou lavradores, guerreiros ou pacíficos. Eles compartilhavam - e ainda compartilham - um relacionamento profundo e espiritual com a terra e a vida que ela mantém. A cultura de cada Primeira Nação possuía crenças espirituais e cerimônias distintas, muitas das quais foram preservadas com o passar das gerações pelos mais velhos, através de uma tradição oral.

A administração indígena primitiva

Em 1760, a Grã-Bretanha obteve o controle da maior parte da América do Norte e, três anos mais tarde divulgou a Proclamação Real, que demarcava terras para os índios e determinava que apenas os governos poderiam intervir nas questões de terras indígenas. Isso levou a uma série de pactos de cessão de terras, sob os quais as Primeiras Nações abriram mão de suas reivindicações de tratos especificados de terras em troca de pagamentos de quantias e anuidades. As terras também eram demarcadas como reservas - áreas para uso e benefício das Primeiras Nações - que não seriam acessíveis aos colonizadores chegando ao Canadá da Europa e Estados Unidos. Sob os termos de muitos acordos, os direitos de caça e pesca das Primeiras Nações também foram protegidos.

A partir de 1830, o povoamento das reservas em regiões do que hoje é o Canadá oriental começou sob a proteção do governo e os aborígenes efetivamente se tornaram tutelados do estado.

O período da pós-confederação

Com a Confederação, o novo governo federal obteve autoridade legislativa sobre os "índios e as terras a eles reservadas". A promulgação do primeiro Ato Indígena de 1876 deu ao governo federal amplos poderes para controlar os índios que viviam nas reservas: ditava quem era e quem não era índio, controlava o movimento das reservas, ditava quando e onde as crianças iam à escola e negava ao indígena o direito de votar. Parágrafos do Ato também davam ao governo federal autoridade sobre os índios que não possuíam reservas de terras.

Embora o Ato Indígena tenha sido emendado diversas vezes para suprimir essas injustiças, muitas das cláusulas do ato de 1876 ainda são válidas. Por exemplo, o ato exige que o governo federal supervisione as eleições, aprove ou proíba as leis orgânicas da Primeiras Nações, administre o dinheiro pertencente a elas, supervisione os seus bens e administre as terras indígenas.

Outros esforços para integrar os índios à sociedade ocidental incluíam um processo chamado "emancipação". Antes da Confederação, o Ato de Civilização Gradual de 1857 previa incentivos financeiros e de propriedade aos indígenas que abandonassem a sociedade tribal e buscassem a emancipação. Sugeria-se que a emancipação era uma recompensa pela adoção do estilo de vida e costumes da sociedade "civilizada".

O ano de 1859 assistiu à promulgação do Ato de Civilização e Emancipação, mas poucos foram os nativos que abandonaram o seu status e direitos em favor da emancipação. Depois da Confederação, veio o Ato de Emancipação de 1869, que tencionava libertar os índios da sua situação de tutelados pelo governo federal.

No final das décadas de 1940 e 1950, o índice de mortalidade infantil entre os índios era alta e a expectativa de vida baixa. Várias tentativas na educação, como sistema de escolas residenciais, tinham claramente falhado entre os jovens. O padrão de habitação nas reservas era pobre. Problemas associados ao álcool e desemprego também eram muito comuns.

Entretanto, em meados da década de 60, havia sinais de melhorias nas condições sociais e econômicas. Os serviços de saúde foram intensificados e as crianças haviam melhorado as suas condições de acesso à educação. No final da década, os índios haviam conseguido plenos direitos políticos e legais.

Embora os aborígenes sejam hoje representados em quase todos os setores do mercado de trabalho, os sérios problemas econômicos e sociais perduram. A taxa de desemprego é alta se comparada com os não-aborígenes e a habitação ainda é inadequada em muitas reservas. Com a ajuda do governo do Canadá, as Primeiras Nações estão trabalhando para resolverem estas questões.

As reivindicações de terra

Durante as últimas décadas tem havido um aumento significativo nas atividades reivindicatórias de terras por parte dos aborígenes.

As reivindicações abrangentes baseiam-se no direito aborígene que emerge do uso e ocupação tradicionais de terras que não foram cobertas pelos acordos ou outros meios.

As reivindicações específicas emergem do não-cumprimento dos trabalhos ou alegações de injustiça cometidas pela Coroa, no que se refere à administração das terras indígenas e outros bens.

