4 de janeiro de 2019

Boa sorte, sucesso e felicidade, com as unidades de conservação federais, Adalberto Eberhard!


“Alvo de especulações desde o período eleitoral de que poderia ser fundido ao Ibama, o Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade (ICMBio) deve continuar existindo como órgão próprio no governo de Jair Bolsonaro, que se inicia no dia 1.º de janeiro. Ao menos num primeiro momento. A manutenção desse status está condicionada à análise do funcionamento das duas instituições, de modo que a hipótese de fusão ainda não está descartada.”
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“... Adalberto Eberhardt, novo presidente do Instituto Chico Mendes (ICMBio)... destaca plano para não perder áreas e também aprimorar uso público”
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“A mera indicação do seu nome, porém, já trouxe um alívio [...]
“Ele evitou listar seus planos à frente do instituto, responsável por gerir as unidades de conservação federais - são 335 no País -, mas disse que há duas prioridades no novo governo: fortalecer a gestão das unidades e fazer sua regularização fundiária. [...]
“‘Há uma crítica constante de que o Brasil tem milhares de hectares de parques, mas só no papel... Até porque sabemos que, se isso não for feito, perigosamente podem surgir leis que simplesmente considerar que áreas que não forem desapropriadas deixem de ser unidade de conservação’, complementa.”
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“Eberhardt afirmou que aprimorar o uso público dos parques nacionais também é uma preocupação do novo governo, ecoando o posicionamento do chefe, que em mais de uma ocasião defendeu o turismo como ‘fórmula para a preservação’.”[...]
“Para o veterinário, o uso público é uma forma de aproximar as unidades do cidadão. ‘Nada melhor que uma unidade que tenha um processo de integração com a sociedade para subir o nível de consciência ecológica do País. Sem isso não vamos mudar muita coisa’, diz, defendendo que esse é um esforço que deve ser feito. Inclusive no que se refere aos projetos de concessão à iniciativa privada de serviços, que ganhou força no final da gestão Temer.” [...]
“‘Ou vamos inscrever as unidades de conservação no cenário do País pelo reconhecimento público ou pelo reconhecimento científico’, diz.”

Por Giovana Girardi, Estadão, 31 dez. 2018

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