estrutura

24 de janeiro de 2016

O Cururu e o Siriri, folclore pantaneiro


Cururu e Siriri são duas manifestações folclóricas pantaneiras, típicas da Região Centro-Oeste brasileira, mais precisamente nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. São tradições ligadas aos festejos religiosos e às comemorações comunitárias, tais como casamentos e batizados. Essas duas tradições são mais populares em zonas rurais e ribeirinhas.
Câmara Cascudo, um importante folclorista brasileiro, afirma que o Cururu acontece como um peça de teatro, onde há momentos corretos para a apresentação de rezas e ladainhas. No Cururu, a música acompanha as orações, e, no Siriri, a música marca a dança.
Nas festas religiosas, o Siriri acontece após o Cururu. É uma dança realizada aos pares, e os passos executados pelos dançarinos são chamados de fornadas. Os homens tocam e puxam versos entoando a primeira parte da estrofe e o último verso cantado pelos outros participantes. As letras das músicas falam das coisas da vida de forma simples, alegre e triste. Os instrumentos musicais que acompanham as canções são a viola de cocho, o cracachá, ou ganzá, e o mocho ou tamboril. A coreografia da dança transmite o respeito e o culto à amizade.
Na coreografia básica da dança, as mulheres mexem as longas e coloridas saias com estampas florais e batem os pés descalços no chão, um ritual indígena que serve para afastar os maus espíritos. Os homens acompanham a toada e os passos com palmas e pisadas fortes. Usam sapatos porque fazem uma espécie de sapateado. O traje típico para os homens é uma calça mais folgada, camisa xadrez ou lisa, faixa de peão listrada, botina, chapéu de palha, faca na bainha, ajustada sob a faixa nas costas.
Há várias formas de se dançar o Siriri. No Siriri de Roda, os dançarinos tocam as mãos espalmadas do parceiro da esquerda e da direita, com movimentos rápidos. No Siriri de Fileira, as mulheres ficam à frente dos homens, e ambos batem palmas. No Siriri mamãe olhe o carneiro e no Siriri Boi-tá-brabo-no-curá, os pares de mãos dadas se posicionam em uma roda fechada. A pessoa do centro da roda tenta escapar, e os demais devem impedir a fuga. O Siriri de galope é formado por quatro pares, que se cruzam com pulos diagonais pelas laterais.
Há nove anos, em Cuiabá, capital do Mato Grosso, nos meses de agosto ou setembro, acontece o Festival Cururu Siriri. Os grupos escolhem um tema ou santo para homenagear e se preparam o ano inteiro para essa apresentação, que dura cerca de 30 minutos.
De acordo com Dona Domingas Eleonor da Silva, o festival é um evento fundamental para a permanência da tradição do Cururu e do Siriri. Durante esse evento, adultos e crianças reúnem-se para assistir aos grupos cururueiros.
Dona Domingas conta que brincar de dançar o Siriri é comum em estados do Nordeste brasileiro. Mas é somente no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul que o Siriri é dançado por pessoas de todas as idades. Além disso, é importante que esses estados desenvolvam projetos culturais que cuidam da manutenção dessa tradição, estimulando festejos públicos e atividades de valorização do Cururu e do Siriri em escolas pantaneiras.



TREM VAI LIGAR O BRASIL AO PERU



Uma novidade anunciada recentemente por um consórcio de empresas alemãs abre uma nova possibilidade para quem quer conhecer a Bolívia e o Peru sem gastar muito. Segundo os planos do grupo de empresas que pretende construir o projeto…
PENAESTRADA.BLOG.BR

11 de janeiro de 2016

Governo abre licitação para obra de novo prédio da Empaer



O valor total da obra, reajustado na planilha 2016, é R$ 6.025.264,26, objeto do convênio entre a Seaf e o Ministério de Desenvolvimento Agrário. 

Foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (8) o processo licitatório para definir a empresa responsável pela construção do novo prédio da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer), no Centro Político Administrativo, em Cuiabá. 
O valor total da obra é R$ 6.025.264,26, reajustado na planilha 2016 para a construção deste novo prédio, proveniente do convênio 751791/2010 entre a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf) e o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA). A obra encontra-se paralisada desde janeiro de 2014 devido à falência da construtora Panamericana Ltda, vencedora da concorrência para construir no prazo de 330 dias o prédio. Foram executados apenas 8% do total da obra. 
Um sonho para os agricultores, pesquisadores e extensionistas rurais de Mato Grosso, o novo prédio terá três andares, elevador, auditório para 120 pessoas, salas de reunião, refeitório e biblioteca. A nova estrutura tem o objetivo de melhorar as condições de serviço, planejamento e atendimento à classe rural. Atualmente, a sede da Empaer fica em um prédio no bairro Boa Esperança. 
O secretário de Estado de Agricultura Familiar, Suelme Fernandes, disse que a obra era para estar pronta desde 2013, e atual administração fez gestão em Brasília para não perder este recurso. “Esta é a resposta do nosso Governo para aqueles que apostam no pessimismo: muito trabalho e resultado. A ordem do governador Pedro em tempos de crise é não devolver um centavo dos convênios federais por falta de gestão e contrapartida e nós secretários estamos empenhados. É uma obra prioritária para o setor”. 
“A entrega do prédio da Empaer é uma antiga dívida do Estado com os agricultores e extensionistas, é prioridade neste Governo, está no acordo de compromissos da Seaf. O novo prédio irá abrigar os servidores da Seaf também, pois o atual prédio em que nos encontramos irá passar por um processo de revitalização.”, finalizou Fernandes. 
A abertura da licitação será no próximo dia 15 de fevereiro, às 14h30 na sala de Licitações da Secretaria de Estado de Cidades (Secid), no Centro Político Administrativo. O edital e seus anexos estarão à disposição, gratuitamente, a partir do dia 14 de janeiro, no site http://www.cidades.mt.gov.br, no link Aquisições. Para dúvidas e informações, entrar em contato com a Coordenadoria de Aquisições e Contratos da Secid pelos telefones: (65) 3313-0805/0818

Fonte: Henrique Pimenta | Seaf-MT

7 de janeiro de 2016

São 10 mil vagas para preparar facilitadores na inscrição do cadastro ambiental de propriedades rurais, obrigatório em todo o País

Inscrição no CAR: prazo até maio 

Por: Ascom/SFB - Edição: Alethea Muniz

Começam hoje (06/01) as inscrições para a quinta edição do Curso de Capacitação para o Cadastro Ambiental Rural (CapCar), realizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Serviço Florestal Brasileiro (SFB), em parceria com a Universidade Federal deg Lavras.

O curso tem como objetivo capacitar facilitadores para a inscrição de imóveis rurais no CAR, prioritariamente dos agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais, dando continuidade às ações de fomento e apoio à implementação da Lei nº 12.651/2012, o Novo Código Florestal Brasileiro.

Nesta edição do CapCar estarão disponíveis 10 mil vagas. Tem duração de quatro semanas, carga horária de 40 horas e previsão de início em fevereiro. O prazo de inscrição vai até 19 de janeiro.

O CapCAR é realizado com foco na plataforma de inscrição do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural – SiCAR, disponibilizado pelo SFB. Não contempla, portanto, plataformas de inscrição de estados que utilizam seus próprios sistemas, sendo eles: Bahia (BA), Espírito Santo (ES), São Paulo (SP), Pará (PA), Mato Grosso do Sul (MS) e Tocantins (TO).

As aulas serão ministradas integralmente a distância, por meio de atividades via Internet. Elas consistem em textos explicativos, videoaulas, exercícios de fixação e diversos tutoriais autoexplicativos. Ao todo, 30 mil pessoas em todo Brasil já participaram do curso.

Os candidatos à capacitação devem ter mais de 18 anos, ensino médio completo e conhecimentos básicos em informática, incluindo uso das ferramentas de navegação na Internet, edição de textos e ferramentas como o Google Earth.

PRÉ-REQUISITOS TECNOLÓGICOS

Para participar das aulas, o aluno dever ter acesso a um computador com processador Dual Core 1.33 ou equivalente,1 Gb de memória RAM, Windows 98 ou superior, com Windows Media Player versão 7 ou superior, Internet Explorer 6 ou superior como navegador padrão, caixas de som ou fone de ouvido e conexão mínima de 512 kbps, preferencialmente banda larga. O candidato também precisa ter uma conta de email para acessar diariamente.