Ambas reivindicações dão uma oportunidade de se estabelecer uma terra e base econômica. Em alguns aspectos também são importantes para a realização da auto-determinação dos aborígenes, embora, em si mesmos, não constituam um governo autônomo.

Desenvolvimento político

Mudanças constitucionais que reconheçam o direito de herança dos aborígenes ao governo autônomo continuam sendo um importante objetivo para as Primeiras Nações do Canadá. Algumas Primeiras Nações já possuem acordos de governo autônomo para as comunidades que lhes proporcionam o controle em assuntos relacionados à terra e ao seu uso, recursos, serviços de saúde e sociais, educação e tributação local. A decisão de perseguir acordos de governo autônomo comunitário é tomada por Primeiras Nações distintas e os arranjos são talhadas de modo a preencherem as circunstâcias particulares de suas comunidades.

Economia

Os empresários aborígenes estão participando mais do que nunca da economia nacional e cada setor de negócios, com o apoio dos governos e iniciativa privada.

Hoje, cerca de 10 000 estabelecimentos comerciais são de propriedade ou operados por aborígenes. Projetos de desenvolvimento de recursos atingem muitos setores, inclusive o de desenvolvimento comercial dos bens imobiliários, administração florestal, turismo e mineração.

Educação e trabalho

Devido ao fato de muitas Primeiras Nações terem hoje controle sobre a educação nas suas comunidades (em 329 das 363 escolas de reservas), a freqüência escolar aumentou e a taxa de evasão escolar caiu. Mais de 63% dos estudantes indígenas Inuit, de escola elementar a secundária, recebem alguma instrução na sua própria língua.

Quase 22 000 estudantes aborígenes seguiram os estudos pós-secundários em 1992-93 em áreas como comércio, administração de empresas, engenharia, ciências aplicadas e tecnologia. O número de aborígenes com educação pós-secundária e habilidades para empregos condizentes às necessidades do mercado de trabalho de hoje estão aumentando. Os programas do governo também estão melhorando as perspectivas de trabalho e encorajando os aborígenes a prosseguirem com suas carreiras no serviço público federal e no setor privado.

Condições sociais

As condições de vida dos aborígenes, em muitos aspectos, não são tão boas como as da população geral do Canadá. Entretanto, ao longo dos últimos 25 anos, esforços têm sido feitos no sentido de melhorar as condições de vida das comunidades das Primeiras Nações. Hoje, a administração de importantes programas sociais foi transferida para as instituições indígenas. Nos anos 60, muitos aborígenes viviam em habitações seriamente inadequadas, sem eletricidade e saneamento básico. Hoje, mais de 80% das casas têm água e saneamento básico adequados. Virtualmente, existe eletricidade em todas as comunidades. Mais de 30% das atuais moradias foram construídas nos últimos cinco anos e 35% foram reformadas.

Tendo melhorado as condições de vida, a saúde das Primeiras Nações dos canadenses também melhorou consideravelmente. Um melhor acesso à assistência médica de qualidade e um maior envolvimento da comunidade na educação da saúde e na prestação de serviços são fatores que contribuem. O governo federal também está trabalhando com os grupos aborígenes, províncias e territórios para tornar o atual sistema mais sensível à cultura e tradições dos povos aborígenes. As comunidades aborígenes têm chance de desenvolver serviços policiais comunitários que atendem às suas necessidades culturais a aos seus valores.

O meio ambiente

Os aborígenes têm muito a oferecer no esforço de se melhorar o meio ambiente. As Primeiras Nações estão desenvolvendo suas próprias instalações a fim de tratarem dos assuntos ambientais. São parceiros nos programas governamentais de criação de políticas e iniciativas que venham a assegurar o controle responsável e a preservação do meio ambiente.

Cultura

Hoje, a cultura aborígene está sendo reafirmada como a chave para o orgulho e autoconfiança da comunidade. Programas de ensino de línguas, cultura e história aborígenes têm sido instituídos nas escolas. Centros que promovem a cultura, línguas, crenças e práticas dos aborígenes podem ser encontrados por todo o país e estão sendo cada vez mais usados de modo a combater problemas sociais. Os idosos estão mais uma vez desempenhando um papel vital e unindo as gerações.

Inúmeros jornais aborígenes e uma vasta rede de serviços de rádio e televisão aborígene oferecem programação para as suas comunidades, em suas próprias línguas. O trabalho dos artistas aborígenes, cada vez mais, está sendo aceito pela comunidade artística no Canadá e em outros países.

