19 de setembro de 2020

Ministério da Agricultura faz primeira apreensão de sementes misteriosas em MS

Pacote foi postado em maio na China e entregue quatro meses depois, em Campo Grande

Por Agência Rural

A Superintendência Federal de Agricultura, fez a primeira apreensão, em Mato Grosso do Sul, de uma correspondência contendo sementes misteriosas vindas da China. A SFA tomou conhecimento da suposta encomenda depois de receber um telefonema da capital. "Normalmente, ao receber esse tipo de pacote, a pessoa fica curiosa, em dúvida e se lembra do ministério da agricultura. No caso aqui de Campo Grande, ocorreu desta forma, a pessoa entrou em contato conosco e constatamos que se tratava do produto", explica o superintendente federal de agricultura, em MS, Celso Martins. 

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O envelope plástico foi postado no dia 1º de maio de 2020, no país asiático e chegou pelos correios quatro meses depois, em uma residência da capital. Dentro do pacote havia, aproximadamente, 100 gramas de sementes de um vegetal ainda não identificado. O material foi enviado para análise, em laboratório, para varredura de possíveis contaminantes, como fungos, bactérias, vírus, posterior identificação da espécie e, por fim, destruição das sementes.

Casos semelhantes foram registrados no Paraná e Santa Catarina. No dia 16 de setembro o governo brasileiro emitiu um alerta sobre as ocorrências no país e soliciou articulação dos órgãos de defesa sanitária vegetal para coleta e envio de materiais apreendidos para análise.

A SFA orienta que, ao receber esse tipo de produto, a pessoa entre em contato com as unidades do ministério da agricultura em Campo Grande ou Dourados. Nos demais municípios do estado, técnicos da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal devem fazer o recolhimento. Na capital, o telefone de contato para denúncias é 67 3041-9319. Outra recomendação é para que os envelopes não sejam abertos nem as sementes plantadas. "Por se tratar de produto que entrou no Brasil sem nenhum tipo de inspeção, pode representar riscos à saúde humana e animal e também ao meio ambiente", explica Celso Martins.

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