17 de abril de 2015

MAMANGAVAS - QUEM CONHECE ?





As mamangavas são maiores que as outras abelhas melíferas e sobrevivem também em regiões frias. 
Vivem em grupos menores e, enquanto a abelha rainha apenas põe ovos e só inicia uma colmeia ajudada por uma grande quantidade de operárias, a mamangava rainha estabelece sozinha a sua colmeia.
São abelhas relativamente grandes, a maioria medindo 2 cm de comprimento ou mais, geralmente pretas e amarelas, algumas com marcas laranjas ou brancas. 
As mamangabas são insetos muito comuns e polinizadoras importantes devido a suas línguas muito longas.



As abelhas cavadoras, como as mamangabas, parecem um pouco com as Nomadinae na forma do clípeo, das coxas anteriores e pela placa tergal no último segmento metassomático, mas são mais fortes e pilosas.


A subfamílía Apinae inclui tanto espécies parasitas quanto não parasitas. 
A maioria das não parasitas é de abelhas solitárias, mas algumas fazem ninhos de maneira comunitária. 
As abelhas cavadoras fazem os ninhos em buracos cavados no solo e as células são forradas com uma cera fina parecida com um verniz.
A maioria das mamangabas faz seus ninhos no solo, em um ninho de camundongo ou de pássaro abandonado ou em situação semelhante.



Nas colônias das mamangavas, algumas operárias também põem ovos não fecundados no final do verão, dos quais irão nascer machos. Ocasionalmente, asabelhas fazem o mesmo. As novas mamangavas rainhas e os machos deixam o ninho e voam para acasalar, e as fêmeas saem em busca de novas colônias depois de hibernarem.

Por ter de construir os alvéolos, botar os ovos e chocá-los (como uma ave) para ter sua primeira ninhada de operárias, uma construção complexa dificultaria muito o processo.

Seu ninho tem que ser simples e geralmente é construído numa toca abandonada de rato do mato ou num tufo de capim.

Quando voam fazem um zumbido forte.


Uma bola de capim pode ser o local ideal para moradia de uma variedade de pequenas criaturas. 
Construída e abandonada por ratos silvestres que aí criaram seus filhotes no ano anterior, na primavera seguinte seu morador provavelmente será uma mamangava rainha.


Poucos ninhos de segunda mão seriam tão adequados.

As mamangavas dificilmente picam. 
Apesar de serem grandes, são mansinhas, por isso é fácil de observar coletando o néctar e pólen das flores.

A rainha modifica o ninho para suas necessidades, forrando-o com grama e musgo e constrói uma concha de cera, onde coloca pólen e uma dúzia de ovos. Depois lacra a concha com cera e constrói um alvéolo na entrada do ninho para armazenar mel.

As larvas que saem dos ovos alimentam-se do pólen e do mel que a rainha introduz na concha através de um buraco.

As larvas transformam-se em pupas e três semanas depois, tornam-se operárias.

A rainha continua a comer e a construir conchas, mas, conforme a colônia vai crescendo, ela dedica cada vez mais tempo à postura de ovos.

No final do verão, o antigo ninho de ratos já tem centenas de mamangabas.


Nessa época, a rainha bota dois grupos especiais de ovos, que se tornarão zangões e rainhas; mas somente as rainhas jovens fecundadas sobreviverão para começar as novas colônias na primavera




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