O futuro

Os aborígenes estão assumindo o controle do seu futuro. Cada vez mais, eles estão tendo acesso às oportunidades, como os outros canadenses. O momento para mudanças é claro e forte e mais melhorias podem ser aguardadas para os próximos anos.


Esse artigo acima é do Jorge Eremites ele foi o antropólogo responsável pela desapropriação da terra dos Guató. 

Está ainda realizando pesquisas e ele comprovou através dos sítios arqueológicos a presença dos Guató em milhões de anos na região do pantanal inclusive escreveu o livro os Argonautas do Pantanal .


FUNDAÇÃO OBAMA OFERECE PROGRAMA DE BOLSAS PARA APOIAR LIDERES INOVADORES EM COMUNIDADES . VEJAM !

A Fundação Obama está recebendo inscrições para o seu programa de bolsas para apoiar inovadores e líderes que estão trabalhando com suas comunidades para criar mudanças, e que abordem os problemas mais urgentes do mundo.

O programa seleciona 20 líderes em ascensão, que tenham espírito comunitário para um programa de dois anos, não residencial, projetado para ampliar o impacto de seu trabalho e inspirar a inovação cidadã.

ELEGIBILIDADE:

A Fundação está à procura de um grupo diversificado de bolsistas de todo o mundo.

Líderes que atuem em suas comunidades para resolver importantes problemas públicos de maneira criativa e significativa.
Organizadores, inventores, artistas, empreendedores e outros.
Maiores de 18 anos.
A Fundação está à procura de participantes que estão em um estágio de “ponto de inflexão” em suas carreiras, em vez daqueles que se encaixam em um determinado requisito de idade.
Os bolsistas devem ser fluentes em inglês falado e escrito, pois toda a programação é conduzida em inglês.
INSCRIÇÕES ONLINE: Até 18/Setembro/2018.

Inscrições: https://www.obama.org/fellowship/

Mtur apresenta detalhes sobre o Programa PRODETUR + TURISMO

Assessoria | Sedec-MT 

A | A

A secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec) em parceria com o Ministério do Turismo (MTur) promovem um seminário técnico para apresentar detalhes do programa federal Prodetur+Turismo, nesta quinta-feira (30), na Sedec das 09h às 12h, aberto ao público, com a presença do coordenador geral de Planejamento Territorial do MTur, Eduardo Madeira.

O novo programa visa apoiar Estados e municípios (que integram o mapa do turismo Brasileiro) e o setor privado do turismo, no acesso a recursos provenientes de financiamentos nacionais e internacionais, para viabilizar a execução de projetos de estruturação do turismo com prazos e juros diferenciados de instituições parcerias como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Como explica o adjunto de Turismo da Sedec, Jaime Okamura, a proposta é que com esta ação a sociedade possa acessar as informações sobre o programa e saber como fazer para acessar os recursos disponíveis que somam R$ 5 bilhões. “Queremos convocar todo o trade e segmento empresarial para este encontro, aproveitando para tirar todas as dúvidas e conhecendo os caminhos para solicitar financiamentos que podem ajudar muito quem pretende investir e busca por linhas mais acessíveis”, explica.

As propostas para obtenção de financiamento deverão contemplar principalmente projetos na área de infraestrutura turística, saneamento básico, gestão e avaliação ambiental, transporte e mobilidade urbana. As diretrizes estratégicas do programa priorizam também ações de qualificação, promoção, apoio à comercialização, pesquisa e inovação, empreendedorismo e parcerias público-privadas.

Jaime Okamura da SEADTUR reune com o Prefeito de Cuiaba Emanuel Pinheiro.

O Secretário Adjunto de Turismo Jaime Okamura e a servidora Elvira, estiveram no dia 28 de agosto em reunião com o Prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro ,  para tratar  de assuntos relacionados a participação de Cuiabá na Expo Abav,  realização da Fit Pantanal 2019  e do Advento Cuiabá 300 anos.

Na oportunidade na  reunião foi abordado o assunto técnico relacionado ao Prodetur+Turismo, onde Cuiabá pleiteou 300  milhões para infra estrutura turística junto ao Ministério do Turismo e BNDES e apoio técnico para implantação do Memorial Rondon.

26 de agosto de 2018

Mais perto quero estar.