CADASTRO OBRIGATÓRIO

A inscrição no CAR é obrigatória para todos as propriedades e posses rurais do país. O prazo de inscrição se encera em 05 de maio de 2016. O cadastro vai permitir acesso aos benefícios e financiamentos governamentais – como o Pronaf, por exemplo – além de ser necessário para a regularização ambiental dos imóveis rurais.


Assessoria de Comunicação Social do SFB: (61) 2028-7155

5 de janeiro de 2016

Geraldo Lúcio Visitando o Colégio Agrícola em Santa Visitando o Colégio Agrícola em Santa Rita.



Visitando o Colégio Agrícola em Santa Rita.

No ano de 1976 sai da cidade de Santa Rosa de Viterbo e fui estudar no Colégio Agricola de Santa Rita do Passa Quatro, neste período eu tinha 16 anos de idade, ali fiz o curso de Monitor Agricola por 2,5 anos e o curso de Técnico Agropecuário por 3 anos, terminando no ano de 1981, quando me mudei para Cuiabá - MT, onde resido este hoje com a minha família.
Hoje 35 anos depois retorno ao mesmo lugar e encontrei alguns amigos como o professor Pizeta e o Toso, remanesces daquela época, foi uma grande emoção.

Juntamente com a Naja que também estudou no mesmo colégio do ano de 1981 a 1983, andamos nas instalações do colégio matando a saudade.

A Etec iniciou suas atividades em 1963 e, foi uma das melhores escola agrícolas do estado de São Paulo, dente as 56 existentes naquela época, desde então, atualmente continua desenvolvendo atividades de educação profissionalizante em parceria com as usinas Dedine e Ferrari, mantém uma classe descentralizada do curso de Técnico em Açúcar e Álcool em Santa Cruz das Palmeiras.

Geraldo Lúcio visitando a Cachoeira de Emas em Pirassununga - SP


Cachoeira de Emas é um distrito localizado no município de Pirassununga, Estado de São Paulo sendo uma região com vocação voltada para o turismo. Fazem parte desse distrito, ainda, a Vila Santa Fé, Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais, uma Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento (o antigo Laboratório de Peixes Fluviais Doutor Pedro de Azevedo), do Pólo Centro Leste da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo e parte da Academia da Força Aérea, com destaque para a Fazenda da Aeronáutica de Pirassununga.


Fotos com a Lolo na arvore

Atualmente, tem-se denominado, todo o local como Cerrado de Emas.
O início das pesquisas com peixes e o rio, em Cachoeira de Emas, deveu-se muito ao trabalho e à persistência do Professor Manuel Pereira de Godoy. Seu trabalho foi, justamente, o desenvolvimento de dispositivos junto às barragens (escadas de subida) dos diversos rios brasileiros com o intuito de diminuir ao máximo o impacto na vida aquática, permitindo passagens dos peixes para a reprodução e manutenção dessas espécies.

Distantes cerca de nove quilômetros do centro de Pirassununga, às margens do Rio Mojiguaçu, utilizando a SP-201, é o mais importante recanto turístico do Nordeste Paulista, onde há lazer; e é muito frequentado por visitantes, de passagem por esta rodovia, com destaque para os diversos Motoclubes do interior paulista, e por pescadores, além da presença de romeiros oriundos da vizinha cidade de Tambaú, onde o padre Donizetti Tavares de Lima viveu parte de sua vida.

Há cálculos de que, nos dias de maior frequência, o total diário de pessoas presentes aproxime dos 20 mil. Existe ainda o destaque, dos vários restaurantes e quiosques especializados na culinária à base de peixes.

A pesca, dentro dos períodos permitidos pela vigilância ambiental, é uma das principais atrações e, juntamente com o turismo, uma importante fonte de renda para os moradores do local. Os principais peixes são: dourado, mandi, curimbatá e piapara. Porém na época da Piracema a pesca é proibida. No local ainda existe um Posto da Polícia Ambiental, braço da PMESP. Há a expectativa de que, com o possível retorno das atividades de geração de energia da PCHEmas, todo o Distrito possa a ser beneficiado com um desenvolvimento econômico mais duradouro.