Edson Rodrigues/Secopa
Arena Pantanal: estádio terá "casa cheia" no jogo entre Chile e Austrália
LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
Cerca de 30 mil ingressos vendidos para a primeira partida da Copa do Mundo na Arena Pantanal, entre Chile e Austrália, na sexta-feira (13), tiveram como compradores torcedores de outros países e de fora de Mato Grosso.
A informação foi dada pelo governador Silval Barbosa (PMDB), na última segunda-feira (9), em reunião com jornalistas. As seleções entram em campo às 18h (horário local).
A expectativa do Governo do Estado é de que haja um grande número de turistas estrangeiros circulando pela Capital a partir desta quarta-feira (11), às vésperas do início do Mundial da Fifa no Brasil.
"No primeiro jogo, teremos 32 mil torcedores de fora do Estado. Desses, aproximadamente 25 mil são estrangeiros"Dentre os números divulgados até o momento, pelo menos 20 mil chilenos são esperados na Capital, distribuídos entre caravanas, ônibus fretados e aqueles que chegam no dia do jogo e que já possuem reservas fechadas em hotéis, pousadas ou casas alugadas.
“No primeiro jogo, teremos 32 mil torcedores de fora do Estado. Desses, aproximadamente 25 mil são estrangeiros. Isso se refere apenas ao público que comprou ingressos para o jogo. Ainda há aqueles outros que virão sem ingresso, apenas para acompanhar a sua seleção e ficar no entorno do estádio”, afirmou Silval.
O governador assinalou a necessidade de a população e dos veículos de comunicação aproveitarem a oportunidade do Mundial para apresentar as potencialidades do Estado.
“Essas milhares de pessoas que vão passar por aqui nos quatro jogos podem ser disseminadoras do que verão aqui, do potencial de turismo, da culinária”, disse.
"Lógico que não estamos ainda preparados, do ponto de vista de estrutura, para receber esse tanto de gente"“Mea culpa”
Silval reconheceu que o Estado “pecou” em alguns pontos do planejamento do Mundial, principalmente no que se refere à infraestrutura necessária para a realização do torneio.
Entre os problemas citados está a falta de leitos em número suficiente na rede hoteleira, o que obrigou o Governo a lançar mão de meios de hospedagem alternativa e, até mesmo, a disponibilização de campos de acampamento e escolas municiais para abrigar aos turistas.
“Lógico que não estamos ainda preparados, do ponto de vista de estrutura, para receber esse tanto de gente. Se você traz um Fórum Nacional representativo, uma grande convenção católica ou evangélica, você vê a falta de estrutura e de leitos”, disse.
No entanto, o governador salientou que “todos os cuidados foram tomados, previstos dentro de uma organização com as federações e as prefeituras”, e que tudo está sendo trabalhado para melhor receber a todos os que vierem à Capital.
“Mas, ainda assim, sabemos que alguns pontos devem ser mais bem atendidos, por serem mais críticos”, afirmou.
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