Mais Perto Quero Estar

Harpa Cristã

Mais perto quero estar
Meu Deus, de ti
Ainda que seja a dor
Que me una a ti,
Sempre hei de suplicar
Mais perto quero estar
Mais perto quero estar
Meu Deus, de ti!

Andando triste
Aqui na solidão
Paz e descanso a mim
Teus braços dão
Nas trevas vou sonhar
Mais perto quero estar
Mais perto quero estar
Meu Deus, de ti

Minh'alma cantará a ti, Senhor!
E em Betel alçará
Padrão de amor
Eu sempre hei de rogar
Mais perto quero estar
Mais perto quero estar
Meu Deus, de ti!

E quando Cristo, enfim
Me vier chamar
Nos céus, com serafins
Irei morar
Então me alegrarei
Perto de ti, meu Rei
Perto de ti, meu Rei
Meu Deus, de ti!

"Mais Perto, Meu Deus, de Ti" (do original em inglês "Nearer, My God, to Thee") é um hino tradicional protestante do século XIX escrito por Sarah Flower Adams, vagamente baseado em Gênesis 28:11-19 [1], a história de sonho de Jacó.

Gênesis 28:11-12 pode ser traduzido da seguinte forma. "E chegou a um lugar onde passou a noite, porque o sol já se havia posto; e, tomando uma das pedras do lugar e pondo-a debaixo da cabeça, deitou-se ali para dormir.Então sonhou: estava posta sobre a terra uma escada, cujo topo chegava ao céu; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela

Índios Guatos no Pantanal na Região do Pirigara, Aterradinho, recebem placas solar de Ong Americana.



Os Indios Guatos estão numa região denominada Aterradinho, com acesso por água pelo Rio Cuiaba, o melhor percurso é indo por terra (asfalto) até o Porto Cercado - Sesc Pantanal e de lá desce cerca de 04 a 06 horas de Barco pequeno dependendo da potência do barco demora mais ou menos tempo.

Angelica Schimit  faz parte das  ONGs   Indeppa e Gepede  que tem dado assistência a estes povos com apoio de outras instituições até internacionais levando infraestrutura de energia, saúde, educação e alternativa de renda.

Angelica  Schimit tem atendido esse povo em  várias de suas residências com energia solar inclusive no posto de saúde local com o apoio 
 da ONG  Americana Juara foundation Ethan Shirley colocando a placa de energia solar.

Atualmente a subsistência deste povo está mais na extração de peixes do Rio Cuiaba a lavoura. e de sobrevivência.

Uma das opções de alternativas economica para esses índios esta no Turismo, com as suas interfaces.

No Turismo os Guatos poderão apresentar aos clientes (visitantes) todos os seus saberes e fazeres, "Artesanato, agricultura, manifestações culturais, gastronomia, agroindústria artesanal, etc".

POR MEIO DO TURISMO A CULTURA DOS GUSTOS PODERÁ SER PRESERVADA.

Esse é  o  Ergon  Coordenador da ONG Americana Juara Foundation Ethan Shirley, colocando a placa de energia solar no posto de saúde no Aterradinho.

Nesta localidade existe o  Núcleo Técnico Cientifico Telessaúde Mato Grosso.

O Telessaúde é um projeto financiado pelo Ministério da Saúde e realizado em parceria pela Secretaria de Estado de Saúde e Hospital Universitario Julio Muller.

É a primeira telessaúde no pantanal de MT. 

Em Mato Grossi existe  a DSEI  de Cuiabá que trabalha a saúde dis indígenas.

Essa morena é a Cacique Gusto Dalva

Estes são: Ethan Shirley, Alec Brandel, Colvin Larance, Audrey Vaughn
Placas solar.
Heloísa a técnica de enfermagem na Aldeia.

Pobre especialista em reciclagem.

Em casa de pobre:

Morre uma toalha, nasce um pano de chão;

Morre um molhe de tomate, nasce um copo;

Morre uma “brusinha”, nasce um pano pra tirar pó;

Morre uma margarina, nasce uma tupperware;

Morre um refrigerante, nasce uma jarra;

Morre um sorvete, nasce um pote de feijão;

Morre uma sacola de mercado, nasce saco de lixo ou uma touca de cabelo.

