18 de julho de 2014

Técnico visita aldeias indígenas para informar sobre crédito e habitação rural



O técnico agropecuário da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Valmir Ribeiro de França, começou nessa quarta feira (16.07), um levantamento nas aldeias indígenas Rikibatsa, Miky e Irantxe, localizadas no município de Brasnorte (579 km a Noroeste de Cuiabá), para verificar com as famílias a adesão ao crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) grupo B e do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR). A visita técnica vai percorrer as aldeias, informar sobre os programas e a previsão é concluir os trabalhos em 10 dias. 

Desde 2009, técnicos da Empaer atuam nas aldeias indígenas desenvolvendo projetos com a criação de peixes em tanques redes, extração da borracha em seringal nativo e apicultura. O projeto é financiado com recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e cria alternativas para uma agricultura sustentável. Os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) oferecidos pela Empaer têm como objetivo fortalecer a produção sustentável, a inserção nos mercados e na melhoria da qualidade de vida. 

Cada família tem uma roça de aproximadamente meio hectare e os técnicos da Empaer atendem 160 famílias indígenas. Conforme Valmir, com uma população de mais mil índios, o primeiro passo após o levantamento é a emissão da Declaração de Aptidão do Pronaf (DAP) instrumento de identificação do agricultror familiar para acessar o crédito rural. Segundo França, os índios têm conhecimento sobre agricultura, como cultivar e produzir. Para expandir a produção a linha de crédito do Pronaf tem recursos na ordem de R$ 4 mil. Dentro do PHNR são construídas casas específicas para as comunidades indígenas e levam em conta soluções de água, energia elétrica, esgoto sanitário e vias de acesso na aldeia. 

Após a visita às comunidades indígenas será realizada uma reunião com representantes da Funai (Fundação Nacional do Índio), Sindicato dos Produtores rurais, Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Mato Grosso) e Banco do Brasil para definir as estratégias de atendimentos nas aldeias 

Fonte: Rosana Persona ( jornalista da Empaer)

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