17 de outubro de 2014

Empaer confere melhora na adubação e irrigação de pastagem após oficinas


As equipes dos escritórios locais da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) de Salto do Céu e Lambari D’Oeste verificaram in loco os resultados obtidos pelos produtores de duas propriedades rurais após as oficinas de bovinocultura de leite realizadas na região

As equipes dos escritórios locais da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) de Salto do Céu e Lambari D’Oeste verificaram in loco os resultados obtidos pelos produtores de duas propriedades rurais após as oficinas de bovinocultura de leite realizadas na região. 

O proprietário do Sítio Boa Esperança, Valtair Francisco Goulhart, mais seus dois filhos: Ozeas e Jhones de Lima Goulhart, da comunidade Santa Rosa, a 12 km de Salto do Céu, recebem orientação da Empaer em um projeto de piqueteamento, recomendação agronômica com adubação de pastagem previsto até para 2015. “Toda família atua na cadeia produtiva do leite. No primeiro torneio leiteiro que nós realizamos aqui em Salto, esses meninos, o Ozeas e o Jhones, ganharam em primeiro lugar com a vaca cafezinha que produziu 33 litros”, ressaltou o engenheiro agrônomo da Empaer, Ataíde de Campos Malheiros Neto.

Apesar de pequena, a propriedade familiar conta com ordenhadeira mecânica, tanque resfriador, trator, carreta e máquina própria de ração. “De 2 em 2 dias, o caminhão do laticínio busca nossa produção. Hoje nós temos 45 vacas em lactação produzindo cerca de 300 litros/dia e recebemos um real por litro de leite”, contou Ozeas Goulhart.

Já na propriedade de João Batista Fialho, também produtor de leite, a equipe da Empaer orientou a instalar um carneiro hidráulico caseiro, em um córrego que fica cerca de 2 km de distancia. “O carneiro hidráulico é uma alternativa barata, que resolveu o meu problema da falta de água no pasto, sem o uso de energia elétrica”, afirmou.

O engenheiro agrônomo da Empaer explicou como funciona o sistema caseiro. “Existe o carneiro industrial que custa entre mil a três mil reais dependendo do tamanho, nessa versão caseira nós gastamos apenas R$ 120,00. A água desce por um cano e a cada um metro de caída de captação de água, o sistema manda 10 metros pra cima. Aqui nós temos dois metros de caída até o carneiro que está bombeando a água a 25 metros de altura com mais ou menos 700 a 800 metros de cano. A água quando em contato com a válvula de sucção, passa pela válvula de retenção, que não deixa a água voltar e aí com a pressão da garrafa pet joga ela pra frente. É um sistema bem simples”, completou.

O próximo passo de João é instalar um reservatório, que garante o armazenamento da água sem desperdício.



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