A salvação do meio ambiente é ser pobre, pobre sim sabe reciclar 😂😂😂😂😂

24 de agosto de 2018

Hotel no Pantanal inaugura observatório de pássaros com 16 metros de altura


Da Redação - Isabela Mercuri

Olhar Direto

Foto: Da Assessoria


Um novo ponto de observação de pássaros e do nascer e pôr do sol foi inaugurado no Pantanal Mato Grosso Hotel. Com 16 metros de altura, o observatório ‘Alvorada’ fica a um quilômetro do hotel. Para chegar até lá, os turistas passam por uma trilha, e a visita é permitida a cinco pessoas por vez (ou 400 quilos).

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De acordo com a assessoria, foram os próprios clientes, em especial os estrangeiros, que pediram a construção do observatório, que fica próximo ao Rio Pixaim. Getúlio Kenichi Ozaki Yamauthi, gerente do hotel, afirma que a vista do pôr do sol a 5 metros das árvores é das mais bonita, por ser na curva do rio. "É um momento privilegiado para também poder ver os barcos e uma mistura de sentimentos, pois para algumas pessoas há o medo de altura, mas a beleza do que se vê compensa a subida", garante.
 
Getúlio ainda afirma que os estrangeiros consideram o local como ponto alto da trilha. "Eles tiram as fotos mais lindas do trajeto, em 360º, do Pantanal. A flora é muito abundante e da para ver os Ipês, que geram uma expectativa de quando irão florescer", diz. 
 
Há ainda a possibilidade de fazer passeio de barco com duração de uma hora pelo rio Pixaim, caminhada ecológica na trilha dos macacos, pescaria para amador no deck do hotel, passeio a cavalo e focagem noturna completam as atrações principais do local. 
 
O Pantanal Mato Grosso Hotel faz parte da rede de Hotéis Mato Grosso e está localizado no ambiente natural do Pantanal, no coração da Transpantaneira, a 65km da cidade de Poconé, na margem do rio Pixaim. 











CONHEÇAM O BALNEÁRIO PORTAL DO HORIZONTE - EM NOVO HORIZONTE DO NORTE EM MATO GROSSO.

Os Principais Pontos Turísticos de Novo Horizonte do Norte são:

O Rio Arinos, navegável, propício para pesca esportiva, passeio náutico de observação da flora e fauna as  suas margens e atividades de piscicultura em tanques redes   

O Balneário Portal do Horizonte de propriedade de Dona Margarida e Sr. Manoel, em termos de estrutura de serviços e equipamentos é o  principal ponto turístico no município de Novo Horizonte do Norte, está localizado às margens do Rio Arinos, distante da cidade aproximadamente 15 (quinze) quilômetros da sede do município. 

Esse é o lugar ideal para passar finais de semana com a família e amigos, com trilhas para caminhadas, espaços para banho, passeios náuticos e pesca esportiva . 

O Balneário, além de servir as deliciosas comidas típicas da região, oferece a seus visitates área de prática de esportes, como futebol, voleibol, futvolei, pesca e outros atrativos, cabanas completa e o melhor, a natureza.

Só visitando para conhecer as maravilhas do lugar.

A origem do município Novo Horizonte do Norte reside na Imobiliária Mato Grosso Ltda - Imagrol, de José Kara José. 

O primeiro cidadão a chegar em Novo Horizonte foi Sebastião Martins, caçador de onças, pouco tempo antes da localidade ser colonizada. 

Em 21 de Agosto de 1968, a Imagrol deu início à colonização, instalando um escritório de venda de terras em Maringá, norte do Estado do Paraná. 

De lá veio grande parte das famílias pioneiras.

José Kara José se limitou a vender os lotes de terras, destinar uma parte para o Patrimônio Público e dar nome ao lugar - Novo Horizonte. 

Os colonos teriam de progredir por si mesmos. Não havia meios de transporte, comunicação, médico. 

Para compra de gêneros alimentícios as famílias rumavam a Porto dos Gaúchos, onde abasteciam-se. 

Na época de chuvas o Rio Mestre Falcão ficava alagado e a travessia tinha que ser de barco.

Condoendo-se do sofrimento dos colonos sem respaldo da firma, o pároco de Porto dos Gaúchos, pe. Ghunter, mudou-se para Novo Horizonte, ajudado por opanistas da Operação Anchieta. 

O padre se pôs à disposição dos doentes e ajudava nos trabalhos utilizando o veículo da paróquia. A cooperação entre os moradores do núcleo e colonos foi responsável pelo desenvolvimento da localidade.

O município foi criado pela Lei Estadual nº 5.013, de 13 de Maio de 1986. 

O termo do Norte foi acrescentado para diferenciar do município já existente no Estado de São Paulo.


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