A pausa nas viagens é uma oportunidade para escolher como ir para o próximo destino sem prejudicar o planeta

Cristalino Lodge: conforto e sustentabilidade na Amazônia (Samuel Melim/Divulgação
A reserva particular na qual o Cristalino Lodge está inserido corresponde só a um trechinho do sul da Amazônia. Mas são mais de 11.000 hectares, uma área quatro vezes maior que Fernando de Noronha. Localizado em Mato Grosso, o hotel tem o mesmo nome do rio que termina quase na sua porta e serpenteia em meio à floresta por 114 quilômetros — a nascente fica no Pará. Para chegar até ali é preciso desembarcar no município de Alta Floresta, Mato Grosso, vencer 1 hora de estrada e depois mais 30 minutos de barco. É o único jeito.
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Os bangalôs são confortáveis e espaçosos.Mas as semelhanças com os hotéis de lazer tradicionais terminam aí. Para começo de conversa, os hóspedes são estimulados a pular da cama quando ainda está escuro. E não só para contemplar o nascer do sol da torre de observação de 45 metros de altura.
O que mais se pratica ali, afinal, são longas caminhadas ou passeios de barco no meio da floresta — e esta acorda cedo. Quanto mais cedo se sai, sempre na companhia de um guia, maior a chance de contemplar a fauna da região em detalhes. É o habitat de nove variedades de macacos e de um terço das 1.800 espécies de aves brasileiras.

Canoagem no Cristalino Lodge: programa começa cedo (Cristiano Dimitrius/Divulgação)
Estimula-se também a consciência ambiental dos visitantes. Afinal, engajar os hóspedes na luta pela preservação do planeta é uma das razões de ser do empreendimento. De sua parte, ele recicla o lixo descartável, trata os próprios efluentes e dispõe de 60 placas que captam a energia solar — sim, banho quente e Wi-Fi estão garantidos.
“Só não compramos barcos elétricos porque os que existem não atendem a nossos propósitos”, afirma o empresário Alex da Riva, que comanda o Cristalino Lodge. “O mais importante é a postura que adotamos, que visa contribuir com a conservação da região e a cultura local. É a chave para que o turismo não seja nocivo.”
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